31 de janeiro de 2021

CropLife e Abag esclarecem e rebatem dados de reportagem sobre defensivos

A CropLife Brasil e a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) divulgaram nota esclarecendo e complementando informações mencionadas em reportagem veiculada na edição do Jornal Nacional da última quarta-feira (27), abordando o suposto recorde de liberação de agrotóxicos e componentes industriais para uso na agricultura brasileira em 2020. Segundo as entidades, a iniciativa foi tomada devido ao risco de que algumas imprecisões na matéria poderiam comprometer o entendimento do público.

Por exemplo, o fato da matéria não ter citado que, entre os 493 novos registros de produtos em 2020, 95 deles são biológicos e 172 são produtos técnicos (que não chegam31 ao campo). Além dos 226 genéricos – neste caso reforçando e complementando o que havia sido declarado pelo Ministério da Agricultura na reportagem.

 Confira a nota completa clicando AQUI

O documento também aponta um deslise grave: ao contrário do que diz a reportagem, os princípios ativos Tolfenpirade e o Piroxasulfone não foram proibidos em 2009 na Comunidade Europeia. O que ocorre é que eles nunca foram submetidos à aprovação no bloco, simplesmente porque não são necessários à agricultura local.  Para ilustrar como isso funciona, as entidades lembram que, por exemplo, Portugal possui 23 defensivos registrados para cultivo de oliveiras que não são permitidos no Brasil – mas não porque foram banidos em nosso País: simplesmente porque aqui não há uma produção de olivas que justificasse seu pedido registro pelos fabricantes.

A nota lembra ainda que, em termos de quantidade de uso defensivos por hectare, o Brasil é superado de longe por países como Itália, França, Estados Unidos, Austrália e Argentina. Ou seja, nossa agricultura é mais eficiente, racional e segura no uso de tais produtos.

 

Comments

wonderful comments!