26 de novembro de 2024
Pesquisa da UnB sobre pulverização aérea em destaque no Hora da Prosa
Pesquisa da UnB divulgada na última semana sobre a segurança das aplicações aéreas foi o tema da entrevista de Cláudio Correa com o professor Álvaro de Souza
O estudo Deriva e Faixa de Segurança na Pulverização Aeroagrícola, realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Brasília (UnB), foi tema do quadro Hora da Prosa do sábado (23), na rádio CBN Grandes Lagos. Para isso, a entrevista comandada pelo jornalista Cláudio Correa foi com o professor Álvaro Nogueira de Souza, que coordenou a pesquisa divulgada na última semana. O estudo havia sido divulgado ao vivo via internet e pode ser acessado clicando AQUI.
Confira no final do texto a íntegra da entrevista
O professor explicou que a pesquisa havia sido proposta pelo Sindag, a partir de uma base de dados com 400 conjuntos de dados de testes de deposição feitos em 14 Estados entre 2018 e 2023. Ensaios esses realizados por empresas especializadas que fazem auditorias técnicas para as aplicações em campo. Um trabalho auditável, cada vez mais buscado por produtores rurais ou por empresas de aviação agrícola, para atestar a precisão das aplicações. E que serve justamente para atestar que produto está chegando na dose certa e sem perdas onde tem que atuar.
Com isso, os pesquisadores ligados ao do Núcleo de Estudo em Atividades Aeroagrícolas da UnB (Neaagri) trabalharam com um modelo matemático próprio para avaliar todo o banco de dados. E a conclusão foi de que a deriva média nas aplicações foi de 20 metros (com uma máxima de 45 metros). Bem abaixo das faixas de 205 metros e 500 metros previstas há 17 anos na legislação brasileira. No caso uma estimativa que na época não teve base científica, como não acompanhou a evolução da aviação agrícola nessas quase duas décadas.
O próximo passo é um novo Estudo, com pesquisados acompanhando a atividade de safra em todo o País. Coletar dados específico para a deriva. Isso em diversos tipos de lavouras e avaliando diversos produtos. Para não só refinar os dados, mas se chegar a um modelo que possa prever exatamente o risco de deriva em cada aplicação.