24 de abril de 2023

Palestra do Sindag lança olhar sobre mercado de drones agrícolas em evento no PR

Encontro promovido pela AEAPR-Curitiba discutiu diversos aspectos da tecnologia de equipamentos não tripulados, com apresentação também de associada da entidade aeroagrícola

O mercado de drones no mundo cresce 13,8% anualmente e os equipamentos agrícolas já representam 5,5% desse setor. No Brasil, os aparelhos para o trato de lavouras já dividem espaço no mercado (no mínimo) de igual para igual com a frota de mais de 2,4 mil aeronaves agrícolas tripuladas. E com muito campo para crescer com a expansão da ferramenta de precisão em lavouras como florestas e na fruticultura, além de substituir equipamentos terrestres (como os pulverizadores costais) em pequenas propriedades. E dentro dos próprios sistemas da chamada Agricultura 5.0.

Confira abaixo (após este texto) o vídeo com a íntegra da palestra

Esses foram pontos abordados pelo diretor do operacional do Sindag, Cláudio Júnior Oliveira, no evento Drones: Tecnologia e Aplicações 2023, promovido pela Associação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná – Curitiba (AEAPR-Curitiba). A programação (com atividade presenciais e online) foi na quarta-feira (19), na sede da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

O evento teve o Sindag como um de seus apoiadores, junto com outras nove entidades, bem como o patrocínio do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). Além disso, a programação de palestras contou ainda com a apresentação do empresário Rodrigo Husadel Gomes, da Sagris Soluções Agrícolas em Controle de Pragas (associada ao sindicato aeroagrícola). A fala de Gomes foi sobre Como evitar derivas nas aplicações com drones – clique AQUI para acessar o vídeo da apresentação da Sagris.

CENÁRIO

Intitulada Setor Aeroagrícola do Brasil – Tecnologia Aérea pela Sustentabilidade com Aviões, Helicópteros e Drones Agrícolas, a fala de Oliveira abordou aspectos técnicos e legais sobre as também chamadas aeronaves remotamente tripuladas (RPAs, na sigla em inglês citada na legislação). Destacando a mudança na regulamentação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que começa a valer a partir de 3 de maio. Além do regramento da ferramenta junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e diversos outros pontos. Além de responder perguntas do público.

O dirigente do sindicato aeroagrícola também mostrou dados sobre a frota aeroagrícola – incluindo aviões e helicópteros convencionais, seu crescimento e toda a sua legislação. Além de esmiuçar programas de melhoria contínua mantidos pela entidade junto com o Ibravag (em especial, o BPA Brasil) e diversos aspectos que garante a segurança e eficiência das ferramentas aéreas em campo.  E o porquê delas serem tão necessárias para a agricultura brasileira aumentar sua produção sem colocar em risco reservas naturais e outras áreas ambientalmente sensíveis. Além de proteger as próprias reservas contra incêndios, entre outros predicados.

Confira a íntegra da apresentação de Oliveira

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