23 de dezembro de 2019

Artigo sobre balanço e perspectivas do setor aeroagrícola é destaque no jornal Correio do Povo

O balanço do cenário aeroagrícola em 2019 e as perspectiva do setor para 2020, focadas principalmente na comunicação e na transparência, foram destaque no artigo do diretor-executivo do Sindag, Gabriel Colle, na página Rural do jornal Correio do Povo. O destaque voi na edição do domingo (22), de um dos mais antigos e mais importantes jornais do Rio Grande do Sul.

Confira a coluna na íntegra:

A sábia senhora gaúcha que voa e sabe que é preciso falar

Gabriel Colle – diretor-executivo do Sindag

Ainda neste mês, a Universidade de Cruz Alta (Unicruz) e o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag, com sede em Porto Alegre) devem lançar uma chamada de pesquisas para o 2º Fórum Científico da Aviação Agrícola, que vai ocorrer em julho de 2020. O encontro será dentro do Congresso da Aviação Agrícola do Brasil (ano que vem com abrangência latino-americana), na cidade paulista de Sertãozinho.

A ideia é premiar os melhores trabalhos acadêmicos de todo o Brasil sobre tecnologias de aplicação aérea. Uma das apostas do Sindag para aprimoramento da eficiência e, principalmente, divulgação da segurança do setor. Ação nascida no Fórum Científico deste ano, também ocorrido no Congresso aeroagrícola brasileiro – que, por sua vez, tornou-se em 2019 o maior evento do setor do mundo.

Na busca por ampliar o bom relacionamento e parcerias, o ano também fecha com o sindicato aeroagrícola tendo ganho assento no Câmara de Agricultura de Precisão do Ministério da Agricultura. Isso além de ter renovado a participação como signatário do Pacto Global da ONU e assinado o acordo com o Ministério Público gaúcho garantindo a segurança das operações na Área de Proteção Ambiental (APA) do Banhado Grande, entre outros feitos.

Agora, enquanto 2019 vai de boas, 2020 já tem sua (grande) lista de tarefas, com a comunicação seguindo entre as prioridades para uma das melhores e a segunda maior força aérea sobre lavouras do mundo. Aqui para o Estado, os planos incluem a realização de dias de campo, com simulações aéreas para mostrar à sociedade o quanto a aviação agrícola é precisa e segura. E o quanto ela está presente na vida de todos: das lavouras locais, em cada prato de arroz consumido pelos gaúchos. Do que vem de outros Estados, em cada peça de algodão vestida pelas pessoas e até na carne do churrasco, já que pastagens também são semeadas por aviões.

A lista de afazeres tem ainda a realização em Porto Alegre de um fórum sobre o uso de drones nas lavouras, já que ainda em janeiro o Ministério da Agricultura coloca em Consulta Pública uma legislação específica sobre o tema. No âmbito nacional, o Sindag deve lançar para suas 170 associadas (entre as 253 empresas existe no País) uma ferramenta digital de gestão, além de (para todas) um novo manual de boas práticas em tecnologia de aplicação aérea – mostrando que a saúde da empresa passa pelo seu compromisso com a reputação.

O Brasil possui cerca de 2,2 mil aeronaves agrícolas, mais de 420 delas no Rio Grande do Sul (segunda maior frota e berço nacional do setor, nascido em 1947, em Pelotas). Assim, aviação agrícola termina o ano como uma gaúcha de 72 anos ciente de que, para voar, além de muita sabedoria, é preciso também saber falar.

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