Diretor Gabriel Colle representa o Sindag participou na nova câmara do Mapa sobe carbono e a aviação agrícola segue renovada na agenda do Instituto Pensar Agro para 2024

A inauguração da Câmara Temática AgroCarbono Sustentável do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) esteve na agenda do Sindag na última semana em  Brasília. A solenidade foi na terça-feira (28), na sede do Mapa. Além do grupo que nasce tendo a entidade aeroagrícola entre seus 44 membros, o diretor-executivo Gabri

ALAN RICK: visita ao presidente da Comissão de Agricultura do Senado teve convite para evento no Acre e entrega da revista AvAg sobre a campanha contra mitos sobre o setor aeroagrícola

el Colle também representou o sindicato empresarial na  assembleia geral mensal do Instituto Pensar Agro (Ipa), no mesmo dia, e ainda acompanhou a reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

O dirigente aeroagrícola teve ainda agenda no Congresso Nacional, onde conversou com o presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, Alan Rick (União/AC). Neste caso, agradecendo ao parlamentar pela aprovação da realização, ano que vem, da audiência pública sobre o setor aeroagrícola, solicitada pelo senador Luis Carlos Heinze (PP/RS). “ Também convidamos o senador Alan Rick para fazer a abertura do Seminário sobre Aplicações aéreas, que estamos articulado para 2024 no Acre (Estado do senador)”, explica Colle e o Rick vai fazer abertura. Convite que, segundo o dirigente, já teve aceite do parlamentar.

CENIPA

O roteiro de Colle na capital federal, na última semana, teve ainda a solenidade de entrega de entrega do prêmio de Destaque do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer) – na sede do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Entre os agraciados deste ano, estão Colle e o diretor operacional do Sindag, Cláudio Júnior Oliveira – que está nos Estados Unidos e receberá o prêmio após seu retorno. A distinção conferida anualmente a quem se destaca na disseminação da cultura de segurança e fortalece a prevenção de acidentes aeronáuticos no Brasil. No caso dos dirigentes do Sindag, capitaneando iniciativas como as Academias Brasileiras de Segurança de Voo Aeroagrícola e de Segurança na Manutenção (promovidas pelo Sindag).

RECONHECIMENTO: Gabriel Colle, na foto com o coronel aviador Carlos Henrique Baldin (Cenipa), foi um dos agraciados com prêmio Destaque Sipaer 2023

CÂMARA AGROCARBONO

No caso da Câmara AgroCarbono do Mapa, ela será dividida em quatro grupos de trabalho e as estratégias para diminuir a pegada de carbono no setor estão entre as prioridades do Ministério para 2024. “Assim como já estava na agenda do setor aeroagrícola”, assinala o diretor do Sindag. Por conta disso, aliás, o tema já havia sido incluído no esboço da programação do Congresso da Aviação Agrícola do Brasil 2024 (que ocorrerá em agosto, no Mato Grosso).

No caso da agenda do Mapa, além do Sindag e produtores rurais, o novo grupo temático conta com entidades financeiras, certificadores, auditores, agtechs, reguladores, academia e entidades envolvidas com o tema da sustentabilidade das cadeias produtivas do agronegócio. A agenda da AgroCarbono já tem prevista para janeiro um workshop em Brasília com as entidades reguladoras, a fim de ouvir como o tema está sendo tratado nos ministérios da Agricultura e Pecuária; Fazenda; Desenvolvimento, Industria, Comércio e Serviços e de; Meio Ambiente e Mudanças do Clima, além da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Paralelamente, de acordo com Colle, o Sindag e o Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag) iniciam o tema de casa no sentido de reunir informações sobre o tema, dados quem podem ser validados e linhas que podem ser trabalhadas no setor.

CARBONO: dirigente do Sindag marcou presença na abertura dos trabalhos da nova Câmara Temática do Mapa com participação direta da entidade aeroagrícola

Enquanto isso, uma informação que vem do setor aeroagrícola dos Estados Unidos (que lidera o ranking de aeronaves no segmento, seguido do Brasil) já dá uma ideia de dados que devem ser tabulados por aqui: conforme a Associação Nacional de Aviação Agrícola de lá (NAAA, na sigla em inglês) os operadores aeroagrícolas estadunidenses ajudam a sequestrar anualmente 1,9 milhões de toneladas métricas de CO2 equivalente. Isso porque  semeiam a cada temporada 1,5 milhão de hectares de culturas de cobertura. O que, de acordo com a Agência de Proteção Ambiental do país (EPA), equivaleria a retirar das estradas aproximadamente 412 mil carros com motores de combustão de carbono a cada ano.

IPA E FPA

Na assembleia mensal do Ipa, na terça, destaque para a participação do senador Rogério Marinho (PL/RN) fazendo um balanço do ano no Legislativo Federal, abordando também os desafios no cenário político para 2024. Destaque aí para a polarização ainda forte no País e que tende a se acentuar no ano que vem, por conta das eleições municipais. “Na assembleia, aproveitamos para reforçar e fazer constar novamente em ata a necessidade de reforço nas estratégias de comunicação para valorizar e desmistificar a atividade aeroagrícola”, sublinha Colle.

Logo em seguida, da reunião-almoço semanal da Frente Parlamentar da Agropecuária, a ênfase foi sobe a pauta verde no Congresso Nacional. Abrangendo medidas para estimular o uso de combustíveis sustentáveis no setor de transporte, bem como instalação de usinas eólicas offshores (em alto mar) e Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten). “Além do mercado de carbono – a grande pauta do momento e que abrange, por exemplo, a possibilidade de vantagens no Plano Safra do ano que vem para quem estiver inserido no tema”, assinala Colle.