16 de outubro de 2021

Mapa autoriza abertura dos CEAA para 54 modalidades de técnicos agrícolas

Decisão do órgão reconheceu nesta semana resoluções emitidas pelo CFTA ampliando o leque de profissionais que podem receber a formação complementar e serem contratados como executores pelos operadores aeroagrícolas

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou nesta semana o aceite à decisão do Conselho Federal dos Técnicos Agrícolas (CFTA), referendando a lista de 54 modalidades de cursos técnicos considerados com as mesmas prerrogativas de Técnicos Agrícolas. Na prática, a decisão também garante a participação em Cursos de Executores em Aviação Agrícola (CEAA), por exemplo, de técnicos em Agrimensura, Agroecologia, Agronegócio, Cooperativismo, Hidrologia, em Paisagismo e outras e 48 modalidades (confira AQUI a lista). E abre suas portas para atuação no setor aeroagrícola. A manifestação do Mapa foi em resposta a um ofício da assessora aeroagrícola e coordenadora do Sistema de Informação da Aviação Agrícola (Sisvag) do Sindag, Cléria Mossmann, pedindo que o órgão oficializasse sua posição sobre a questão.

Confira AQUI as resoluções do CFTA e os ofícios do Sindag e Mapa

Antes disso, Cléria havia consultado o CFTA no dia 21 de setembro, sobre a equivalência das prerrogativas profissionais. O órgão, em resposta no dia seguinte, destacou a publicação das Resoluções nº 32 e 34, emitidas em maio deste ano pelo órgão. A primeira referendando a tabela de modalidades profissionais consideradas Técnicos Agrícolas e a segunda estabelecendo os requisitos para que esses profissionais, depois de terem cursado o CEAA, requererem junto ao CFTA o reconhecimento da habilitação como executores em aviação agrícola.

A partir daí, a coordenadora do Sisvag oficiou ao Mapa, onde o tema foi tratado primeiro pela chefe da Divisão de Aviação Agrícola (DAA) do órgão, Uéllen Lisoski Duarte Colatto. Esta, por sua vez, ainda em setembro se manifestou favorável ao aceite dos cursos constantes na listagem do CFTA e sugeriu repassar Resolução do Conselho às Superintendências do Mapa nos Estados (responsáveis pela homologação dos cursos de aviação agrícola e emissão dos respectivos certificados), para conhecimento. Nesta quarta-feira, foi a vez do coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins do Ministério da Agricultura, Bruno Cavalheiro Breitenbach, ratificar a decisão, fechando a questão.

Para a consultora do Sisvag, a decisão do CFTA, ratificada pelo Mapa, ampliando o alcance da formação de executores beneficia o setor aeroagrícola. “Essa ampliação do leque de profissionais que a partir de agora podem atender a demanda da aviação agrícola é extremamente bem-vinda. Visto a atividade vem crescendo muito e a falta de executores já era sentida pelos operadores do setor”, destaca.

Confira abaixo o áudio do comentário de Cléria sobre o tema:

 

Com a decisão do CFTA, 54 modalidades de técnicos que atuam no setor agrícola agora podem ingressar nas turmas de formação de executores em aviação agrícola

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