Evento começa nesta terça-feira e segue até quinta, em Sertãozinho/SP, reunindo autoridades, pesquisadores e os profissionais da segunda maior aviação agrícola do planeta para perspectivas e desafios do setor e conferirem produtos, serviços e novidades tecnológicas

Tudo pronto para a edição 2023 do maior encontro aeroagrícola do Brasil, que começa na manhã desta terça-feira (dia 18), em Sertãozinho, no interior paulista. Até a próxima quinta (dia 20), o evento deve reunir no pavilhão do Centro de Eventos Zanini centenas de empresários, pilotos, agrônomos técnicos que atuam no setor em todo o País. Isso além de produtores rurais, pesquisadores, autoridades governamentais e outros profissionais ligados ao setor.

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Todos discutindo os cenários e perspectivas da atividade, bem como buscando novidades em aprimoramento profissional e gestão. O que, por sua vez, passa pelas palestras, cursos e reuniões que se revezarão nos dois auditórios secundários e na Arena Multiuso do Congresso. Além da mostra de aviões, drones e as últimas novidades em tecnologias embarcadas, bem como os espaços onde os visitantes poderão conferir o simulador de voo do Parque Tecnológico de São José dos Campos (PqTec), o Espaço Kids do Instituto Asas da Esperança, o artesanato local no estando do Município e outras atrações.

Sem falar na mostra de drones e aeronaves, com voos que ocorrerão nos três dias de evento, na parte externa do pavilhão (confira no vídeo). E no Congresso Científico, que este ano tem o recorde de 12 pesquisas acadêmicas disputando a premiação. Trabalhos, aliás, que serão apresentados no primeiro dia do Congresso e com os vencedores sendo definidos até a quinta-feira.

MOMENTO DE DECISÃO

O Congresso AvAg é restrito ao público da aviação e do agro ne ocorre nesta época justamente por ser um período de entressafra na maior parte do País. O permite aos profissionais aproveitarem a parada (ou ao menos a diminuição no ritmo) do trabalho em campo para se atualizarem. Este ano, aliás, com muito o que conversar, especialmente por um dilema que tem a ver, na verdade, com o futuro do próprio agro. De um lado, a demanda por aeronaves e drones (setor, aliás, que tem crescido exponencialmente) para garantir produtividade e sustentabilidade na lavoura.

De outro, pelo peso do debate político baseado em mitos sobre o setor, que tem se acirrado no Brasil (também exponencialmente) no Brasil – preocupando desde os profissionais na lavoura até agricultores, desenvolvedores de tecnologias e própria indústria. “É o momento do nosso reencontro anual e também a oportunidade de alinharmos nossas estratégias e ações para mostrarmos a segurança e a importância da aviação agrícola”, assinala a presidente do Sindag, Hoana Almeida Santos.

Lembrando que o Brasil tem a segunda maior e uma das melhores aviações agrícolas do planeta, que atua tanto no trato de lavouras (aplicando defensivos químicos, biológicos ou fertilizantes), quanto na semeadura de campos e pastagens. Sem falar no combate a incêndios em reservas ambientais e lavouras – em operações eu se repetem todos os anos.