Iniciativa é promovida pela Aiba começou na segunda-feira, com a parte teórica no auditório da Fundação Bahia, em Luís Eduardo Magalhães, e segue até amanhã, com prática na Fazenda Agronol

Começou na segunda-feria (15) e segue até esta quinta (18), no Oeste baiano, o curso Capacitação de Pilotos Agrícolas em Combate Aéreo a Incêndios em Campos e Florestas. A programação teve início com a parte teórica no auditório da Fundação Bahia – no complexo da Bahia Farm Show, em Luís Eduardo Magalhães. Até amanhã, os alunos realizam a etapa prática na sede da Fazenda Agronol. A promoção é da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), por meio do programa Agroplus. A iniciativa tem ainda a parceria do Programa para o Desenvolvimento da Agropecuária (Prodeagro) e do Centro de Apoio Regularização Ambiental da propriedade rural.

TEORIA: primeira parte do curso teve fundamentos essenciais para operações contra as chamas…

Com uma carga horária de 30 horas, o aprendizado é voltado especialmente para pilotos agrícolas. As aulas são ministradas pela especialista em aviação agrícola Mônica Maria Sarmento e Souza – do Ministério da Agricultura. Com formação em Aviação de Combate a Incêndios em Campos e Florestas pelo British Columbia Forest Service/Canadá; pela Junta de Andaluzia/Espanha e Governo do Chile, ela é uma das mais importantes autoridades do País nesse tipo de operação.

Junto com Mônica, a dupla de instrutores tem ainda o piloto e empresário Sepe Tiaraju Diniz Barradas – um dos mais experientes profissionais do País no comando de aeronaves em combate a chamas. Aliás, segundo a Aiba, o curso teve diversas aeronaves inscritas para a capacitação (modelos Air Tractor, Thrush e Ipanema), o que faz da programação o maior curso desse tipo realizado no Oeste Baiano. E que deve resultar na formação de uma brigada aérea de incêndio para atender os produtores da região.

A parte teórica abrangeu fatores como o comportamento do fogo – como as condições meteorológicas, tipo do terreno e vegetação, além de agentes extintores e a eficiência das aeronaves. Já a parte prática engloba desde a aproximação das chamas e a coordenação com a equipe de solo até a fonia no sistema de rádio da operação.

… que já iniciou também a etapa prática, em um circuito onde os pilotos simulam todas as fases de um voo de ataque a chamas – fotos: Ascom Aiba