12 de setembro de 2022

Sindag na Estrada chega à 86ª edição

Cerca de 60 profissionais do setor participaram das apresentações e discussões realizadas em Orlândia/SP, abordando desafios e oportunidades do mercado aeroagrícola

O crescimento da aviação agrícola brasileira – especialmente no segmento de aeronaves turboélices, a inflação do setor, além da legalização das novas empresas de drones agrícolas que surgem no mercado. Esses foram alguns destaques nas discussões do 86º Sindag na Estrada, ocorrido na última semana em Orlândia, no interior paulista. O encontro teve a palestra do diretor operacional do sindicato aeroagrícola, Cláudio Júnior Oliveira, além das apresentações do consultor de negócios sênior da empresa de drones XMobots, João Paulo Pedroso da Silva, e do consultor Agadir Mossmann (da Mossmann Assessoria e Consultoria Aeroagrícola).

Com o tema Desafios e Oportunidades no Setor Aeroagrícola, o evento foi na terça-feira (6) pela manhã, na base da empresa Tangará Aviação Agrícola. Oliveira falou sobre cenários e tendências do mercado aeroagrícola e as ações do programa Boas Prática Aeroagrícolas (BPA Brasil) – que é uma parceria entre o Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag) e o Sebrae Nacional, com apoio do Sindag e outra entidades. Já Pedroso abordou as novidades e tendências no segmento das aeronaves remotas e Mossmann destacou os requisitos e documentos necessários para operações aeroagrícolas (remotas ou tripuladas) junto ao Ministério da Agricultura, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e outros órgãos.   

IMPORTÂNCIA

“O público foi bastante participativo”, comentou Oliveira, sobre o interesse quanto aos temas abordados. O diretor do Sindag destacou também a principais lavouras atendidas atualmente pela aviação agrícola e, quanto aos desafios do setor, ficou claro o peso das inflações brasileira e norte-americana sobre o segmento. Neste caso, ponto positivo para o índice da Inflação da Aviação Agrícola (Iavag), que deu transparência e segurança para os operadores negociarem o preço de seus serviços junto aos contratantes. Segundo o índice, a inflação sobre o setor bateu os 29% entre 30 de junho de 2021 e o mesmo mês em 2022.

No caso dos drones, além das oportunidades e avanços da ferramenta – inclusive agregada a frotas de aeronaves convencionais, ficou claro a preocupação dos empresários com o crescimento ordenado do segmento. Principalmente com a legalidade das novas empresas que surgem oferecendo serviços com a ferramenta em lavouras. Fator que no último mês também foi incluído no rol de metas do planejamento estratégico da aviação agrícola para 2023/2025.

Oliveira também lembrou o grande impulso que a demanda pelos serviços aéreas tem gerado na aquisição de aeronaves, principalmente os aviões turboélices. Segmento que hoje representa 22,45% das mais de 2,4 mil aeronaves da frota aeroagrícola nacionalíndice que que era apenas 3,39% há 10 anos. E a tal ponto que novas encomendas de aviões agrícolas turbo para o País, só com entrega em 2025.

Sobre o BPA Brasil, o diretor do Sindag destacou o salto de qualidade e competitividade que o setor aeroagrícola deve ganhar com o projeto. Reforçando também a importância da iniciativa para a conquista de confiança da sociedade na segurança e importância da ferramenta aérea para o País.

Aliás, o Sindag na Estrada em Orlândia integrou ainda as ações do programa Boas Práticas Aeroagrícolas (BPA), e a programação local dos Cursos Técnicos de Executores e Coordenadores em Aviação Agrícola (CEAA e CCAA) promovidos pela Mossmann Consultoria – que ocorreram de segunda até a sexta-feira, dia 9. Com isso, ao todo mais 60 pessoas estiveram no encontro, que foi das 8 horas até perto do meio-dia – em torno de 20 operadores e profissionais do setor, mais cerca de 40 agrônomos e técnicos nas turmas da Mossmann.

PÚBLICO: encontro na base da Tangará teve mais de 60 pessoas…

…em palestras sobre tendências e oportunidades do mercado, além de ações e projetos das entidades aeroagrícolas e suas parcerias

 

 

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