Iniciativa que começou a ser implantada em 2018 e este ano contou com reforço da aviação agrícola foi um dos destaques no Conferência da Onu sobre o Clima, que termina na sexta-feira (12)

O Brasil apresentou na última sexta-feira (5), na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (Cop26), em Glasgow, na Escócia, o projeto de implantação de bases aéreas para combate a incêndios reservas naturais do País. A Cop26 começou no dia 1º e segue até a próxima sexta-feira (12) e a iniciativa brasileira é baseada na experiência do Estado do Mato Grosso, que se tornou um polo de estrutura e tecnologias para operações contra as chamas na Amazônia e no Pantanal. O início foi com a inauguração, em fevereiro de 2018, do Hangar do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e Grupo de Aviação Bombeiro Militar (GAvBM) em Sorriso (a 400 km de Cuiabá), no Mato Grosso. A estrutura foi construída com recursos do Fundo Amazônico e o Estado investiu na época cerca de R$ 30 milhões na compra de aeronaves (dois Air Tractor 802F) e equipamentos.

Este ano, as operações contra incêndios e desmatamento ilegal tiveram o reforço das bases montadas em Santo Antônio de Leverger (35 km de Cuiabá) e Água Boa (730 km da capital) – que operaram a partir de um investimento de R$ 73 milhões do Estado. O recurso foi investido também na aquisição de em equipamentos, viaturas e helicóptero. “Locamos aviões agrícolas, temos helicópteros, formação e capacitação de brigadas em propriedades rurais, juntamente com os municípios”, destacou o deputado estadual Ederson Ederson Dal Molin (PSC), em entrevista ao Canal Rural em Glasgow (confira abaixo).

Coordenador da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Dal Molin adiantou que uma nova base de combate a incêndios deve ser implantada no ano que vem em Cáceres (210 km a oeste de Cuiabá).