Os 3 piores erros que você pode cometer na gestão agrícola

Os 3 piores erros que você pode cometer na gestão agrícola

O agronegócio é um setor que cresce mais a cada ano. De acordo com o ministro
da Agricultura, Blairo Maggi, praticamente todo o crescimento do país em 2017 veio
do agronegócio. No ano de 2017 o resultado do PIB da agropecuária avançou
13% na comparação com 2016.
Mas mesmo com este crescimento acelerado, ainda existem erros primordiais na
gestão que impactam todo o negócio. Confira, a seguir, os principais fatores que
podem atrapalhar o sucesso da produção:
1- Não organizar dados e informações.
Um dos erros mais graves para a gestão agrícola – e também para outros negócios –
é justamente a falta de gestão. Quando se tem um grande fluxo de informações é
necessário analisar a evolução da produção, gastos e investimento.
Cada gestor vai escolher a melhor forma de organizar estes dados, seja por meio de
planilhas ou softwares de gestão. A decisão vai vir de acordo com a necessidade de
profissionalização e maturidade da empresa. As planilhas, mesmo sendo um passo
importante para esta organização, diminuem o tempo de ação e muitas vezes
fazem com que informações se percam na transcrição.
Já os softwares de gestão fazem com que todos os dados colhidos em campo
sejam transferidos em tempo real para o escritório. A atualização fica automática e a
tomada de decisão mais assertiva.
Mas independente da escolha de formato, organizar e registrar é tarefa essencial.
2- Tomar decisões por instinto.
Muitos produtores erram na hora de tomar decisões importantes por agirem por
intuição. A comparação safra a safra e o monitoramento da produção ajudam na
tomada de decisão, mostrando o panorama completo do negócio.
Um destes exemplo é a utilização de agrotóxicos. O Brasil é líder em consumo de
defensivos químicos! Estes produtos são uma ferramenta importante para
produtividade, isto é inegável, mas seu uso indiscriminado pode trazer muitos riscos.
Para não exceder nos defensivos o produtor pode fazer aplicações localizadas. Ele
monitora sua plantação por meio de mapas de calor e sistemas de controles de praga. Sabendo exatamente onde deve agir, ele reduz a quantidade de químicos utilizados. Deixa sua produção mais limpa e economiza ao final da safra.
3- Não capacitar a sua equipe.
O trabalhador que antes fazia colheita e plantio de forma manual, agora opera
máquinas e sistemas das mais altas tecnologias. Assim, a capacitação da mão de
obra é fundamental para promover a evolução do agronegócio, que lida
constantemente com a inovação. Não adianta investir nos melhores equipamentos e
soluções em tecnologia, se os usuários não souberem aproveitar todo seu potencial.
Quando o produtor escolhe utilizar uma nova ferramenta, deve levar em conta se o
seu parceiro tecnológico fará o treinamento de sua equipe, para capacitá-la na
utilização correta do produto. Também é importante poder contar com o serviço de
pós-venda, que irá solucionar futuras dúvidas sobre a ferramenta.
Viu só? Com gerenciamento, controle e equipe alinhados a produtividade aumenta e
o lucro só cresce.