21 de junho de 2021

Parlamentar cita falsas mortes ao atacar o setor aeroagrícola

Deputado petista Elvino Bohn Gass atribuiu falsamente mortes de crianças a um caso de deriva, alimentando ódio contra o agronegócio    

A empresa Aerotex Aviação Agrícola, de Rio Verde/GO, divulgou na última semana uma nota de repúdio a uma declaração do deputado federal Elvino Bohn Gass (PT/RS), onde o parlamentar se referiu falsamente a mortes de crianças em um incidente de deriva ocorrido em uma aplicação aérea em 2013. Na ocasião, uma aplicação feita por um avião da empresa acabou atingindo uma escola junto a uma lavoura de milho em um assentamento na localidade de Pontal dos Buritis, no interior do Município.

A fala de Bohn Gass foi durante uma live contra os agrotóxicos, onde mais uma vez a ferramenta aérea foi mencionada como símbolo de um discurso contra o agronegócio no País. Agora, com uma acusação completamente irresponsável e mentirosa contra o setor aeroagrícola.

Conforme o próprio Sindag acompanhou na época do acidente, a empresa agiu com total transparência, imediatamente repassando às autoridades de saúde todas as informações sobre o produto aplicado e acompanhou e apoiou todo o atendimento aos professores, funcionários e crianças. Também imediatamente divulgou uma nota explicando à comunidade e à imprensa o que havia ocorrido e as providências tomadas. Além disso, os próprios representantes da empresa ainda tomaram a iniciativa de procurar as autoridades para esclarecer os fatos.

ESFORÇOS SOCIOAMBIENTAIS 

A nota divulgada agora pela Aerotex (confira AQUI) lembrou que os próprios boletins médicos da época informam que os pacientes “foram atendidos e liberados sem queixas”. Além disso, os processos movidos pelo Ministério Público do Trabalho e Ministério Público do Meio Ambiente foram arquivados, pela conclusão de que o fato não causou danos às pessoas ou ao meio ambiente. Para completar, a Aerotex revisou todas os seus procedimentos operacionais e reforçou as rotinas de segurança e a capacitação permanente de seu pessoal. Além de ter implantado um programa permanente de responsabilidade socioambiental. Ou seja, todas as providências para que nunca mais ocorram falhas que coloquem pessoas ou o meio ambiente em risco.

Tanto que no ano seguinte se tornou uma das primeiras empresas aeroagrícolas do País a conseguir o grau máximo no programa Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS). O CAS é o primeiro (e até agora único) selo de qualidade ambiental da aviação agrícola, coordenado por três universidades públicas: as federais mineiras de Lavras (UFLa) e de Uberlândia (UFU) e a  Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). Também em 2014 a Aerotex recebeu o troféu Meio Biótico no 13º Prêmio Crea/GO de Meio Ambiente – por um projeto ambiental na Escola Ponte de Pedra, em Paraúna/GO.

Além disso, há pelo menos três temporadas a empresa mantém brigadas de incêndios para atender produtores do Sudoeste Goiano, onde parte dos recursos beneficiam diversas entidades sociais de Rio Verde. As ações da Aerotex também abrangem a abertura das instalações da empresa para turmas de estudantes e distribuição anual de cestas básicas para famílias carentes da cidade.

Ou seja, um histórico que deixa claro os esforços no aprimoramento da segurança e da aproximação e transparência com a sociedade. Muito distante a imagem que o parlamentar tentou suscitar sobre a empresa, em uma tentativa clara atribuir ideologicamente ao setor aeroagrícola uma falsa sensação que possa sustentar o discurso de ódio contra o agronegócio.

Lembrando ainda que a aviação agrícola é a única ferramenta para o trato de lavouras com regulamentação própria (e extensa). Além de ser altamente fiscalizável e com alto índice de segurança e eficiência – devido à fatores como a alta tecnologia embarcada e formação técnica exigida de boa parte da equipe em cada operação.

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