A importância do piloto na aviação agrícola

Piloto agrícola é como chamamos o aplicador aéreo agrícola. Nome esse seria mais correto, porque pilotar é o menor dos problemas durante uma operação. Do inglês, o crop duster deu lugar ao aerial applicator, no espanhol existe a palavra fumigador. Essa nomenclatura “mais correta” remete a essência do assunto em questão, não basta apenas decolar e lançar um produto sobre uma área, é preciso um grande trabalho e preparação para que isso aconteça de forma segura e eficiente.

O setor agrícola mais fiscalizado e preparado (se não o único) é o nosso. Para um piloto pousar na pista de uma fazenda e conversar com o produtor sobre a aplicação a ser feita, ele passou por um longo caminho, muitas vezes discriminado e desmerecido logo de cara. Existem maus pilotos sim, para isso os bons devem incentivar as fiscalizações que só servem em prol deles.

Além de estar bem preparado, o piloto precisa de um ambiente favorável para embarcar na aeronave e realizar o serviço conforme planejado, ter em mente somente o objetivo a ser atingido. O planejamento incluí condições climáticas, localização e obstáculos da área, dosagem e calibragem das cargas, documentação dos produtos, deriva, rendimentos, dentre as principais, sem contar a pilotagem.

Esses pontos que tornam nossa atividade complexa e arriscada. Muitas vezes o cálculo de retorno no investimento sobre a aplicação aérea é mau feito ou nem é feito, já sendo julgada como ruim de antemão. Aos amigos produtores que encaram um avanço tecnológico cada vez maior e mais rápido, já se perguntaram o que a aviação agrícola pode fazer por sua lavoura?