27 de agosto de 2021

Thiago Magalhães em entrevista sobre aviões x fogo na CBN Ribeirão Preto

Presidente do Sindag falou sobre a atuação da aviação agrícola no combate a incêndios em lavouras em reservas no interior paulista

“A situação está cinza. Em algumas regiões, avermelhadas, que é o caso de Ribeirão Preto”. A fala do comunicador Guilherme Nali deu o tom do tema que foi destaque na programação do Manhã CBN desta sexta-feira (27), que abordou a intensidade dos incêndios em áreas de preservação e lavouras na região. Ele e a jornalista Lis Canello entrevistaram o presidente do Sindag, Thiago Magalhães,  para saber como é a atuação da aviação agrícola nesses casos e como está sendo o trabalho no entorno do município. Especialmente em Morro Agudo, que é segundo município paulista a registrar mais focos de incêndios em agosto, com 55 ocorrências.

Clique AQUI para ouvir a entrevista no site da CBN Ribeirão Preto

Magalhães contou que a atuação do setor aeroagrícola contra as chamas em São Paulo vem aumentando bastante pela maior aposta do setor privado na ferramenta aérea que, além de auxiliar os bombeiros em áreas de reservas, vem trabalhando muito em conjunto com brigadistas de usinas sucroalcooleiras. Os comunicadores da CBN se interessaram bastante em saber (e apresentar para os ouvintes) sobre como é atuação dos pilotos nesse tipo de operação. O dirigente do Sindag destacou a importância do avião como uma ferramenta de reposta rápida para esse tipo de situação e o quanto ela é eficiente principalmente se ela for chamada rapidamente. Magalhães contou que o combate aéreo é feito em conjunto com as equipes de solo, abrindo caminho e resfriando o cenário para as brigadas, além de proteger o pessoal no chão.

O presidente também respondeu a perguntas sobre a comunicação entre bombeiros, brigadistas e aeronaves, um dos prontos cruciais para o sucesso das operações. Ele citou o exemplo de uma operação realizada tempos atrás em uma área de reserva ambiental, onde, antes de combater diretamente as chamas, se optou por criar uma “trilha molhada” para que os animais pudessem se refugiar junto ao lago de uma represa. “Os bombeiros coordenaram os lançamentos de água para que pudéssemos preparar esse caminho aos animais”.

Sobre a atual situação na região de Ribeirão Preto, Magalhães contou que a aeronaves agrícolas haviam atuado na quinta-feira em Morro Agudo e estavam nesta sexta de prontidão para algum eventual rescaldo. Além disso outras quatro aeronaves agrícolas permanecem de prontidão no município de Luis Antônio (a 53 quilômetros de Ribeirão Preto) para o caso de um pedido de ajuda dos bombeiros eu combatem o fogo na Estação Ecológica do Jataí.

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