18 de dezembro de 2020

Faep se torna a 11ª entidade a integrar a Rede Brasil Institucional Aeroagrícola

Iniciativa lançada em agosto já conta com a participação também de universidades, representantes das indústrias de defensivos, de aviões e sucroenergéticas, entre outras instituições

A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) se tornou na última semana a 11ª entidade a aderir à Rede Brasil Institucional Aeroagrícola. Além de fortalecer as ações para desenvolver a aviação agrícola e promover as boas práticas no campo, a entrada da Faep na Rede Brasil consolida uma relação que vinha se intensificando nos últimos quatro anos cm o Sindag. Período em que a instituição paranaense tem sido parceira do sindicato aeroagrícola em encontros com operadores aeroagrícolas (sobre boas práticas, cenários da agricultura no Estado e outros temas), em debates sobre o uso de defensivos – buscando eliminar mitos sobre o setor aeroagrícola, além de encontros técnicos ou de aproximação com autoridades e com a sociedade. Sem falar no lançamento nacional, em uma reunião da Faep em 2018, do resultado da pesquisa sobre o papel da ferramenta aérea na produtividade de lavouras essenciais para a balança comercial do País – veja mais nas páginas 22 e 23 da Edição 1 da revista Aviação Agrícola.

Entidade paranaense já havia sediado, em 2018, o lançamento dos resultados de uma pesquisa nacional sobre importância da aviação agrícola para a balança comercial do agro

A Rede Brasil foi criada em agosto, durante as comemorações dos 73 anos da aviação agrícola no Brasil. Ela está aberta a instituições ligadas direta ou indiretamente à aviação agrícola – entidades do agronegócio, da aviação, órgãos de pesquisa e outros. Seus objetivos incluem também melhorar a comunicação do setor aeroagrícola com a sociedade. Isso com foco na transparência das ações em campo e na promoção eficiência, segurança ambiental e operacional ferramenta aérea. A iniciativa já conta com a participação de universidades, representantes das indústrias de defensivos, de aviões e sucroalcooleira, além de prestadores de serviços para o setor (confira AQUI).

AÇÕES

O Termo de Cooperação da Rede Brasil Institucional Aeroagrícola prevê desde campanhas para promover o setor e projetos de incentivo à atividade aeroagrícola até formação grupos de trabalho para solução de desafios do mercado. “Queremos que mais produtores rurais percebam as vantagens de contar com o trato aéreo de suas lavouras, mas também entendam as obrigações legais da ferramenta e o quanto o foco em boas práticas é vantajoso para todos. Além disso, agora que consolidamos boa parte das ações junto aos empresários aeroagrícolas, queremos chegar também nos operadores privados (produtores que têm seus próprios aviões)”, assinala o diretor-executivo do sindicato aeroagrícola, Gabriel Colle.

O Brasil tem a segunda maior aviação agrícola do mundo, com cerca de 2,3 mil aeronaves, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A expectativa do Sindag é de que o setor deva registrar neste ano um crescimento de até 3% em sua frota. No ranking entre os Estados, o Paraná ocupa a quinta posição, tendo registrado uma frota de 141 aeronaves no final de 2019.

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