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Inscrições abertas para o Curso de Atualização de Pilotos

Primeira turma da etapa 2024 será em abril, no oeste baiano, abrangendo matérias técnicas, projetos de carreira e ações de bem-estar para os profissionais

O Curso de Atualização de Pilotos Agrícolas está com inscrições abertas para a primeira turma da etapa 2024, marcada para os dias 9 a 11 de abril, na Bahia. A programação ocorrerá no Centro de Treinamento da Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa), em Luís Eduardo Magalhães. O currículo abrange desde Comportamento e saúde (questões psicológicas e físicas) e Projetos de Vida, passando por Tecnologias de aplicação (produtos, culturas e técnicas) até Equipamentos (funcionamento do DGPS). Passando também por assuntos como Finanças pessoais e Planejamento da carreira e outros temas.

Para Valores e inscrições, clique AQUI..

…e confira o vídeo sobre o curso no Instagram do Ibravag

A promoção é do programa Boas Práticas Aeroagrícolas (BPA Brasil) – por sua vez uma ação do Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional), com apoio do Sindag, CropLife Brasil e Abapa. O projeto começou n ano passado e, segundo a diretora operacional do Ibravag, Michele Fanezzi, tem o objetivo não só de aprimorar a segurança nas operações em campo, como também promover a melhoria contínua da qualidade de vida dos profissionais. “Por isso o curso é uma ação permanente, com currículo atualizado a cada temporada”, completa.

Na primeira rodada, em 2023, foram três turmas: em julho em Orlândia/SP e, em outubro, Catalão/GO e Luís Eduardo Magalhães. Nestas, abrangendo cerca de 80 profissionais. A meta do Ibravag é levar o treinamento a todo o Brasil.   

ETAPA 2024: ação contínua do BPA reúne qualidade de vida, planejamento da carreira, segurança e tecnologias – foto: Castor Becker Júnior/C5 NewsPress

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MBA aeroagrícola em entrevista no Conexão Rural

Expectativas para a quarta turma do curso, único do tipo no mundo, foram a tônica na entrevista do sábado (2) no quadro Nas Asas da Aviação Agrícola

As expectativas para a quarta turma do MBA em Gestão, Inovação e Sustentabilidade Aeroagrícola (que tem inscrições abertas) foram o tema central da entrevista do diretor operacional do Sindag, Cláudio Júnior Oliveira, no Conexão Rural desse sábado (2). No bate-papo do quadro nas Asas da Aviação Agrícola, o dirigente conversou com o comunicador Alex Soares sobre a importância do projeto, que já formou 85 alunos desde sua estreia, em abril de 2021. E cujas aulas turma de agora começam em abril.

Confira abaixo o vídeo com a íntegra da entrevista

Oliveira destacou o fato da iniciativa do Sindag ser a única pós-graduação desse tipo voltada especificamente para o setor aeroagrícola. Com um aprendizado que abrange visão estratégicas de negócios, finanças, pessoas e processos. Englobando ainda transformação digital, documentação e outros pontos para sustentabilidade econômica, social e ambiental das operações de empresas de aviação agrícola (com aeronaves tripuladas e drones). Capacitando o planejamento do curso ao longo prazo e abrangendo ainda a sucessão. “No Brasil, mais de 80% das empresas aeroagrícolas são familiares”, sublinhou Oliveira.

O diretor, que também é o coordenador da iniciativa, falou ainda sobre o processo de montagem do curso pelo Sindag. Principalmente a busca no mercado professores que são referência em cada área de gestão, com sua inteiração sobre rotinas, tecnologias e cenários do setor aeroagrícolas.

Na entrevista a Alex Soares, Oliveira também abordou a agenda da próxima semana em Brasília, com o Fórum Nacional de Aviação Agrícola no Planalto Central (Fonavagri), marcado para quarta-feira (6) na Universidade de Brasília (UnB). Além de sua participação, na quinta, na reunião do Conselho Temático da Agroindústria (Coagro), na Confederação Nacional da Indústria (CNI), bem coma agenda de dirigentes do Sidang e Ibravag em outras instituição na capital federal.

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Fabricantes estrangeiras enviaram ao Brasil mais de 1/3 de seus aviões em 2023

Dado completa notícia dos 149 novos aviões na frota do País em 2023, em meio ao anúncio pelo governo brasileiro de lavouras atendidas pelo setor tendo contribuído com crescimento histórico do PIB

O Brasil foi o destino de mais de um terço (36,7%) dos aviões agrícolas fabricados no ano passado nos Estados Unidos, pela Air Tractor e pela Thrush Aircraft. O cálculo leva em conta os números finais de entregas de aeronaves de 2023, fechados na última semana de  fevereiro pela Associação dos Fabricantes de Aviação Geral  (GAMA, na sigla em inglês). E confirmam a importância do setor aeroagrícola brasileiro como o segundo maior mercado das fabricantes estrangeiras.

Na divisão na ponta da linha, a marca texana entregou 196 aviões  para seus clientes domésticos e no restante do mundo (38% deles enviados no Brasil). Já a  fabricante do Estado da Georgia entregou 33 aeronaves (37%  delas para operadores daqui). Os números confirmam a importância do setor aeroagrícola brasileiro como o segundo maior mercado das fabricantes estrangeiras turboélices.

Os dados também completam as informações divulgadas em janeiro pelo Sindag, quando a entidade anunciou a entrada de 149 aviões agrícolas novos no País. Conta que inclui 65 aviões modelo Ipanema 203, de motor a pistão, entregues pela fabricante brasileira Embraer.    

INTERESSE

O desempenho das fabricantes estrangeiras no Brasil aumentou pelo menos desde 2011, quando operadores aeroagrícolas daqui intensificaram a busca por aeronaves turboélices – maiores e de maior desempenho. Por sua vez, sensíveis a uma tendência de maior aposta em tecnologia aeroagrícola por parte dos produtores. Com foco em produtividade – maior rendimento na lavoura em avançar a fronteira agrícola.

Essa conjuntura aparece em dados da Embrapa. Segundo os quais foi a partir de 2000 que o agro brasileiro passou a garantir o suprimento interno regularmente e passou a avançar significativamente para conquista do mercado internacional. Tanto que, em 2001, o País atingiu a marca de 100 milhões de toneladas de grãos, cultivando 38 milhões de hectares.

No setor aeroagrícola, em 2004 a Embraer (que  no início dos anos 1970 já fabricava o avião agrícola Ipanema) lançou a versão EMB-202 A, sexta geração do modelo. Desde então, o Ipanema (que está em sua sétima geração) sai de fábrica movido etanol.

Não por acaso, foi em 2010 que a frota aeroagrícola do país passou de 1 mil aeronaves (1.021 aparelhos). De lá para cá, enquanto os turboélices seguem entrando em maior número, o Ipanema continua respondendo por mais da metade de todas as marcas na frota brasileira e é responsável direto por cerca de um terço dos aviões em lavouras do País serem movidos a etanol.

Paralelo a isso, ainda segundo a Embrapa, 2023 fechou rompendo a marca das 300 milhões de toneladas de grãos colhidas, em 77 milhões de hectares – produção triplicou e área produzida dobrou. Sem o avanço de tecnologias (como a aviação), seriam necessários 114 milhões de hectares para atingir a mesma produção.  

No mesmo ano, segundo dados divulgados na última quinta-feira (1º de março), pelo Ministério da Agricultura, o setor agropecuário cresceu 15,1% em 2023. Uma riqueza de R$ 677,6 bilhões, a maior alta entre as atividades econômicas e que refletiu diretamente no incremento de 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. Mais do que isso, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), o crescimento do agro foi o maior desde o início da série histórica da pesquisa, em 1995.

Aliás, ainda segundo o IBGE, alta que veio principalmente do crescimento da produção e ganho de produtividade da atividade Agricultura. Conforme o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE), várias culturas registraram crescimento de produção no ano de 2023, tendo como destaque a soja (27,1%) e o milho (19,0%), que alcançaram produções recordes na série histórica – e são historicamente atendidas pela aviação agrícola.

TURBOS: aviões da empresa Thrush, de Albany, na Georgia, é uma das opções para quem busca aeronaves de maior desempenho….

…em um segmento turbo ainda liderado com folga pela texana Air Tractor…

…mas em um setor onde o Ipanema ainda reina, com modelo saindo de fábrica movido a etanol desde 2004

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BRASÍLIA: Aviação Agrícola é tema de fórum na UnB nessa quarta

Evento inédito sobre o setor na capital federal reunirá estudantes, professores, autoridades do Ministério da Agricultura, Cenipa, Anac, além de outros representantes do setor produtivo apesentando oportunidades e cenários

 

Legislação, tecnologias embarcadas, desafios do setor aeroagrícola e oportunidades na área para pilotos, agrônomos e outros profissionais. Estes e outros temas estarão em pauta no 1º Fórum Nacional de Aviação Agrícola no Planalto Central (Fonavagri), que ocorrerá nessa quarta-feira (6), na Universidade de Brasília (UnB) – no Auditório Roberto Salmeron, da Faculdade de Tecnologia, no campus da capital federal.

A realização é da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV) da UnB e o evento é dirigido a estudantes,  professores, pesquisadores, técnicos, agrônomos, pilotos, operadores e outros profissionais ligados ao agro e à aviação, além de interessados em geral. As inscrições terminaram no final de fevereiro, com a confirmação de mais de 200 participantes e expectativas que agora são elevadíssimas para o encontro – que é inédito no Distrito Federal.

A programação (confira no final do texto) ocorrerá  a partir das 8 horas, fechando com uma mesa redonda a partir das 16 horas. Serão seis palestras técnicas pela manhã e à tarde – abordando a evolução do setor, formação dos profissionais, regulação, segurança de voo agrícola, boas práticas em campo e cenários econômico e político da atividade. O Debate de encerramento contará com especialistas e autoridades do agro, do setor aeronáutico e da política.

ORGANIZAÇÃO E PRESENÇAS

A organização do Fonavagri tem a participação de alunos de Agronomia e funcionários na Secretaria da FAV, com coordenação a cargo da professora Maísa Santos Joaquim, além do apoio do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) e do Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag), junto com Mossmann Assessoria e Consultoria Aeroagrícola e Rede UMA – União das Mulheres do agro.

Estarão presentes autoridades do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Instituto Pensar Agropecuária (Ipa) e da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil). Além da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Distrito Federal (Senar/DF), e Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

 O evento conta com patrocínio do projeto Boas Práticas Aeroagrícolas (BPA Brasil/Ibravag e Sebrae Nacional), além da CNA, Aprosoja Brasil, CropLife Brasil e Aviation Seguros.

 

A segunda maior do mundo

Atualmente o Brasil tem cerca de 2,6 mil aeronaves atuando em campo – mais da metade delas de fabricação nacional e cerca de um terço movidas a etanol.

Uma frota que perde em quantidade apenas para a dos Estados Unidos (que tem cerca de 1 mil aeronaves a mais). Isso além dos drones de pulverização, que vêm ocupando um espaço importante em áreas onde os aviões não atuam – por exemplo, extensões menores ou com  presença de muitos obstáculos. E, cada vez mais, substituindo pulverizadores costais. 

As ferramentas aéreas são essenciais nas principais lavouras do agro brasileiro, como soja, cana-de-açúcar, arroz, milho, algodão e outras. Em tarefas como aplicação de insumos (químicos ou biológicos), semeadura e fertilizantes. Sem falar nas operações de combate a incêndios em lavouras e reservas naturais.

Além disso, a aviação é o único segmento para o trato de lavouras no País com regulamentação específica e ampla (apesar de todas usarem os mesmos produtos e com os mesmos riscos). Contando com alta tecnologia embarcada e exigência da especialização de quase todos os profissionais envolvidos nas operações em campo.

“É a única ferramenta facilmente avistada em campo e, ao mesmo tempo, a menos conhecida. Com isso, ironicamente é a mais sujeito a estereótipos. O que sublinha a importância do Fórum promovido pela UnB para desmistificar o setor”, destaca o diretor-executivo do Sindag e do Ibravag, Gabriel Colle. Clique AQUI para saber mais sobre o segmento

FORÇA FEMININA

Numa referência à Semana da Mulher, Colle lembra ainda a importância das profissionais que ajudam a desenvolver o setor. “A aviação agrícola tem 76 anos no Brasil e, em 2021, festejou seu centenário no mundo. Lá no início, tivemos em nosso setor Ada Rogato (simplesmente uma das maiores heroínas da aviação brasileira). Hoje, embora tenhamos poucas pilotos, temos inúmeras gestoras, agrônomas e técnicas. Além de empresárias, tanto que o Sindag atualmente é comandado por uma Mulher (Hoana Almeida Santos, do Tocantins)”, completa o dirigente. Sem falar que a própria organização do evento na UnB é encabeçada por um time em grande parte feminino.

 

Confira abaixo a  Programação do 1º Fonavagri:

8 horas – Abertura Oficial e coffee break

9 horas – Contexto da Aviação Agrícola, seus usos e evolução: dos biplanos aos drones
Luís Eduardo Rangel – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)

9h50 – Boas Práticas no uso da aviação agrícola
Professor Ulisses Rocha Antuniassi (FCA/Unesp-Botucatu/SP), coordenador do programa Certificação Aeroagrícola Sustentável (Cas)

10h40 – Formação dos profissionais e área de atuação
Marcelo Drescher, mestre em Ciência dos Solos, instrutor teórico na formação de pilotos e autor do livro Manual de Piloto Agrícola

13 horas – Segurança de Voo na Aviação Agrícola
Milton Cardoso de Lima – suboficial da Reserva do Comando da Aeronáutica e integrante da Seção de Prevenção do Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa V), em Canoas/RS  

13h50 – A regulação da atividade de aviação agrícola: intersetorialidade para segurança
Cléria Mossmann – coordenadora do Sistema Nacional de Documentação da Aviação Agrícola (Sisvag/Sindag) e sócia da Mossmann Assessoria e Consultoria Aeroagrícola

14h30 – Visão sistêmica do setor aeroagrícola e seus impactos nas questões econômicas e políticas
Cláudio Júnior Oliveira – Economista, doutorando em Administração e diretor operacional do Sindicato Nacional da Empresas de Aviação Agrícola (Sindag)

Coffee break

16 horas – Mesa redonda com autoridades:

Nilson Leitão – presidente do Instituto Pensar Agropecuária (Ipa);

Fabrício Rosa – diretor-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil)

Maciel Silva – diretor técnico adjunto da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)

Gabriel Colle – diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) e do Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag)

Eduardo Schulter – superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Distrito Federal (Senar/DF)

Milton Cardoso de Lima – integrante da Seção de Prevenção do Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa V)

Mariana Altoé – superintendente de Pessoal da Aviação Civil da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)

Cléria Mossmann – coordenadora do Sistema Nacional de Documentação da Aviação Agrícola (Sisvag/Sindag) e sócia da Mossmann Assessoria e Consultoria Aeroagrícola

 

PANORAMA: Evento na capital federal terá especialistas, pesquisadores, operadores e autoridades

 

 

 

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Boletim Econômico | PIB Cresce 2,9% no 4º Trimestre de 2023 e em 12 Meses, com Destaque Para Agropecuária Total

Confiram as Atuais Notícias dos Indicadores que Influenciam Direta e Indiretamente para a Formação do IAVAG

 

Indicadores de Destaque:

Câmbio: = R$ 4,93 | Estimativa/2024

CPI:  ↑0,3% | janeiro/2024

Juros nos EUA = 5,25% a 5,50%

PIB nos EUA: ↑2,5% PIB Real – 2023

SELIC: = 9,00% | Estimativa/2024

Desemprego nos EUA:  ↓ 3,7% – dezembro/2023

PIB do Brasil: ↑2,9% | 4º Trimestre/2023 – ↑ 1,77% | Estimativa para 2024

Petróleo WTI: ↓ -0,60% – US$ 78,27| Contratos Futuros – 16h25

Petróleo Brent: ↓ -0,81% – US$ 82,13| Contratos Futuros – 16h44

Heating Oil: ↓1,59% – 2,6049 USD/GAL | Contratos Futuros -17h32

Etanol anidro: ↑ 1,26% – R$ 2,4000/Litro | Média Semanal – SP

Etanol hidratado: ↓ 1,01% – R$ 2,1222/Litro | Média Semanal – SP

IAVAG de janeiro: ↑3,12%

IAVAG em 12 meses: ↑0,72%

 

Dólar

Dólar opera em queda nesta tarde de terça feira, dia 05 de março, oscilando com frequência entre altos e baixos devido as expectativas de mercado referentes as decisões juros no Estados Unidos (EUA) e número de empregos gerados por lá. No cenário doméstico, foi divulgado pelo Banco Central do Basil (Bacen), no dia 01 de março, projeções de queda da inflação para 2024 e ganho no PIB, o que corrobora para uma valorização cambial, tornando o dólar mais barato. Às 12h20 seu valor recuava -0,07, chegando a ser cotado em R$ 4,9439.

As estimativas para o câmbio em 2024, atualizadas pelo Bacen no dia 01 de março, através do boletim focus, permanecem em R$ 4,93.

 

Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês)

O Índice de Preços ao Consumidor para Todos os Consumidores Urbanos (IPC-U) cresceu 0,3% em janeiro, com base ajustada sazonalmente, conforme o Bureau of Labor Statistics dos EUA, ficando com 3,1% no acumulado de 12 meses. O índice de abrigo persistiu em subir neste mês, com aumento de 0,6%, o índice alimentar subiu 0,4% e o de energia recuou em 0,9% devido a queda o índice da gasolina.

O CPI de fevereiro dependerá de fatores que envolvem tanto agentes econômicos demandantes quanto ofertantes, pois quaisquer desequilíbrios ocasionados de ambos os lados, poderá desencadear um resultado acima do esperado, assim como também indicadores baixos.

 

Taxa de Juros – EUA

O Federal Reserve System (FED) optou novamente, na última reunião que ocorreu no dia 31 de janeiro, pela permanência dos juros nos EUA em 5,25% e 5,50%. Com a inflação ainda acima da meta dos 2% almejado, a decisão de manter os juros neste patamar mostra o quanto o FED ainda se mostra relutante sobre cortes.

As perspectivas de mercado sobre a taxa de juros dos EUA, estão com projeções pela permanência em 5,24 e 5,50, na qual será decidida no dia 20 de março de 2024.

 

Taxa de Desemprego – EUA

Em janeiro de 2024, o emprego total não agrícola na folha de pagamento teve um crescimento de 353.000, mantendo sua taxa de desemprego em 3,7%. Desta vez os ganhos vieram de serviços profissionais e empresariais, cuidados de saúde, comércio varejista e serviços sociais. Houve redução de emprego nos setores de mineração, pedreiras e extração de petróleo e gás indústria.

 

PIB (Produto Interno Bruto) – EUA

Em 2023 o PIB real apontou um crescimento de 2,5% (partindo do nível anual de 2022 para o nível anual de 2023), quando comparado com um aumento de 1,9% em 2022. Os principais agentes que refletiram esse aumento foram, gastos dos consumidores, no investimento fixo não residencial, nos gastos dos governos estaduais e locais, nas exportações e nos gastos do governo federal, na qual foram parcialmente compensados por reduções no investimento fixo residencial e no investimento em existências.

As expectativas para o PIB dos EUA estão com previsão de 2,2 até o quarto semestre de 2024, Q4/2024, conforme a Trading Economics.

 

Taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia)

No dia 31 de janeiro o Comitê de Política Monetária (COPOM) em conjunto com o Banco Central, optaram pela redução na Selic em 0,50%, passando de 11,75% para 11,25% em 12 meses. As projeções de inflação para 2024 e 2025, divulgadas semanalmente pelo Bacen, estão dentro do limite estabelecido pela entidade, o que corrobora para queda acentuada e contínua nos juros do Brasil.

As expectativas para a Selic em 2024 ainda permanecem em 9,00% ao ano e 8,5% em 2025, segundo o relatório de mercado disponibilizado no dia 01 de março.

 

Desemprego -Brasil

No 4º trimestre de 2023, a taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,4%, apontando 8,1 milhões de desempregados (desocupados). O nordeste continua liderando o maior nível de ocupação, com uma taxa de 10,4%, seguido das regiões do norte (7,1%), sudeste (7,1%), centro-oeste (5,8%) e o sul (4,5%).

 

PIB (Produto Interno Bruto) -Brasil

O PIB acumulado em 4 trimestres apontou um crescimento de 2,9%, gerando com isto um valor de R$ 2,8 trilhões no semestre até então vigente. Destacando aqui somente os setores e subsetores que apresentaram maiores variações nos últimos quatro trimestres, encontram-se os índices de Agropecuária total (15,1%), exportações de bens e serviços (9,1%), indústrias extrativistas (8,7%), atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (6,6%) e eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão e resíduos (6,5%).

As estimativas para o PIB total (variação % sobre o ano anterior) em 2024, está em 1,77% em 2024 e 2,0% em 2025, conforme relatório de mercado atualizado no dia 01 de março pelo Bacen.

 

Commodities – Petróleo (WTI, Brent e Heating Oil)

Os contratos futuros do West Texas Intermediate (WTI) e Brent registravam queda nesta tarde de terça feira, dia 05 de março. Às 16h25 o WTI recuava -0,60%, com preço de US$ 78,27, e o Brent caía -0,81, ficando no valor de US$ 82,13. Já os futuros do heating oil estão sendo negociados em valores aproximados de US$ 2,65/Galão devido os investidores levarem em conta as diminuições de estoques em conjunto com as condições climáticas amenas.

Estima-se que até o final deste trimestre o heating oil seja negociado ao preço de 2,70 USD/GAL, de acordo com modelos macro globais da Trading Economics e projeções de analistas.

 

Biocombustíveis – Etanol (Anidro e hidratado)

Os preços médios praticados durante a semana para o etanol anidro e hidratado do estado de São Paulo, apresentaram resultados controversos em suas variações com a semana passada. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplica (CEPEA), o anidro obteve um ganho de 1,26%, com preço médio de R$ 2,4000/Litro, enquanto o hidratado teve baixa de -1,01%, caindo para R$ 2,12212.

De acordo com pesquisadores da entidade, os preços futuros irão depender das perspectivas de compradores referente a oferta, na qual está ligada aos estoques e custos das usinas.

 

INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor)

Em janeiro o INPC apresentou uma variação de 0,57%, seu acumulado de 12 meses se encontra agora com 3,82%. O principal índice geral que mais contribuiu para o indicador deste mês foi o de alimentação e bebidas (1,51%), seguidos de despesas pessoais (0,99%), saúde e cuidados pessoais (0,81%), educação (0,44%), artigos de residência (0,24%), habitação (0,16%), comunicação (-0,10) e transportes (-0,10).

No último boletim macrofiscal da Secretaria de Política Econômica (SPE), publicado no 21 de novembro de 2023, consta em suas análises as perspectivas para que o INPC possa atingir 3,25% em 12 meses, ainda em 2024. Já para o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), as previsões para o indicador giram em torno de 3,8%.

 

IAVAG em 12 Meses

fev/23 1,29%
mar/23 -1,39%
abr/23 -0,53%
mai/23 -0,80%
jun/23 -1,54%
jul/23 0,39%
ago/23 2,75%
set/23 1,87%
0ut/23 -0,40%
nov/23 -1,44%
dez/23 -2,60%
jan/24 3,12%
Total 0,72%

 

Em janeiro de 2024 o Índice de Inflação da Aviação Agrícola (IAVAG) registrou uma variação de 3,12% e acumulando 0,72% em 12 meses. Depois de três meses apresentando resultados de deflação, o IAVAG volta a subir e sendo impulsionado principalmente por oscilações de inflação do Brasil, EUA e câmbio. O heating oil também acusou aumento em seus contratos futuros, quando comparado ao último preço de dezembro, em torno de 11,6%. Também ocorreu acréscimo entre os preços do etanol anidro, entre dezembro a final de janeiro, cerca de 4,2% de aumento.

 

Fontes

BCB, BLS, BEA, IBGE, BRINVESTING, CEPEA, GOV, YAHII, TRADINGECONOMICS, IPEA

 

Cláudio Junior – Economista (CORECONRS 8905), Diretor Operacional SINDAG

 

Eduardo Tenório – Economista e Assistente de Política e Economia

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BRASÍLIA: Fonavagri oficializa Núcleo de Estudos Aeroagrícolas na UnB e confirma edição 2025

Promovido pela Faculdade de Agronomia, em parceria com Sindag e Ibravag, evento foi o primeiro do gênero no Distrito Federal e reuniu cerca de 200 estudantes, pesquisadores, professores, gestores e autoridades para discutir panorama do setor aeroagrícola no País

Um sucesso, reunindo cerca de 200 estudantes, pesquisadores, professores, técnicos, gestores e autoridades. Que culminou com a criação, na Universidade de Basília (UnB), do Núcleo de Estudos em Atividades Aeroagrícolas (NEAAgri) e já tem confirmada sua edição 2025. Esse é saldo do 1º Fórum Nacional de Aviação Agrícola no Planalto Central (Fonavagri). Ocorrido nessa quarta-feira (6 de março), no campus da UnB na capital federal, o encontro já nasceu como um dos mais significativos eventos no País para qualificação e aproximação entre o setor e a sociedade.

A promoção foi da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV), com a coordenação da vice-diretora da FAV/UnB, Maísa Santos Joaquim. A movimentação durou todo o dia, no Auditório Roberto Salmeron, da Faculdade de Tecnologia. Conforme Maísa Joaquim, o próximo passo agora é tirar o NEAAgri do papel, estruturando pesquisas e parcerias para geração de conhecimento. Incluindo a implantação de uma disciplina sobre tecnologia aeroagrícola no currículo da casa. O que, aliás, foi tema de uma reunião técnica já no dia seguinte ao evento (quinta-feira, 7 de março). Cuja pauta, aliás, também incluiu o start para os preparativos do Fonavagri 2025.

Clique AQUI para conferir as imagens do evento…

e veja no final do texto o vídeo com a íntegra do 1º Fonavagri

MESA REDONDA: lideranças debateram o cenário atual e perspectivas do setor aeroagrícola, reforçando seu protagonismo e a importância da proximidade com a universidade – fotos: Castor Becker Júnior/C5 NewsPress

PAUTA

As palestras e mesa redonda do Fonavagri abordaram evolução do setor, regulação, tecnologias, segurança de voo, ações de melhoria contínua e cenários econômico e político da atividade. Apresentando também as oportunidades na área para futuros pilotos, agrônomos e outros profissionais.

Além de professores, participaram representantes do Ministério da Agricultura, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil). Bem como da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Mossmann Assessoria, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/DF), Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e Movimento Inspira Brasília. Com patrocínio do projeto Boas Práticas Aeroagrícolas (BPA Brasil/Ibravag e Sebrae), além da CNA, CropLife Brasil e Aviation Seguros.

A organização do Fórum contou com alunos de Agronomia e funcionários na Secretaria da FAV. Além

Palestras levaram ao público uma mostra da regulação, tecnologias, rotinas do setor, bem como sua segurança e oportunidades para graduados e pesquisadores

do apoio do Sindag e do Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag), junto com Mossmann Assessoria e Consultoria Aeroagrícola e Rede UMA – União das Mulheres do Agro. Com patrocínio do projeto Boas Práticas Aeroagrícolas (BPA Brasil/Ibravag e Sebrae Nacional), além da CNA, Aprosoja Brasil, CropLife Brasil e Aviation Seguros.

A importância do meio acadêmico para fortalecer o setor

Após quase seis horas de palestras, o 1º Fonavagri teve ainda uma a mesa redonda que marcou o fechamento do encontro aeroagrícola na capital federal. A etapa final teve as falas do diretor-executivo da Aprosoja Brasil, Fabrício Rosa, e do diretor-adjunto da Área Técnica da CNA, Maciel Silva. Com as manifestações também da superintendente de Pessoal da Anac, Mariana Altoé; do superintendente do Senar/DF, Eduardo Schulter, do coronel aviador Carlos Henrique Baldin, do Cenipa. Além da da coordenadora do Sistema Nacional de Documentação da Aviação Agrícola (Sisvag/Sindag) e sócia da Mossmann Assessoria, Cléria Mossmann.

COMISSÃO: organização do evento contou com parceiros, professores e alunos da FAV e funcionários da casa…

Já o diretor-executivo do Sindag e do Ibravag, Gabriel Colle, destacou a importância do Fonavagri ter sido promovido pela FAV e ter ocorrido dentro da UnB, “instituição considerada um dos pilares da Educação no País”. Colle ainda destacou o esforço do setor aeroagrícola em somar esforços pela qualificação e geração de conhecimento . “Esse é um dos objetivos o Ibravag, que nasceu a partir da iniciativa do Sindag justamente com a meta de focar em capacitação, educação e pesquisa.”

HOMENAGENS

Colle também chamou ao palco o diretor da FAV, José Ricardo Peixoto, e a vice-diretora (e coordenadora do evento), Maísa Joaquim, para receberem suas placas em homenagem pela realização do Fonavagri. No caso de Peixoto, a entrega ficou a cargo do presidente do Ibravag, Júlio Augusto Kämpf. Que, por sua vez, também destacou o protagonismo da UnB com o evento. “Temos atualmente 512 cursos de Agronomia no Brasil. E menos de 5% deles têm a cadeira ou matéria sobre tecnologias aeroagrícolas em seus currículos.”

CONVÊNIO: programação culminou com a assinatura da parceria entre Ibravag, UnB, Senar e Mossmann Assessoria para criação do NEAAgri 

O diretor da FAV destacou a importância do trabalho do Sindag e do Ibravag para fortalecer a aviação agrícola e seu emprego em todo o País. “A luta deve continuar no fortalecimento no emprego de tecnologia,  já que a agricultura do Brasil é a locomotiva do mundo. E a aviação agrícola é um dos grandes instrumentos de tecnologia de ponta.”

A professora Maísa recebeu sua placa das mãos da diretora operacional do Ibravag, Michele Fanezzi. E agradeceu, emocionada, a lembrança.  Ela reforçou a homenagem a todo o grupo de alunos, funcionários e professores envolvidos com o evento. “Um marco no trabalho de mostrar à sociedade a importância da a aviação agrícola como essencial à produção. Além do apuro técnico de todos os profissionais envolvidos com a atividade e valorizando também a pesquisa.”

Confira no vídeo abaixo a íntegra do evento:

 

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HOANA ALMEIDA: Presidente do Sindag foi destaque em sábado de entrevistas

Presidente do Sindag  falou sobre sua trajetória e ações da entidade no quadro Nas Asas da Aviação Agrícola, do programa Conexão Rural, e teve mais de 20 minutos de bate-papo no Hora da Prosa, da CBN Grandes Lagos e Jornal Campo Aberto

A presidente do Sindag, Hoana Almeida Santos, foi a entrevistada em dois programas de rádio neste sábado. Ela conversou, via internet diretamente de Lagoa da Confusão, no Tocantins, com os jornalistas Alex Sores, no Rio Grande do Sul, e Cláudio Correa, na paulista São José do Rio Preto.

O bate-papo com Alex Soares foi para o quadro Nas Asas da Aviação Agrícola, no programa Conexão Rural. Transmitindo diretamente da Expodireto, na cidade gaúcha de  em Não-Me-Toque. Na conversa, Hoana abordou o sucesso e a importância do 1º Fórum Nacional de Aviação Agrícola no Planalto Central (Fonavagri), ocorrido na quarta-feira (6 de março), no campus da Universidade de Brasília na capital federal. A dirigente do Sindag festejou os resultados do evento apoiado pela entidade e promovido pela Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV) a UnB, em parceria com programa BPA Brasil/Sebrae Nacional/Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag).

Confira no final do texto os vídeos com a íntegra das entrevistas

Hoana também já aproveitou para convidar os ouvintes e internautas para o Congresso da Aviação Agrícola do Brasil 2024, que ocorrerá de 20 a 22 de agosto, no Mato Grosso. O evento terá lugar no Aeroporto de Santo Antônio do Leverger (a cerca de 30 quilômetros do centro da capital Cuiabá. Com palestras, minicursos, mostra de equipamentos, tecnologias e serviços, além do debate internacional – abrangendo também o Congresso Mercosul e Latino-Americano de Aviação Agrícola.

DIA DA MULHER

Já o jornalista Cláudio Correa abordou a trajetória de Hoana, em uma homenagem também ao também ao Dia Internacional da Mulher, comemorado na sexta-feira (8 de março). A entrevista para o Hora da Prosa, na rádio CBN, vinha sendo anunciada durante a semana e foi também para o Jornal Campo Aberto. A atual dirigente do Sindag (aliás, a primeira presidente mulher na história da instituição) foi eleita no ano passado. Ela contou a sua história desde que começou a conviver com a aviação agrícola.

 Foi em 1998, quando conheceu seu primeiro, de quem se tornou sócia em 2006, mas que veio a falecer dois anos depois. Deixando a Hoana a tarefa de, de uma hora para outra, aprender tudo sobre o universo aeroagrícola e reerguer a empresa, que não ia bem. Hoana contou como desbravou um universo predominantemente masculino. De um lado conhecendo e lidando com fornecedores, colaboradores e clientes. De outro, aprendendo tudo sobre esse universo e se qualificando – inclusive depois com a ajuda do Sindag, entidade que atualmente dirige.

“Aquela Hoana me serviu de base. A Hoana que sou hoje veio da busca incessante pelo conhecimento, vontade de aprender, de querer mais e fazer as coisas acontecerem”, destacou a empresária, manifestando o orgulho de representar uma entidade tão atuante como o Sindag. A entrevistada também destacou o crescimento que teve o próprio setor nos últimos anos, reforçando ainda a importância da atuação do Sindag e dos próprios empresários na desmistificação do setor.

E o novo estágio nas ações do Sindag para se firmar como uma das grandes entidades do agro nacional. Especialmente com o ingresso do sindicato aeroagrícola, em julho, como a 51ª entidade do Instituto Pensar Agropecuária (IPA). IPA que, por sua vez, é a entidade que assessora a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) no Congresso Nacional. Lembrando inda que, após a Audiência Pública esclarecedora ocorrida no ano passado, na Câmara dos Deputados, em Brasília, a expectativa agora é pela Audiência no Senado, que deve ocorrer em abril, também reforçando a importância das ferramentas aéreas para o campo.

A presidente do Sindag destacou sucesso do 1º Fonavagri, ocorrido em Brasília também no programa da CBN Grandes Lagos. E reforçou a volta do Congresso da Aviação agrícola este ano para o Mato Grosso, depois de 11 anos fora do Centro-Oeste. E, claro, a expectativa gigante com o evento em agosto.

Confira a íntegra dos programas nos dois vídeos abaixo:

CONEXÃO RURAL:

 

CAMPO ABERTO:

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MG: Belo Horizonte terá painel sobre aviação agrícola e florestas

Evento ocorrerá no dia 20 (quarta-feira) e tem inscrições gratuitas, para programação abrangendo especialistas e cases sobre cenário e tendências de mercado, manejo sustentável, tecnologias, oportunidades profissionais e outros temas   

Tecnologias e sustentabilidade no trato de florestas, importância do setor, legislação, panorama do mercado e formação profissional. Esses serão temas em debate no próximo dia 20 de março, em Belo Horizonte, no II Painel Aviação Agrícola no Setor Florestal: oportunidades e desafios. O evento tem vagas limitadas e inscrições gratuitas via internet – com formulário disponível no endereço revistaavag.org.br/links/). A programação (confira no final do texto), ocorrerá das 8 às 17 horas, no auditório da sede do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea/MG), na Avenida Álvares Cabral, 1600 – bairro Santo Agostinho.

FLORESTAS: evento abordará a importância e tecnologias embarcadas em aviões…

A promoção é do programa Boas Práticas Aeroagrícolas (BPA) Brasil, desenvolvido pelo Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola/Ibravag em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional). Com apoio do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), da Indústria Brasileira da Árvore (Ibá), Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF), Sociedade de Investigações Florestais (SIF), CropLife Brasil e Pratt & Whitney Canada.

ECONOMIA E MEIO AMBIENTE

Durante todo o dia, o público terá palestras com especialistas em mercado, manejo e tecnologias de aeronaves tripuladas e drones. Contanto também com apresentações de cases do setor nas áreas de comunicação, pesquisa e sustentabilidade. Com apresentação e mediação a cargo da jornalista Alessandra Mello e, não por acaso, tudo na véspera do Dia Internacional das Florestas.

Reforçando o papel do segmento como a maior cultura agrícola de Minas Gerais –  com 2,3 milhões de hectares em área cultivada e mais de 1,3 milhão de hectares em área conservada, segundo a AMIF. Estatísticas que também apontam a presença do setor em 803 Municípios mineiros – 94% do Estado.

…e drones para a proteção de áreas comerciais ou de preservação (fotos: Graziele Dietrich/C5 NewsPress)

No cenário brasileiro, o segmento de florestas é responsável por cerca de 3,75 milhões de empregos diretos, indiretos e resultantes do efeito-renda. Isso segundo dados do Ibá, que indicam ainda que os  9 milhões de hectares de árvores plantadas no País absorvem de 1,88 bilhão de toneladas de CO2 eq1 (medida para gases do efeito estufa) da atmosfera. Sem falar que para cada 1 hectare de floresta plantada, o setor conserva 0,7 hectare de floresta natural.

Ao mesmo tempo, o Brasil tem a segunda maior e uma das melhores frotas aeroagrícolas do mundo, com mais de 2,6 mil aviões – que atuam na aplicação de produtos químicos ou biológicos, além do combate a incêndios florestais. Sem falar na grande quantidade de drones agrícolas operando em lavouras e florestas.

SERVIÇO:

O QUÊ: II Painel Aviação Agrícola no Setor Florestal: oportunidades e desafios

QUANDO: das 8 às 17 horas, no auditório da sede do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea/MG)  – Av. Álvares Cabral, 1600 – Santo Agostinho.

INCRIÇÕES: gratuitas, via internet (revistaavag.org.br/links/)

 

PROGRAMAÇÃO:

Apresentação e mediação: Alessandra Mello (jornalista especializada em agronegócio)

8 horas – recepção e credenciamento

8h30 – Boas-vindas de Adriana Maugeri , presidente da Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF), e de Gabriel Colle, diretor-executivo do Ibravag e Sindag

9h30 – Descomplicando a legislação para o uso da aplicação aérea no setor florestal, com Lucas Souza (engenheiro agrônomo e analista do Ministério da Agricultura e Pecuária /Mapa)

10 horas – Case Bracell, com Thaís Randazzo Enz (supervisora de Desenvolvimento Operacional da empresa)

10h30 – Coffee break

11 horas – Agro 4.0: Tecnologia a Favor da Sustentabilidade, com Paulo Villela (gerente de desenvolvimento e negócios da Perfect Flight)

11h40 – Debate

 

12h30 – Almoço

 

14 horas – Momento florestal, com Diego Camelo (especialista de Políticas Florestais e Bioeconomia do IBÁ) e Wilton Ribeiro (gerente executivo da SIF)

14h40 – Case CropLife, com Claúdia Quaglierin (líder de Sustentabilidade e Stewarship da CropLife Brasil)

15h30 – Palestra Faemg/Senar, com Alexandre de Matos Martins (analista técnico de Formação Profissional Rural da instituição)

16 horas – Coffee break

16h30 – A Comunicação e o Agronegócio, com Ricardo Nicodemos (presidente da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro/ABMRA) e Case Amif, com Bruno Menezes Andrade Guimarães (coordenador de Comunicação da instituição)

17 horas – Debate

 

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Ibravag e Sindag têm encontros no Confea e Anac

Agenda na capital federal abrangeu parcerias para capacitar agrônomos, pilotos e mecânicos, além de convites para o Congresso AvAg 2024

Aproveitando a estada em Brasília para o 1º Fonavagri, realizado na quarta-feira (6), dirigentes do Sindag e do Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola tiveram agendas na última semana também no Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O roteiro envolveu o presidente do Ibravag, Júlio Augusto Kämpf, e a diretora operacional da entidade, Michele Fanezzi. Além do diretor-operacional do Ibravag e do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Gabriel Colle .  

CONFEA

A construção de um acordo de cooperação técnica para o Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag) oferecer capacitação complementar para  agrônomos que queiram atuar como responsáveis técnicos no setor aeroagrícola – em operações tanto com aeronaves agrícolas tripuladas quanto com drones. Esse foi um dos temas em pauta na reunião da última quinta-feira (7) na reunião entre o presidente do Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag), Júlio Augusto Kämpf, e o presidente do Confea, Vinicius Marchese.

O encontro teve a presença também do diretor-executivo do Ibravag e do Sindag, Gabriel Colle, além de conselheiros do Confea. Segundo Colle, os dirigente aeroagrícolas aproveitaram também para formalizar o convite à direção e associados do Conselho Federal a participarem do Congresso da Aviação Agrícola do Brasil (Congresso AvAg) 2024, que ocorrerá em agosto, no Mato Grosso.

Ao mesmo tempo, Marchese convidou o Ibravag e o Sindag a apresentarem o setor aeroagrícola na Semana das Engenharias, em outubro, e nas Semanas Acadêmicas de Agronomia em todo o País. Lembrando que o Confea congrega 1,2 milhão de profissionais em todo o País.

ANAC

 Já na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a agenda foi com o diretor da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), major-brigadeiro Luiz Ricardo de Souza Nascimento. Júlio Kämpf e a diretora operacional do Ibravag, Michele Fanezzi, conversaram com o dirigente sobre projetos de ensino do Ibravag, principalmente quando à formação e aperfeiçoamento de pilotos agrícolas. Além da formação de mecânicos aeronáuticos.

Os representantes do instituto também formalizaram o convite para que Luiz Ricardo participe do Congresso Avag.

 

CONSELHO FEDERAL: Além do presidente Vinicius Marchese (de terno azul), participaram da reunião no Confea os quatro conselheiros federais da Agronomia: Álvaro João Bridi, Cândido Carnaúba  Mota, Francisco Lira, Luiz Antônio Correa Lucchesi, Rosenbergue Bragança (suplente de Bridi)…

 

… e na Anac o encontro teve a participação também do gerente de projetos do Ibravag, Rodrigo Almeida

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Sindag terá no dia 20 sua primeira reunião como membro do Coagro/CNI

Pauta aeroagrícola na Confederação da Indústria abrange a defesa das ferramentas aéreas como estratégicas à produção de matérias-primas essenciais a vários segmentos fabris

O Sindag deve participar na próxima quarta-feira (20) da primeira reunião na Confederação Nacional da Indústria (CNI) como membro oficial do Conselho Temático da Agroindústria (Coagro) da entidade. O encontro vai ocorrer das 9 horas ao meio-dia, na sede da CNI, em Brasília. Onde o sindicato aeroagrícola será representado pela presidente Hoana Almeida Santos e pelo diretor operacional Cláudio Júnior Oliveira.

Oliveira, aliás, esteve na capital federal na última semana, em uma reunião com o advogado da CNI Marcos Abreu Torres. O encontro, na quinta-feira (dia 7), tratou da ação de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 667, que tramita desde 2020 no Supremo Tribunal Federal (STF). Oliveira reforçou a Marcos Abreu os argumentos que levaram a Confederação da Indústria a ingressar na ação como como amicus curiae – terceiro interessado, cujo conhecimento ou relação com o debate pode contribuir com a discussão.

ENCONTRO: Oliveira (dir) reforçou a Torres a importância o alcance da tecnologia aeroagrícola para maior produtividade do campo à indústria nacional

ARGUMENTOS 

A ADPF 667 tem como autora a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o próprio Sindag também figura na ação como amicus curiae. Seu objetivo é comprovar a inconstitucionalidade de projetos e leis municipais proibindo a aviação agrícola. Principalmente pelo fato do setor já ser altamente regulado por legislação federal. O foco das entidades é garantir a viabilidade das empresas aeroagrícolas e da própria segurança em campo.

Isso porque, na prática, tais leis locais causariam imbróglio legal no País, com consequências nefastas para a economia dos próprios Municípios. Aliás, a importância do tema fez com que ele entrasse inclusive na agenda 2024 do Instituto Pensar Agropecuária (Ipa) e da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), definida no último mês.

“Na CNI, nós lembramos a aviação agrícola é fundamental para lavouras essenciais para a indústria”, destaca Oliveira. Mencionando a soja, que substitui derivados de petróleo na fabricação, por exemplo, de tintas e adesivos, além de entrar na fabricação de cosméticos, lubrificantes e até colchões. “Além dos biocombustíves fabricados a partir de cana-de-açúcar e milho. E do algodão, onde a aviação é fundamental na proteção especialmente contra o bicudo. Praga que, sem as ferramentas aéreas (aviões e drones) em campo, representariam perdas de no mínimo 20% das fibras naturais para a indústria de confecções”, assinala o dirigente do Sindag.

Lembrando também que soja e milho entram ainda na composição de pelo menos um terço da ração para gado e aves (gerando proteínas em carne e ovos). “Sendo importante para  na indústria frigorífica”, completa Oliveira.

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Sindag busca alinhamento de ações com a FAO

Encontro entre dirigentes da entidade aeroagrícola e representantes do órgão da ONU para Alimentação e Agricultura deve resultar em propostas para aliar produtividade  com sustentabilidade e reforçando a segurança em campo

Os diretores executivo e operacional do Sindag, Gabriel Colle e Cláudio Júnior Oliveira, estiveram na última quinta-feira (7) na sede da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) no Brasil. Na visita ao escritório da entidade em Brasília, eles conversaram com o gerente de Projetos Tiago Rocha e com o especialista em Mercados do órgão no País, Camilo Eduardo Quintero Jaramillo. Isso após serem recebidos pelo próprio chefe da FAO no Brasil, Jorge Alberto Meza Robayo. Na pauta, a troca de informações em busca de alinhar ações de boas práticas do setor aeroagrícola com iniciativas de sustentabilidade promovidas pela Fao.

Segundo Colle, a iniciativa de buscar a FAO tem a ver também com o fato do Sindag ser signatário (desde 2016) do Pacto Global da ONU. “Entregamos a eles um relatório extenso das ações do Sindag e do próprio Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola”, destaca o executivo. Documentação que abrange iniciativas como o MBA em Gestão, Inovação e Sustentabilidade Aeroagrícola (único no mundo e que em abril inicia sua quarta turma), além do programa Boas Práticas Aeroagrícolas (BPA Brasil), promovido pelo Ibravag e Sebrae Nacional, com apoio do Sindag.

ENCONTRO: reunião em Brasília foi entre os diretores do Sindag Júnior Oliveira (esq) e Gabriel Colle, com os representantes da agência da ONU Camilo Quintero (o mais alto) e Tiago Rocha (que receberam exemplares da Revista AvAg), acompanhados ainda do assessor de Imprensa do Sindag, Castor Becker Jr (dir)

ESPAÇO

Os representantes da FAO também receberam dos dirigentes setoriais exemplares do Manual de Gestão de Boas Práticas Aeroagrícolas do Programa BPA Brasil e da revista Aviação Agrícola. Além de uma apostila abordando a segurança e importância do setor, além dos e os principais fatos e mitos sobre a aviação agrícola. “Seguiremos conversando e trocando informações, mas acreditamos que há espaço para parcerias”, destaca Colle.

Nesse sentido, aliás, os dirigentes aeroagrícolas propuseram a participação de representantes da FAO na Assembleia Geral do Sindag – que está marcada para maio, em Brasília. “Por exemplo, com uma palestra sobre as ações do órgão internacional em nosso País e estendendo o debate sobre como podemos ajudar”, pondera Oliveira.

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Congresso AvAg lança inscrições na próxima quarta (dia 20)

Lançamento será em uma live com sorteio de brindes a partir das 20 horas e expositores já confirmados terão nesta quinta (20) uma reunião adiantando somo será o funcionamento do evento em agosto e esclarecendo dúvidas dos representantes das mais de 100 marcas com espaços reservados

 

O Congresso da Aviação Agrícola do Brasil (Congresso AvAg) 2024 terá na próxima quarta-feira (20) a live de abertura das inscrições para o evento, que ocorrerá de 20 a 22 de agosto, no Aeroporto de Santo Antônio do Leverger, no Mato Grosso. A transmissão será a partir das 20 horas (horário de Brasília), pelo canal do Sindag no Youtube (acesso AQUI). Com direito a sorteio de brindes para para quem estiver assistindo e atualizando os preparativos para o maior evento aeroagrícola do País e um dos principais encontros do setor no mundo.

Antes disso, nessa quinta-feira (14), será a vez da reunião online entre a Comissão Organizadora do Congresso AvAg e os expositores já confirmados para o evento. O encontro será a partir das 15 horas (horário de Brasília), apresentando como será o funcionamento do evento, as inscrições e esclarecendo dúvidas dos representantes das cerca de 100 marcas já confirmadas para o evento

O Congresso AvAg 2024 já havia lançado na última semana seu material de divulgação em espanhol e inglês, já dando uma prévia da grande expectativa de fluxo internacional na edição de agosto, no Mato Grosso. Pela primeira vez o evento conta também com vídeos nas línguas estrangeiras. O material pode ser conferido tanto nas redes sociais do Sindag e do Ibravag, quanto no site do evento.

A grade de debates e apresentações para os visitantes ainda está sendo elaborada, porém, já definida a realização de palestras, minicursos e outras atrações. Além da exposição de aeronaves e da mostra de tecnologias, equipamentos e serviços – que já tem cerca de 100 marcas confirmadas. Além disso, o mapa do evento terá estandes internos em dois hangares novos do Aeroporto de Leverger, tendo ainda estandes externos (com cobertura e sala refrigerada) no pátio de manobras em frente. Além de outros quatro hangares antigos, do lado oposto do pátio, destinados aos espaços de serviços e apoio.

BALIZAMENTO NOTURNO

Lembrando que outra novidade para encontro aeroagrícola deste ano é que os participantes que têm aeronave poderão ir voando até o local do evento (o aeroporto conta inclusive com balizamento noturno). Para completar, os operadores que quiserem também poderão expor aviões agrícolas junto ao evento. E ainda colocar um banner de sua empresa ao lado da aeronave.

Aliás, quem quiser se adiantar já pode reservar sua estada nos hotéis do evento e garantir suas passagens pela agência de viagens oficial do Congresso AvAg. Além de conferirem a lista de expositores já confirmados e outros serviços pelo site congressoavag.org.br .

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Boletim Econômico | Índice de Inflação da Aviação Agrícola (IAVAG) tem Alta Consecutiva em Fevereiro e em 12 Meses

Confiram as Atuais Notícias dos Indicadores que Influenciam Direta e Indiretamente para a Formação do IAVAG

 

Indicadores de Destaque:

Câmbio: = R$ 4,93 | Estimativa/2024

CPI:  ↑0,4% | fevereiro/2024

Juros nos EUA = 5,25% a 5,50%

PIB nos EUA: ↑2,5% PIB Real – 2023

SELIC: = 9,00% | Estimativa/2024

Desemprego nos EUA:  ↑ 3,9% – fevereiro/2024

PIB do Brasil: ↑2,9% | 4º Trimestre/2023 – ↑ 1,78% | Estimativa para 2024

Petróleo WTI: ↓ 1,61% – US$ 78,81| Contratos Futuros – 9h11

Petróleo Brent: ↑1,45% – US$ 82,11| Contratos Futuros – 9h11

Heating Oil: ↑2,16% – 2,6723 USD/GAL | Contratos Futuros -12h31

Etanol anidro: ↓ 1,68% – R$ 2,3596/Litro | Média Semanal – SP

Etanol hidratado: ↓ 2,43% – R$ 2,0706/Litro | Média Semanal – SP

IAVAG de fevereiro: ↑1,32%

IAVAG em 12 meses: ↑0,75%

 

Dólar

Dólar registra alta na manhã desta quarta-feira, dia 13 de março, devido aos resultados de inflação nos Estados Unidos e no Brasil, sendo que no país norte americano sua variação alcançou 0,4% em fevereiro, acima das expectativas de mercado, e 0,83% no Brasil. Com o nível geral de preços em alta nos EUA, é provável que os juros possam se manter em 5,25% e 5,50%, como precaução ao combate a inflação, contribuindo assim para uma desvalorização do Real perante a moeda estrangeira. Às 8h26 seu valor acusava R$ 4,9722, apontando variação de 0,05% quando comparado a cotação das 07h00, na qual era de R$ 4,9696.

Conforme o último relatório de mercado atualizado pelo Banco Central do Brasil no dia 8 de março, as estimativas para o câmbio em 2024 ainda permanecem em R$ 4,93.

 

Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês)

Em fevereiro o Índice de Preços ao Consumidor para Todos os Consumidores Urbanos (IPC-U) cresceu 0,4%, na base ajustada sazonalmente, segundo o Bureau of Labor Statistics (BLS) dos EUA. Em 12 meses seu indicador acusa um acumulado de 3,2%, antes dos efeitos sazonais. Os itens que tiveram maiores variações frente ao mês passado foram, gasolina (3,8%), commodities energéticas (3,6%), energia (2,3%) e serviço público de gás canalizado (2,3%).

 

Taxa de Juros – EUA

O Federal Reserve System (FED) optou novamente, na última reunião que ocorreu no dia 31 de janeiro, pela permanência dos juros nos EUA em 5,25% e 5,50%. Com a inflação ainda acima da meta dos 2% almejado, a decisão de manter os juros neste patamar mostra o quanto o FED ainda se mostra relutante sobre cortes.

As perspectivas de mercado sobre a taxa de juros dos EUA, estão com projeções pela permanência em 5,24% e 5,50%, na qual será decidida no dia 20 de março de 2024. Crescem as chances de o FED optar novamente pela permanência dos juros nos EUA em 5,25% e 5,50%, por conta do IPC-U de fevereiro ter vindo acima do esperado, o que corrobora para tal tomada de decisão dos juros continuar no mesmo patamar.

 

Taxa de Desemprego – EUA

Taxa de desemprego nos EUA aumentou para 3,9% em fevereiro, com crescimento de 334.000 desempregados, fechando em 6,5 milhões. De acordo com o BLS, o emprego total não- agrícola teve uma expansão de 275.000 neste mês. Os principais ganhos foram nas áreas de cuidados de saúde, no governo, nos serviços de alimentação e bares, nas atividades sociais, assistência, e no transporte e armazenamento.

 

PIB (Produto Interno Bruto) – EUA

Em 2023 o PIB real apontou um crescimento de 2,5% (partindo do nível anual de 2022 para o nível anual de 2023), quando comparado com um aumento de 1,9% em 2022. Os principais agentes que refletiram esse aumento foram, gastos dos consumidores, no investimento fixo não residencial, nos gastos dos governos estaduais e locais, nas exportações e nos gastos do governo federal, na qual foram parcialmente compensados por reduções no investimento fixo residencial e no investimento em existências.

As expectativas para o PIB dos EUA estão com previsão de 2,2% até o quarto semestre de 2024, Q4/2024, conforme a Trading Economics.

 

Taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia)

No dia 31 de janeiro o Comitê de Política Monetária (COPOM) em conjunto com o Banco Central, optaram pela redução na Selic em 0,50%, passando de 11,75% para 11,25% em 12 meses. As projeções de inflação para 2024 e 2025, divulgadas semanalmente pelo Bacen, estão dentro do limite estabelecido pela entidade, o que corrobora para queda acentuada e contínua nos juros do Brasil.

As expectativas para a Selic em 2024 ainda permanecem em 9,00% ao ano e 8,5% em 2025, segundo o relatório de mercado disponibilizado no dia 08 de março.

 

Desemprego -Brasil

No 4º trimestre de 2023, a taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,4%, apontando 8,1 milhões de desempregados (desocupados). O nordeste continua liderando o maior nível de ocupação, com uma taxa de 10,4%, seguido das regiões do norte (7,1%), sudeste (7,1%), centro-oeste (5,8%) e o sul (4,5%).

 

PIB (Produto Interno Bruto) -Brasil

O PIB acumulado em 4 trimestres apontou um crescimento de 2,9%, gerando com isto um valor de R$ 2,8 trilhões no semestre até então vigente. Destacando aqui somente os setores e subsetores que apresentaram maiores variações nos últimos quatro trimestres, encontram-se os índices de Agropecuária total (15,1%), exportações de bens e serviços (9,1%), indústrias extrativistas (8,7%), atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (6,6%) e eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão e resíduos (6,5%).

As estimativas para o PIB total (variação % sobre o ano anterior) em 2024, está em 1,78% em 2024 e 2,0% em 2025, conforme relatório de mercado atualizado no dia 08 de março pelo Bacen.

 

Commodities – Petróleo (WTI, Brent e Heating Oil)

Os contratos futuros do West Texas Intermediate (WTI) recuava na manhã desta quarta-feira, às 9h11, com queda de 1,61%, US$ 78,81, já os futuros do Brent avançavam em 1,45%, US$ 82,11. Os futuros do heating oil estão sendo negociados em valores de até US$ 2,6 por conta das incertezas ocasionado quanto as variações de petróleo bruto.

Estima se que até o final deste trimestre o heating oil seja negociado ao preço de 2,70 USD/GAL, segundo modelos macro globais da Trading Economics e projeções de analistas.

 

Biocombustíveis – Etanol (Anidro e hidratado)

A média de preços registrado a cada final de semana pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), para o etanol anidro e hidratado do estado de São Paulo, acusaram quedas, quando comparados com a Semana anterior. O etanol anidro caiu -1,68 passando de R$ 2,400/Litro para R$ 2,3596/Litro, entre 01/03/2024, enquanto o hidratado declinou -2,43%, passando de R$ 2,1222 para R$ 2,0706/Litro, também no mesmo período. O motivo dessas reduções se deve ao fato de maiores ofertas disponibilizadas e o início antecipado do processamento da cana-de-açúcar da temporada 2024/25.

 

INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor)

O INPC de fevereiro atingiu um patamar de 0,81% e 3,86% em 12 meses. O índice geral e grupos de produtos e serviços que mais contribuiu para o resultado atual, foi o de educação (4,73%), seguidos de comunicação (1,37%), transportes (1,04%), alimentação e bebidas (0,95%), saúde e cuidados pessoais (0,62%), habitação (0,31%), despesas pessoais (0,12%), artigos de residência (0,00%) e vestuário (-0,44%).

No último boletim macrofiscal da Secretaria de Política Econômica (SPE), publicado no 21 de novembro de 2023, consta em suas análises as perspectivas para que o INPC possa atingir 3,25% em 12 meses, ainda em 2024. Já para o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), as previsões para o indicador giram em torno de 3,8%.

 

IAVAG em 12 Meses

mar/23 -1,39%
abr/23 -0,53%
mai/23 -0,80%
jun/23 -1,54%
jul/23 0,39%
ago/23 2,75%
set/23 1,87%
0ut/23 -0,40%
nov/23 -1,44%
dez/23 -2,60%
jan/24 3,12%
fev/24 1,32%
  Total 0,75%

 

No mês de fevereiro o Índice de Inflação da Aviação Agrícola (IAVAG) obteve pelo segundo mês um indicador de inflação, com a maioria dos seus componentes apresentando altas nas suas variações, quando comparados aos do mês passado. O INPC teve oscilação de 0,81%, seguido do CPI dos EUA, com 0,4%, um aumento de 0,6% do câmbio entre janeiro e fevereiro, uma redução do heating oil em -3% quando equiparado com seus contratos futuros do último preço de cada mês e um aumento considerável no etanol anidro, de São Paulo, cerca de 8% frente ao último preço registrado de janeiro.

Fonte

BCB, BLS, BEA, IBGE, BRINVESTING, CEPEA, GOV, YAHII, TRADINGECONOMICS, IPEA

 

Cláudio Junior – Economista (CORECONRS 8905), Diretor Operacional SINDAG

 

Eduardo Tenório – Bacharel em Ciências Econômicas e Assistente de Política e Economia

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Campanha Chega de Preconceitos em nova fase

Lançada em setembro, iniciativa para divulgar a importância do setor aeroagrícola e combater mitos contra o segmento focará também em personagens e histórias da atividade  

Lançada no último mês de setembro, a campanha Chega de preconceito contra a aviação agrícola entra em nova fase a partir de março, nos canais do Ibravag e do Sindag. Isso depois de uma temporada de vídeos de animações (com os personagens Cris e Ada desmontando os principais mitos sobre o setor). Junto com cards explicando também a importância da atividade – a partir de suas rotinas, legislação e tecnologias, as ações agora passam focar também em histórias e nas pessoas. Inclusive em uma série de lives.

ADESÃO: empresários – como a própria presidente do Sindag, Hoana Almeida Santos (foto), além de outros profissionais do setor e simpatizantes têm ajudado a divulgar a iniciativa que visa a mostrar a sociedade a verdadeira importância das ferramentas aéreas em suas vidas

O start para a nova fase está marcado para o dia 28 de março, com a publicação do primeiro card nas redes sociais do Ibravag e do Sindag. Já a primeira live da temporada será no dia 11 de abril. Ao mesmo tempo, segue a distribuição dos adesivos da campanha, com o QR Code para acessar todo o material da iniciativa. Item, aliás, que já roda em automóveis, caminhonetes e caminhões de operadores, profissionais do setor e simpatizantes em todo o País. E até mesmo em aviões, com os associados multiplicando essa corrente do bem.

A ideia, segundo o diretor operacional do Sindag e do Ibravag, Gabriel Colle, “é que o material ajude a multiplicar o trabalho de esclarecimento que está sendo feito pelo setor”. O que abrange também todas as ações das entidades nas relações de aproximação institucional com órgãos de governo, políticos, formadores de opinião, especialistas e até universidades. Além dos órgãos de imprensa. “Junto com exemplares da Revista AvAg, que normalmente entregamos nos eventos e gabinetes por onde passamos, o material da campanha tem funcionado como cartão de visita do setor”, enfatiza Colle.

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Boletim Econômico | Decisões Futuras de Política Monetária no Brasil e Estados Unidos Elevam Cotação do Dólar

Confiram as Atuais Notícias dos Indicadores que Influenciam Direta e Indiretamente para a Formação do IAVAG

 

Indicadores de Destaque:

Câmbio: ↑ R$ 4,95 | Estimativa/2024

CPI:  ↑0,4% | fevereiro/2024

Juros nos EUA = 5,25% a 5,50%

PIB nos EUA: ↑2,5% PIB Real – 2023

SELIC: = 9,00% | Estimativa/2024

Desemprego nos EUA:  ↑ 3,9% – fevereiro/2024

PIB do Brasil: ↑2,9% | 4º Trimestre/2023 – ↑ 1,80% | Estimativa para 2024

Petróleo WTI: ↑ 0,88% – US$ 82,88| Contratos Futuros – 14h11

Petróleo Brent: ↑0,68% – US$ 87,48| Contratos Futuros – 14h11

Heating Oil: ↓0,79% – 2,6723 USD/GAL | Contratos Futuros -14h53

Etanol anidro: ↑ 0,17% – R$ 2,3635/Litro | Média Semanal – SP

Etanol hidratado: ↓ 0,30% – R$ 2,0644/Litro | Média Semanal – SP

IAVAG de fevereiro: ↑1,32%

IAVAG em 12 meses: ↑0,75%

 

Dólar

Dólar avança frente ao real na manhã desta terça feira, dia 19 de março, em meio as eventuais expectativas sobre decisões de política monetária no Brasil e Estados Unidos (EUA), nos dias 19 e 20 de março. As estimativas indicam que o Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC) possa recuar em 0,5%, ficando com 10,75%, já nos EUA a permanência dos juros por lá em 5,25% e 5,50%, tem grandes chances de acontecer. Às 11h15 sua cotação avançava 0,20%, chegando a ser negociados em R$ 5,0358. A redução do Selic estimula um maior fluxo de moeda na economia, ocasionando com isto uma desvalorização cambial.

As expectativas para o câmbio em 2024, de acordo com o relatório de mercado atualizado pelo Banco Central do Brasil (Bacen) no dia 15 de março, passaram de R$ 4,93 para R$ 4,95.

 

Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês)

Em fevereiro o Índice de Preços ao Consumidor para Todos os Consumidores Urbanos (IPC-U) cresceu 0,4%, na base ajustada sazonalmente, segundo o Bureau of Labor Statistics (BLS) dos EUA. Em 12 meses seu indicador acusa um acumulado de 3,2%, antes dos efeitos sazonais. Os itens que tiveram maiores variações frente ao mês passado foram, gasolina (3,8%), commodities energéticas (3,6%), energia (2,3%) e serviço público de gás canalizado (2,3%).

As projeções realizadas para a inflação dos EUA pela Trading Economics, para o 1º trimestre deste ano, estão em torno de 3,1%.

 

Taxa de Juros – EUA

O Federal Reserve System (FED) optou novamente, na última reunião que ocorreu no dia 31 de janeiro, pela permanência dos juros nos EUA em 5,25% e 5,50%. Com a inflação ainda acima da meta dos 2% almejado, a decisão de manter os juros neste patamar mostra o quanto o FED ainda se mostra relutante sobre cortes.

As perspectivas para os juros nos EUA ainda permanecem em 5,25% e 5,50%, como precaução para frear o avanço do nível geral de preços no país.

 

Taxa de Desemprego – EUA

Taxa de desemprego nos EUA aumentou para 3,9% em fevereiro, com crescimento de 334.000 desempregados, fechando em 6,5 milhões. De acordo com o BLS, o emprego total não- agrícola teve uma expansão de 275.000 neste mês. Os principais ganhos foram nas áreas de cuidados de saúde, no governo, nos serviços de alimentação e bares, nas atividades sociais, assistência, e no transporte e armazenamento.

As expectativas para a taxa de desocupação dos EUA para o 2º trimestre de 2024 estão com previsões de 4%, conforme a Trading Economics.

 

PIB (Produto Interno Bruto) – EUA

Em 2023 o PIB real apontou um crescimento de 2,5% (partindo do nível anual de 2022 para o nível anual de 2023), quando comparado com um aumento de 1,9% em 2022. Os principais agentes que refletiram esse aumento foram, gastos dos consumidores, no investimento fixo não residencial, nos gastos dos governos estaduais e locais, nas exportações e nos gastos do governo federal, na qual foram parcialmente compensados por reduções no investimento fixo residencial e no investimento em existências.

As expectativas para o PIB dos EUA estão com previsão de 2% no 1º trimestre, 1,5% no segundo trimestre, 1,2% no 3º trimestre e 1,7% no quarto semestre de 2024, conforme a Trading Economics.

 

Taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia)

No dia 31 de janeiro o Comitê de Política Monetária (COPOM) em conjunto com o Banco Central, optaram pela redução na Selic em 0,50%, passando de 11,75% para 11,25% em 12 meses. As projeções de inflação para 2024 e 2025, divulgadas semanalmente pelo Bacen, estão dentro do limite estabelecido pela entidade, o que corrobora para queda acentuada e contínua nos juros do Brasil.

As expectativas para a Selic em 2024 ainda permanecem em 9,00% ao ano e 8,5% em 2025, segundo o relatório de mercado disponibilizado no dia 15 de março. Já para os próximos dias na reunião com o COPOM, a tendência acusa uma redução de 0,5%, caindo para 10,75% em 12 meses.

 

Desemprego -Brasil

No 4º trimestre de 2023, a taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,4%, apontando 8,1 milhões de desempregados (desocupados). O nordeste continua liderando o maior nível de ocupação, com uma taxa de 10,4%, seguido das regiões do norte (7,1%), sudeste (7,1%), centro-oeste (5,8%) e o sul (4,5%).

As previsões para a taxa de desocupação no Brasil, feita pela Trading Economics, no 1º trimestre de 2024, poderá cair para 7,1%.

 

PIB (Produto Interno Bruto) -Brasil

O PIB acumulado em 4 trimestres apontou um crescimento de 2,9%, gerando com isto um valor de R$ 2,8 trilhões no semestre até então vigente. Destacando aqui somente os setores e subsetores que apresentaram maiores variações nos últimos quatro trimestres, encontram-se os índices de Agropecuária total (15,1%), exportações de bens e serviços (9,1%), indústrias extrativistas (8,7%), atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (6,6%) e eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão e resíduos (6,5%).

As estimativas para o PIB total (variação % sobre o ano anterior) em 2024, está em 1,80% em 2024 e 2,0% em 2025, conforme relatório de mercado atualizado no dia 15 de março pelo Bacen.

 

Commodities – Petróleo (WTI, Brent e Heating Oil)

Os contratos futuros do West Texas Intermediate e Brent registraram ganhos nesta tarde. O WTI aumentava 0,88%, vendido a US$ 82,88, e o Brent avançava 0,68%, ficando com US$ 87,48. Os futuros do heating oil vem sendo negociados em US$ 2,73/Galão, apontando uma alta com mais de três semanas, devido as reduções de estoque do petróleo bruto, em torno de 1,536 milhões de barris por semana.

Estima-se que até o final deste trimestre o heating oil seja negociado em 2,70 USD/GAL, segundo modelos macro globais da Trading Economics e projeções de analistas.

 

Biocombustíveis – Etanol (Anidro e hidratado)

A média de preços para o etanol anidro do estado de São Paulo registrou um aumento de 0,17%, entre os dias 8 e 15 de março, conforme o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), passando de R$ 2,3596 para R$ 2,3635. O do tipo hidratado caiu -0,30, no mesmo período, passando de R$ 2,0706/Litro para R$ 2,0644/Litro.

 

INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor)

O INPC de fevereiro atingiu um patamar de 0,81% e 3,86% em 12 meses. O índice geral e grupos de produtos e serviços que mais contribuiu para o resultado atual, foi o de educação (4,73%), seguidos de comunicação (1,37%), transportes (1,04%), alimentação e bebidas (0,95%), saúde e cuidados pessoais (0,62%), habitação (0,31%), despesas pessoais (0,12%), artigos de residência (0,00%) e vestuário (-0,44%).

No último boletim macrofiscal da Secretaria de Política Econômica (SPE), publicado no 21 de novembro de 2023, consta em suas análises as perspectivas para que o INPC possa atingir 3,25% em 12 meses, ainda em 2024. Já para o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), as previsões para o indicador giram em torno de 3,8%.

 

IAVAG em 12 Meses

mar/23 -1,39%
abr/23 -0,53%
mai/23 -0,80%
jun/23 -1,54%
jul/23 0,39%
ago/23 2,75%
set/23 1,87%
0ut/23 -0,40%
nov/23 -1,44%
dez/23 -2,60%
jan/24 3,12%
fev/24 1,32%
  Total 0,75%

 

No mês de fevereiro o Índice de Inflação da Aviação Agrícola (IAVAG) obteve pelo segundo mês um indicador de inflação, com a maioria dos seus componentes apresentando altas nas suas variações, quando comparados aos do mês passado. O INPC teve oscilação de 0,81%, seguido do CPI dos EUA, com 0,4%, um aumento de 0,6% do câmbio entre janeiro e fevereiro, uma redução do heating oil em -3% quando equiparado com seus contratos futuros do último preço de cada mês e um aumento considerável no etanol anidro, de São Paulo, cerca de 8% frente ao último preço registrado de janeiro.

Fonte

BCB, BLS, BEA, IBGE, BRINVESTING, CEPEA, GOV, YAHII, TRADINGECONOMICS, IPEA

 

Cláudio Junior – Economista (CORECONRS 8905), Diretor Operacional SINDAG

 

Eduardo Tenório – Bacharel em Ciências Econômicas e Assistente de Política e Economia

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RS: Legislativo lança frente em defesa da aviação agrícola

Iniciativa é do deputado Edvilson Brum (MDB) e grupo já conta com quase metade dos parlamentares da AL gaúcha, onde tramita também um projeto de valorização do setor

A Assembleia Legislativa (AL) do Rio Grande do Sul promove na próxima sexta-feira (22), às 10 horas, a instalação oficial de sua Frente Parlamentar em Defesa da Aviação Agrícola. A solenidade ocorrerá dentro da programação da  22ª Expoagro Afubra, na localidade de Rincão Del Rey (km 161 da BR 471), no Município de Rio Pardo (Região dos Vales). A sexta-feira marca também o último dia do evento, que é uma das mais importantes feiras da agricultura familiar no País.

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Segurança e Importância x Fatos e Mitos do setor aeroagrícola

A Frente Parlamentar da Aviação Agrícola foi proposta em fevereiro, pelo deputado estadual  Edvilson Brum (MDB), e encaminhada na última terça-feira,  já contando com 26 membros. Conforme o Regimento da AL, as Frentes Parlamentares são criadas para tratar de assuntos específicos e de interesse da sociedade. Para serem instaladas, seu requerimento é enviado Presidência do Legislativo e precisam ter no mínimo 1/3 dos deputados da Casa – a da Aviação Agrícola já contando com quase metade dos parlamentares da AL gaúcha. A proposta de Brum, ao que tudo indica, é a primeira iniciativa desse tipo no País.

Além disso, o Rio Grande do Sul já conta, desde outubro de 2023, com um projeto tramitando em seu Legislativo para oficializar a Aviação Agrícola como de Relevante Interesse Social, Econômico, Público e Econômico no Estado. Neste caso, o do Projeto de Lei (PL) 442/23, do deputado estadual Marcus Vinícius e subscrito por outros 23 parlamentares da Casa. Iniciativa, aliás, que já resultou em projetos semelhantes nas Assembleias Legislativas de Santa Catarina (proposta do deputado estadual José Milton Scheffer/PP) e do Espírito Santo (iniciativa do deputado Mazinho dos Anjos/PSDB).  

VALORIZAÇÃO: grupo será oficializado instalado na sexta, com intuito esclarece a sociedade contra os mitos e reforçando a importância das ferramentas aéreas para o Estado – foto: Castor Becker Júnior/C5 NewsPress

 

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CEARÁ: segundo Adagri, setor aeroagrícola nunca sofreu denúncias

Respostas do órgão de fiscalização estadual a pedido de informações do Sindag comprova tese de que proibição das ferramentas aéreas no Estado foi um equívoco

Segundo informação da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri), “nunca houve denúncias relacionadas à prática de pulverização aérea no Estado.” A mensagem veio em resposta a uma solicitação feita no início do ano pelo Sindag, indagando sobre eventuais problemas com operações aeroagrícolas desde o início dos trabalhos do órgão (criado em 2004). E mais: segundo a Agência encarregada de fiscalizar o setor agrícola no Estado, “é importante ressaltar que, antes da promulgação da legislação (que desde 2019 proíbe a aviação agrícola no Ceará), a empresa (aeroagrícola, então única no Estado) seguia os procedimentos necessários, solicitando autorização ao Mapa (Ministério da Agricultura, que fiscaliza diretamente o setor) e sendo fiscalizada (também) pela Adagri”.

Na prática, a resposta da Adagri confirma o argumento do setor produtivo cearense de que a  Lei Estadual 16.820/19 (Lei Zé Maria do Tomé, aprovada no apagar das luzes de 2018) foi sancionada em 2019, na verdade para combater a aviação agrícola como símbolo do agronegócio. E não propriamente por algum dano indissociável da ferramenta aérea. 

Isso em um cenário de tensões exacerbadas a partir do assassinato (em 2010, em meio a um cenário de disputas fundiárias) do líder comunitário José Maria da Silva ( Zé Maria do Tomé). Que, por sua vez era ligado a pequenos agricultores do município cearense de Limoeiro do Norte. E cuja família há 14 anos vive a angústia da espera por Justiça (que lhe é legitimamente devida)

MELHORIA CONTÍNUA

O pedido de informações feito pelo Sindag à Adagri integra uma lista de solicitações semelhantes que a entidade está fazendo a todos os órgãos estaduais do País. O que abrange também órgãos federais e outras entidades que fiscalizam a atividade aeroagrícola e seus profissionais.

A ação faz parte de um trabalho de melhoria contínua do setor, com foco, por exemplo, em ver onde a entidade precisa eventualmente reforçar treinamentos em boas práticas aeroagrícolas. Ou ainda onde pode contribuir com o aprimoramento dos agentes fiscais. Além de esclarecer à sociedade casos de falsas denúncias ou de contaminações erroneamente atribuídas às ferramentas aéreas.

Ainda sobre o equívoco da proibição no Ceará, isso foi comprovado também pelo boletim da Secretaria de Saúde do Estado (veja AQUI, na página 16) – que apontou aumento de casos de contaminações por agrotóxicos APÓS a saída de cena da aviação agrícola.

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Setor promove reunião sobre combate a vetores

Encontro, na próxima segunda (25), terá transmissão pelo YouTube, reunindo especialistas em saúde e entomologia, operadores e consultores em aviação do Brasil, Estados Unidos e Argentina, além de autoridades de cidades brasileiras que estão realizam operações drones

O combate ao mosquito da dengue, inclusive com o uso de ferramentas aéreas, estará em pauta na próxima semana, em uma reunião via web promovida pelo Instituto Brasileiro da Aviação agrícola (Ibravag). O evento tem a parceria do Sindag e da Federação Argentina de Câmaras Agroaéreas (Fearca) e ocorrerá na segunda-feira (25), a partir das 20 horas. Com transmissão ao vivo pelo canal da entidade no YouTube (acesse clicando AQUI).

O debate vai abordar a legislação sobe o tema e as experiências no Brasil e no mundo com estratégias alternando equipes em terra e empregando também aviões e drones para eliminar focos de insetos e prevenir o combater surtos de doenças. Para isso, o encontro terá mediado pelo diretor-executivo do Ibravag e do Sindag, Gabriel Colle, com a presença da presidente do Sindag, Hoana Santos Almeida, e do assessor jurídico Ricardo Vollbrecht.

O debate terá a participação também do secretário da Fearca, Juan Molina; do consultor norte-americano Ala McCracken e do engenheiro agrônomo e consultor do Sindag Eduardo Cordeiro de Araújo. Também integram a lista o entomologista e doutor em Agronomia Maurício Batistela Pasini, e o coordenador do Laboratório de Parasitologia Médica e Biologia de Vetores da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasíia (UnB), Rodrigo Gurgel. Além dos secretários municipais de Saúde de Chapecó/SC, Jader Danielli, e de Santo Ângelo/RS, Fernando Bernardi.

ESTRATÉGIA DE SAÚDE

Atualmente, o combate aéreo a mosquitos integra as estratégias públicas de Saúde, por exemplo, nos Estados Unidos. Onde aviões e helicópteros são usados maciçamente desde os anos 1940. A modalidade também é empregada inclusive na Europa e na nossa vizinha Argentina. Combinando o uso de aeronaves com as ações das equipes em solo – na maioria dos casos, lá fora, ainda na fase de EVITAR situações de epidemia.

No  Brasil, o uso de aviões para eliminar mosquitos em áreas de epidemia ocorreu pela primeira vez (e com sucesso comprovado) em 1975, na Baixada Santista, em São Paulo. A técnica está prevista desde a década de 1960 entre as prerrogativas do setor e, em 2016, foi incluída na Lei Federal 13.301/16  – que dispõe sobre a adoção de medidas de vigilância em saúde contra arboviroses no País (artigo 1º, § 3º, Inciso IV).

Enquanto isso, na falta de uma política federal e de pesquisas pelo Ministério da Saúde para o emprego de aeronaves, desde 2022 prefeituras do interior do Brasil vêm tomando a frente e promovendo aplicações aplicações com drones – sob controle de seu pessoal técnico de Saúde e Meio Ambiente. O que começou a se intensificar neste ano, para o uso da tecnologia remota na cobertura (com larvicidas e inseticidas) de áreas não acessíveis pelos fumacês terrestres.  

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Congresso AvAg 2024: live marca abertura de inscrições

Evento via web deu um panorama atual dos preparativos e das expectativas, além de uma pincelada na programação de agosto, no Mato Grosso, revelando também o tema desta edição: Tecnologia que gera sustentabilidade 

Uma live promovida pelo Sindag na noite desta quarta-feira (20) marcou a abertura das inscrições para o Congresso da Aviação Agrícola do Brasil (Congresso AvAg) 2024. A transmissão foi pelo canal do sindicato aeroagrícola no YouTube (confira o vídeo no final do texto) e teve ainda o anúncio do tema do evento para este ano: Tecnologia que gera sustentabilidade. Além de outras novidades para a edição 2024 do principal evento aeroagrícola do país (e um dos maiores do mundo), que será de 20 a 22 de agosto, no Aeroporto de Santo Antônio do Leverger – a cerca de 30 quilômetros de Cuiabá.

PROCURA: faltando pouco mais de 150 dias para seu início, evento já tem 80% de espaços reservados na mostra de tecnologias…

A transmissão foi conduzida pela coordenadora administrativa do Congresso, Marília Luíze Schüler, e teve a participação do diretor-executivo do Sindag, Gabriel Colle, além da coordenadora operacional do evento, Janete Lima.  As inscrições já podem ser feitas via site do evento (congressoavag.org.br) e são gratuitas. Porém, para se cadastrar é preciso ter um código-convite que pode ser solicitado junto ao Sindag, com o Ibravag ou com qualquer um dos expositores do evento (confira no site).

Sobre isso, aliás, uma dica: durante o encontro via web, a coordenadora Marília divulgou o primeiro código, que ainda está valendo. Confira (ou reveja) no final do texto como foi a live.

A live teve ainda  gerente financeiro da fabricante norte-americana de aviões agrícolas Air Tractor, Phil Jeske , falando diretamente da cidade de Olney, no Estado do Texas, Além do diretor da empresa para o Brasil, Maurício Melro (que falou a partir de Portugal). A live contou ainda com a diretora financeira da CSA – Centro de Serviços Aeronáuticos, de Goiânia, Katia Assunção, e o gerente comercial da empresa, Leonardo Correa da Silva. Lembrando quer Air Tractor e CSA são as duas patrocinadoras Prata do Congresso AvAg.

…que ocorrerá no aeroporto de Santo Antônio do Leverger…

Expectativas e novidades

Durante as apresentações via web, os representantes do Sindag  deixaram claro as grandes expectativas para o Congresso AvAg do MT, que terá inclusive abrangência internacional. Isso pelo fato de abrangerá também o Congresso Mercosul e Latino-Americano de Aviação Agrícola, segundo o revezamento anual entre a entidade brasileira, Associação Nacional de Empresas Privadas Aeroagrícolas do Uruguai (Anepa) e a Federação Argentina de Câmaras Agroaéreas (Fearca). Para completar, a programação representa a volta do evento ao Centro-Oeste do País depois de 11 anos com edições no Sul, Sudeste e Nordeste.

Os internautas ainda puderam participar nesta quarta do sorteio de prêmios e tiveram, em primeira mão, um visual de como está sendo estruturado o evento para agosto – que já tem 80% de seus espaços comercializados para a mostra de tecnologia, equipamentos e serviços. Com uma espiadinha também em como será a movimentação nos hangares e estandes externos do aeroporto de Leverger.

…com uma prévia ainda da programação

Destacando a novidade da feira funcionando este ano das 14 às 21 horas. Porém, com atividades paralelas ainda antes do evento e alguns dos seis minicursos do Congresso tendo encontros na parte da manhã.

A agenda pré-feira do Congresso AvAg, na segunda-feira 19 de agosto, será com uma Clínica de Aeronaves para aviões e drones. Abrangendo paralelamente o encontro com a imprensa (para dar uma mostra aos jornalistas dos personagens e de tudo o que poderá ser visto nos três dias seguintes). Lembrando ainda os cursos de atualização de pilotos agrícolas (de aeronaves convencionais) e de operadores de drones – que também começam na véspera e terminam na manhã do primeiro dia de Congresso.

Já os minicursos este ano será sobre Inovação, Tecnologia e Sustentabilidade; Boas práticas de mis

tura de agrotóxicos; Comunicação positiva – impacto nos negócios e na imagem do setor; Segurança de voo; Questões jurídicas e legais da atividade e Saúde  física e mental dos colaboradores das empresas. A reserva de vaga para cada tema é feita já na inscrição para o Congresso AvAg.

Nas inscrições para os minicursos, será pedida uma contribuição de 20 reais de cada aluno – recurso que será integralmente destinado aos projetos do Instituto Asas da Esperança (que atua com foco nas crianças e impulsionando famílias em vulnerabilidade social). Aliás, a presidente de fundadora do Instituto Asas da Esperança, Grazi Ferreira, também participou da live. Falando justamente sobre o trabalho da entidade e a parceria com o Congresso AvAg, que vem desde 2019.

 

Confira abaixo, na íntegra, como foi a live:

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Sindag teve agenda intensa em Brasília na terça e quarta-feira

Presidente Hoana Almeida e os diretores Gabriel Colle e Júnior Oliveira iniciaram ainda na terça uma série de encontros com autoridades e políticos sobre pesquisa, promoção do setor,  atualização da legislação e incentivos

Reuniões sobre parcerias para pesquisa, promoção do setor e conversas sobre atualização da legislação e incentivos ao segmento aeroagrícola estiveram na agenda da presidente do Sindag, Hoana Almeida Santos, na terça e quarta-feira (dias 19 e 20), em Brasília. A dirigente esteve acompanhada na capital federal dos diretores executivo, Gabriel Colle, e operacional da entidade, Cláudio Júnior Oliveira. 

No primeiro dia, os encontros foram no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Confederação Nacional da Agropecuária (CNA) e no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa, ligado ao Ministério da Aeronáutica). Onde entregaram ao chefe do órgão, brigadeiro Marcelo Moreno, e ao coronel aviador Carlos Henrique Baldin uma placa em homenagem aos 52 anos do órgão. O encontro serviu também para reforçar o convite ao Cenipa para o Congresso da Aviação agrícola do Brasil (Congresso AvAg 2024) em agosto (dias 20 a 22), no Mato Grosso. Além de fortalecer a articulação para a realização e mais uma Academia de Segurança de Voo do Sindag.

A representação aeroagrícola também participou da reunião-almoço semanal do Instituto Pensar Agropecuária (IPA) e da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). E teve reunião com o presidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, Vicentinho Júnior (PP/TO). Ainda na terça, na FPA, a representação do Sindag prestigiou, à noite, o lançamento da Frente Parlamentar em defesa da Vitivinicultura no Brasil. Quando a presidente do Sindag, Hoana Almeida, aproveitou para conversar com a professora Maísa Joaquim, da Universidade de Brasília, que coordena (na UnB) o acordo de cooperação firmado entre a instituição e o setor aeroagrícola que criou  Núcleo de Estudos em Atividades Aeroagrícolas (NEAAgri) na universidade.

CNI E CNA

Já na quarta-feira, a manhã foi dedicada à reunião do Conselho de Agronegócios (Coagro) da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A presidente Hoana e o diretor Júnior Oliveira apresentaram ao grupo dados atualizados sobre o segmento aeroagrícola no País e traçaram um panorama dos desafios do setor. Os dirigentes também agradeceram à CNI pela entrada na entidade como amicus curiae na ação de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 667. Processo iniciado pela CNA e que tramita desde 2020 no Supremo Tribunal Federal (STF) apontando a inconstitucionalidade dos projetos municipais de restrição atividade aeroagrícola.

O encontro também discutiu estratégias para auxiliar o governo federal na regulação da Lei do Autocontrole do Agro, que está em vigor desde o ano passado. Onde o foco do Sindag será trabalhar o assunto junto ao Ministério da Agricultura, reforçando a articulação para que as informações técnicas e sobre as peculiaridades do setor (e sua segurança) cheguem à Casa Civil – que está encarregada de consolidar o regramento. O assunto foi abordado na reunião pelo secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart. Além disso, o Sindag foi incluído na agenda que o Mapa e a CropLife Brasil estão tentando junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Neste caso, para esclarecer os magistrados sobre defensivos e suas tecnologias de aplicação.   

Fechando a agenda na capital federal, Oliveira representou o Sindag no evento de lançamento da Agenda Legislativa do Agro 2024, promovido pela CNA. O dirigente aeroagrícola recebeu o documento das mãos do presidente da Confederação do setor primário, João Martins. O documento abrange mais de 6 mil temas e projetos de lei do setor do agronegócio que tramitam no Congresso Nacional e que impactam os produtores rurais, todo o setor (incluindo a aviação agrícola) e a sociedade brasileira. A Agenda foi entregue por Martins também ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, ao presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Pedro Lupion, aos ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro e Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário; e à senadora Tereza Cristina (PP-MS), que também participaram de painel “Soluções para o produtor rural”.

 

COAGRO: Hoana e Oliveira ampliaram informações sobre a aviação agrícola, com a entidade da Indústria reforçando a defesa do setor

ENCONTRO: Hoana conversou com a professora Maísa Joaquim, da UnB, sobre projetos junto à universidade

AGENDA: Oliveira recebeu do presidente da CNA a Agenda Legislativa da entidade

CENIPA: dirigentes aeroagrícola homenagearam o órgão pelos seus 52 anos

MAPA: Hoana entregou ao secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart documentação reforçando as sugestões apresentadas pelo setor no processo de modernização do regramento aeroagrícola. Também participaram da audiência o coordenador de Aviação agrícola, José Victor Torres (es) e o coordenador de Fertilizantes do Mapa, Henrique Bley

 

EMBRAPA: Hoana conversou com o diretor de Governança e Gestão, Alderi Araújo, sobre a possibilidade de uma nova parceria entre a entidade aeroagrícola e o órgão para novas pesquisas em conjunto – a exemplo do Projeto Redagro, que durou de 2013 a 2017

SENADO: com o senador Alan Rick (União Brasil/AC), a presidente do Sindag conversou sobre os detalhes para audiência pública sobre aviação agrícola no Senado Federal, que deverá ocorrer ainda no primeiro semestre

Hoana Almeida visitou também o senador Zequinha Marinho (Podemos/PA), conversando sobre a promoção do setor no Pará

COMISSÃO: acompanhada do diretor Júnior Oliveira, Hoana teve agenda com o presidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, Vicentinho Júnior (PP/TO). Na pauta, o apoio técnico da Comissão nos debates sobre a importância de segurança do setor aeroagrícola no País e a promoção do tema dentro do Congresso Nacional

CNA: Hoana e Cláudio Júnior tiveram reunião com o diretor técnico adjunto da CNA, Maciel Silva. Na pauta a articulação para reforço da ADPF 667, que está no STF e vai julgar a constitucionalidade dos projetos municipais de restrição da nossa atividade. A CNA é a autora da ação e está trabalhando em defesa do setor. Além disso, o Sindag busca ampliar a aproximação com produtores rurais, que são representados pela CNA, para que conheçam ainda mais sobre os benefícios das tecnologias aeroagrícolas

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RS: Lançada a Frente Parlamentar em Defesa da Aviação Agrícola

Cerimônia ocorreu no último dia da Expoagro Afubra, em Rio Pardo, com a presença de lideranças do Sindag e Ibravag, parlamentares, autoridades estaduais, produtores e representantes de diversas entidades

O setor aeroagrícola esteve em destaque na sexta-feira (22 de março), último dia da 22ª Expoagro Afubra, em Rio Pardo, no Rio Grande do Sul. Isso por conta da solenidade, de  instalação oficial de sua Frente Parlamentar em Defesa da Aviação Agrícola no Estado. A movimentação, no final da manhã, teve a participação de autoridades estaduais, empresários aeroagrícolas e jornalistas. Além de lideranças do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), do Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag), técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e lideranças do setor produtivo.

Clique AQUI pra conferir as imagens do evento 

Frente pró-aviação agrícola foi proposta em fevereiro pelo deputado estadual  Edivilson Brum (MDB) e encaminhada no último dia 12. A iniciativa é inédita no Brasil e  já conta com 26 membros. Conforme o parlamentar(que comandou a cerimônia), com a instalação oficial, o próximo passo agora é ampliar o debate sobre o tema, para esclarecer as pessoas sobre a importância do setor. “Afastado de todos os tipos de preconceitos ideológicos”, sublinhou . 

Confira a fala do deputado sobre o tema:

 

PANORAMA DO SETOR

O evento teve ainda uma palestra do diretor-executivo do Sindag e do Ibravag, Gabriel Colle, que explanou sobre cenário, histórico, legislação e ações e melhoria contínua do setor aeroagrícola. Abrangendo desde as tecnologias de ponta do setor, lavouras pelas aeronaves e drones agrícolas e os predicados de produtividade e sustentabilidade da ferramenta. Enfatizando ainda  fato do Sindag ser signatário do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) e estar ligado aos programas Boas Práticas Aeroagrícolas (BPA Brasil, patrocinado pelo Sebrae Nacional e Ibravag) e Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS) – este coordenado por três universidades públicas (Unesp, Ufla e UFU) e patrocinado pela CropLife Brasil.

Edivilson Brum adiantou também que vai promover uma reunião com os parlamentares médicos – entre eles, o deputado Pedro Pereira (PSDB), que participou da solenidade da sexta-feira. Neste caso, para discutira possibilidade do uso das ferramentas aéreas (que abrangem os drones) no combate ao mosquito da dengue. A reunião de sexta-feira foi acompanhada também pelo deputado estadual Elton Weber e pelo deputado federal Heitor Schuch (ambos do PSB).

Participaram do evento ainda o secretário-adjunto de Desenvolvimento Rural do Estado, Lindomar do Carmo Moraes;  do coordenador regional de Agricultura, Dalvo Pedro Wink; a secretária municipal de Saúde de Rio Pardo, Márcia Brum, o presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Marcílio Drescher; a representante da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), professora Ela Hammes, além de representantes do Batalhão Ambiental da Brigada Militar e outros convidados. “Estamos muito felizes com esta audiência, que foi participativa e representativa”, assinalou Brum.

HOMENAGEM

O parlamentar também recebeu uma placa de agradecimento das entidades aeroagrícolas, entregue pelo conselheiro do Sindag Nelson Peña e pelo presidente do Ibravag, Júlio Kämpf. O dirigente do Instituto aeroagrícola falou pelo setor, agradecendo  os deputados da mesa pela audiência e ao presidente da Afubra pela cedência do espaço para o evento. “A aviação agrícola brasileira  é a segunda maior do mundo e, para informação dos senhores, é  exportadora de tecnologia.” Kämpf também lembrou os três pilares de atuação do Ibravag: comunicação com a  sociedade, Educação e transferência de conhecimento a universidades e escolas e desenvolvimento tecnologia.

“A instalação da Frente Parlamentar e nos sinaliza mais uma vez que o Parlamento Gaúcho entendeu o que a  aviação agrícola significa para o Estado”, destacou Gabriel Colle – lembrando também o Projeto de Lei  do deputado Marcus Vinícius (PP), que visa a tornar a aviação agrícola como de Relevante Interesse Social, Econômico, Público e Econômico no Estado do Rio Grande do Sul. “Estamos muito felizes e animados que 2024 será um grande ano para o setor no Estado”, completou o dirigente.

Confira a fala de Colle:

 

ONDE REPERCUTIU:

Confira a cobertura feita pelo portal Conexão Rural

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Lançamento de inscrições e tema do Congresso AvAg no Conexão Rural

O comunicador Alex Soares entrevistou a coordenadora administrativa do Sindag, Marília Schüller, que deu uma prévia também de como será o encontro aeroagrícola e agosto, no MT

O início das inscrições para o Congresso da Aviação Agrícola do Brasil (Congresso AvAg) 2024 e o lançamento do tema do evento foram destaque no programa Conexão Rural do último sábado. Para isso, a entrevista do comunicador Alex Soares foi com a coordenadora administrativa do Sindag, Marília Luíze Schüller – que havia comandado na quarta-feira (20) a live do Sindag sobre o tema. Marília destacou que o foco do encontro este ano será  Tecnologia que gera sustentabilidade. Não apenas reforçando a atuação da entidade aeroagrícola tendo isso como meta de melhoria constante, mas como uma característica inerente do setor – como ferramenta altamente tecnológica e regulada, que atua justamente otimizando insumos.

A coordenadora do Sindag falou ainda como será a programação do evento – com programação oficial de 20 a 22 de agosto, no Aeroporto de Santo Antônio do Leverger. Com uma pincelada também em atividades paralelas, com o curso de Atualização de Pilotos iniciando na véspera e com Clínica de Aviação e minicursos na parte da manhã – a programação principal, este ano, será das 14 às 21 horas, nos três dias.

Marília também explicou que a mudança de horário na programação central e na mostra de tecnologias, equipamentos e serviços foi em virtude do calor comum no Centro-Oeste, “para que o público possa aproveitar melhor o dia”.

Confira abaixo a íntegra da entrevista:

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Hora da Prosa aborda encontro sobre aeronaves contra mosquitos

Live sobre o tema terá a participação de especialistas sobre o tema, operadores e representantes de prefeituras que apostam na ferramenta

O diretor-operacional do Sindag e do Ibravag, Gabriel Colle, deu uma prévia nesse sábado sobre os fatos e cenário que serão apresentados na live sobre o combate aéreo a mosquitos, marcada para o domingo. Foi no programa Hora da Prosa, da CBN Grandes Lagos – repercutido no Jornal Campo Aberto (veja abaixo). No bate-papo com o jornalista Cláudio Correa, o dirigente falou sobre a importância do encontro, que terá desde uma prévia da legislação sobre o tema (com o advogado Ricardo Vollbrecht), até experiências de municípios que estão tomando a frente e já realizam aplicações aéreas com drones contra mosquitos. Com a participação de representantes de prefeituras, pesquisadores de universidades, operadores aeroagrícolas e consultores internacionais.

Segundo Colle, o objetivo é retomar uma pauta cada vez mais urgente e que, apesar disso, vem se arrastando desde 2004 em tentativas do Sindag para que o Ministério da Saúde encabece pesquisa sobre o tema. A respeito de uma ferramenta que, aliás, já tem respaldo na legislação brasileira, é usada desde os anos 1940 entre as políticas públicas dos Estados Unidos e outros países e que teve um case de sucesso em terras brasileiras, em 1975. Porém, desde então deixada de lado por preconceito de governantes e pesquisadores.  Isso enquanto o Brasil já bate os 2 milhões de casos de dengue e mais de 1 mil mortos pela doença, na maior epidemia de sua história.

Confia abaixo a íntegra da entrevista:

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Reunião via web discute hoje o combate aéreo a mosquitos

O uso de ferramentas aéreas no combate ao mosquito da dengue estará em pauta nesta segunda-feira (25), em uma reunião via web promovida pelo Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag). O evento tem a parceria do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) e da Federação Argentina de Câmaras Agroaéreas (Fearca) e ocorrerá a partir das 20 horas. O encontro terá transmissão pelo canal do Sindag no YouTube (https://www.youtube.com/sindagaviacaoagricola).

Ou direto em https://www.youtube.com/watch?v=04M7ENadcGM 

O debate abordará as experiências no Brasil e no mundo com uso de aviões e drones para combater ou prevenir arboviroses. Abordando histórico, legislação, experiências internacionais e no País, além dos desafios sobre o tema.  Para isso, o encontro será mediado pelo diretor-executivo do Ibravag e do Sindag, Gabriel Colle, com a presença de lideranças das duas entidades e do secretário da Fearca, Juan Molina.

Também estarão na live o consultor Alan McCracken, dos Estados Unidos, e o engenheiro agrônomo e consultor do Sindag Eduardo Cordeiro de Araújo. Integram a lista ainda o entomologista Maurício Pasini e os professores Rodrigo Gurgel (faculdade de Medicina da Universidade de Brasília/ UnB) e Edney Vitória, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Junto com o assessor jurídico do Sindag, Ricardo Vollbrecht (abordando a legislação sobre o assunto) e o médico e secretário de Saúde Santo Ângelo/RS, Fernando Bernardi (que este ano coordenou o uso de drones contra vetores em seu Município).

Confira a programação no final do texto

ESTRATÉGIA DE SAÚDE x PRECONCEITO

Atualmente, o combate aéreo a mosquitos integra as estratégias públicas de Saúde, por exemplo, nos Estados Unidos – onde aviões e helicópteros são usados maciçamente desde os anos 1940. A modalidade também é empregada há anos, por exemplo, em nossa vizinha Argentina. Combinando o uso de aeronaves com as ações das equipes em solo – na maioria dos casos, lá fora, ainda na fase de EVITAR situações de epidemia.

No  Brasil, o uso de aviões para eliminar mosquitos em áreas de epidemia ocorreu pela primeira vez (e com sucesso comprovado) em 1975, na Baixada Santista, em São Paulo. A técnica está prevista desde a década de 1960 entre as prerrogativas do setor e, em 2016, foi incluída na Lei Federal 13.301/16  – que dispõe sobre a adoção de medidas de vigilância em saúde contra arboviroses no País (artigo 1º, § 3º, Inciso IV).

Porém, mesmo com registro de 1,5 milhão de casos de dengue no País e 1.032 mortes pela doença naquele ano, o assunto foi parar no STF. Com a Suprema Corte validando a ferramenta em 2019, num julgamento em meio a uma nova epidemia que, então, resultou em quase 1,6 milhões de doentes, com 782 mortos.

Lembrando ainda um fato tristemente irônico: enquanto no Brasil a ferramenta encontra entraves para ser ao menos testada (mesmo neste 2024 com já quase 2 milhões de doentes, 656 óbitos e outras 1.025 mortes suspeitas em apenas 80 dias), nosso País é fornecedor de tecnologia para combate aéreo a mosquitos para os Estados Unidos.

Ao passo que, na falta de uma política federal e de pesquisas pelo Ministério da Saúde para o emprego de aeronaves convencionais ou remotas, desde 2022 prefeituras do interior do Brasil vêm tomando a frente e promovendo por conta própria aplicações com drones. Sob controle de seu pessoal técnico de Saúde e Meio Ambiente (especialmente em São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). O que começou a se intensificar neste ano, abrangendo o uso  da tecnologia remota na cobertura (com larvicidas e inseticidas) de áreas não acessíveis pelos fumacês terrestres.

Clique AQUI para saber mais sobre o tema

SERVIÇO:
O quê: debate Ferramentas para o combate ao mosquito transmissor da dengue e outras doenças
Quando: dia 25 de março – segunda-feira, às 20 horas
Onde: canal do Sindag no YouTube (
youtube.com/sindagaviacaoagricola) – ou direto clicando AQUI

PROGRAMAÇÃO:

A questão legal da pulverização aérea no combate a vetores no Brasil  
Ricardo Vollbrecht – Assessor Jurídico SINDAG/IBRAVAG 

A experiência da Argentina no Combate a Vetores de forma aérea
Juan Molina – Argentina – Fearca 

O comportamento do mosquito transmissor da dengue
Maurício Pasini – Pesquisador

Tecnologias para o controle de Aedes aegypti
Professor Rodrigo Gurgel, coordenador do Laboratório de Parasitologia Médica e Biologia de Vetores da Faculdade de Medicina (FM) da UnB 

Como combater vetores com o uso da pulverização aérea
Alan McCracken (EUA)

A experiência do combate a vetores com o uso de drones
Fernando Bernardi – Médico e Secretário de  Saúde Santo Ângelo/RS

Ferramentas para o controle de vetores
Edney Vitória – professor da Universidade Federal Espírito Santo UFES

A experiência que deu certo no Brasil
Eduardo Cordeiro de Araújo – pioneiro no combate aéreo a mosquitos no País

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Desafios do setor, mosquitos e Congresso AvAg em entrevista

Gabriel Colle conversou com o jornalista Nestor Tipa Júnior, no quadro Agropauta da AgroEffective, abordando também o crescimento e importância da aviação agrícola para o País

Os desafios e avanços da aviação agrícola no Brasil estiveram em destaque na entrevista do diretor-executivo do Sindag, Gabriel Colle, ao Agropauta, do canal AgroEffective, nessa segunda-feira (25). Na conversa com o jornalista Nestor Tipa Júnior, o dirigente destacou o crescimento da aviação agrícola no país – com a entrada no mercado de 149 aviões novos em 2023. Provocado pela tecnologia e eficiência do setor e no rastro também de uma mudança climática que resulta em janelas cada vez mais curtas de aplicações.

Assista a íntegra da entrevista no final do texto

Além do crescimento da aviação (aeronaves tripuladas e drones) também nas operações de adubação e (no caso dos aviões) seu emprego no combate a incêndios em vegetação. “Com os produtores entendendo cada vez mais que a aviação agrícola é uma ferramenta que se torna barata (no comparativo com os equipamentos terrestres), ao se avaliar os custos de produção”, reiterou Colle.

O bate-papo entrou também na questão do combate a mosquitos, onde o setor vem se esforçando para mostrar sua capacidade de ajudar a Saúde Pública. “O que já é atribuição legal da aviação, mas ainda com o desafio do entendimento errôneo do Ministério da Agricultura.” Ao passo que, na outra ponta, Municípios que sofrem com casos crescentes de dengue já fazem valer a prerrogativa de autoridade local de Saúde para testar o uso de drone. Tendo-se ainda os exemplos da vizinha Argentina, dos Estados Unidos e até da Europa, onde as estratégias de saúde pública incluem também o uso de aeronaves tripuladas contra vetores.

Por último, a entrevista de Colle para Tipa deu uma pincelada nas expectativas do Congresso Nacional da Aviação Agrícola (Congresso AvAg) 2024. A “Copa do Mundo” da aviação agrícola, conforme brincou o jornalista, que ocorrerá de 20 a 22 de agosto, no Mato Grosso e com abrangência internacional. Isso porque incluirá também o Congresso Mercosul e Latino-Americano de Aviação Agrícola. No Estado onde a aviação agrícola mais cresce e que tem atualmente a maior frota do País.

Confira abaixo a íntegra da entrevista:

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Boletim Econômico | Prévia da Inflação Oficial do Brasil Sinaliza Possíveis Pausas de Cortes no SELIC

Confiram as Atuais Notícias dos Indicadores que Influenciam Direta e Indiretamente para a Formação do IAVAG

 

Indicadores de Destaque:

Câmbio: ↑ R$ 4,95 | Estimativa/2024

CPI:  ↑0,4% | fevereiro/2024

Juros nos EUA = 5,25% a 5,50%

PIB nos EUA: ↑2,5% PIB Real – 2023

SELIC: = 9,00% | Estimativa/2024

Desemprego nos EUA:  ↑ 3,9% – fevereiro/2024

PIB do Brasil: ↑2,9% | 4º Trimestre/2023 – ↑ 1,85% | Estimativa para 2024

Petróleo WTI: ↑ 0,01% – US$ 81,96| Contratos Futuros – 14h17

Petróleo Brent: ↑0,20% – US$ 85,91| Contratos Futuros – 14h17

Heating Oil: ↓2,31% – 2,6173 USD/GAL | Contratos Futuros -15h17

Etanol anidro: ↑ 1,86% – R$ 2,4075/Litro | Média Semanal – SP

Etanol hidratado: ↑ 5,04% – R$ 2,1684/Litro | Média Semanal – SP

IAVAG de fevereiro: ↑1,32%

IAVAG em 12 meses: ↑0,75%

 

Dólar

Dólar opera com instabilidade na manhã desta terça feira, em meio aos eventuais dados divulgados recentemente pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre inflação no Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), uma prévia da inflação oficial, apontando uma variação de 0,36% no mês de março, acima das expectativas de mercado, comprometendo assim decisões futuras sobre cortes de juros como medida preventiva para que o nível geral de preços não possa atingir patamares elevados novamente. Às 9h30, seu valor recuava 0,03%, chegando a ser cotado em R$ 4,9714.

As perspectivas para o câmbio em 2024, segundo o Banco Central do Brasil (Bacen), por meio do relatório de mercado atualizado em 22 de março, mantiveram se em R$ 4,95.

 

Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês)

Em fevereiro o Índice de Preços ao Consumidor para Todos os Consumidores Urbanos (IPC-U) cresceu 0,4%, na base ajustada sazonalmente, segundo o Bureau of Labor Statistics (BLS) dos EUA. Em 12 meses seu indicador acusa um acumulado de 3,2%, antes dos efeitos sazonais. Os itens que tiveram maiores variações frente ao mês passado foram, gasolina (3,8%), commodities energéticas (3,6%), energia (2,3%) e serviço público de gás canalizado (2,3%).

As expectativas para o IPC nos EUA, de acordo com o Trading Economics, nos respectivos trimestres estão com 3,3% no 1º trimestre, 3% no 2º trimestre, 2,8% no 3º trimestre e 2,3% no 4º trimestre de 2024.

 

Taxa de Juros – EUA

O Federal Reserve System (FED) optou novamente, na última reunião que ocorreu no dia 20 de março, pela permanência dos juros nos EUA em 5,25% e 5,50%. Com a inflação ainda acima da meta dos 2% almejado, a decisão de manter os juros neste patamar mostra o quanto o FED ainda se mostra relutante sobre a possibilidade de cortes.

A estimativas para iniciativa de reduções de juros no país norte americano poderá ocorrer a partir do 2º ou 3º trimestre de 2024, conforme o Trading Economics. Quanto mais perto dos 2% se aproxima a inflação em 12 meses, maiores são as chances do FED começar a dar início de cortes nos juros.

 

Taxa de Desemprego – EUA

Taxa de desemprego nos EUA aumentou para 3,9% em fevereiro, com crescimento de 334.000 desempregados, fechando em 6,5 milhões. De acordo com o BLS, o emprego total não- agrícola teve uma expansão de 275.000 neste mês. Os principais ganhos foram nas áreas de cuidados de saúde, no governo, nos serviços de alimentação e bares, nas atividades sociais, assistência, e no transporte e armazenamento.

As expectativas para a taxa de desocupação dos EUA para o 2º trimestre de 2024 estão com previsões de 4%, conforme a Trading Economics.

 

PIB (Produto Interno Bruto) – EUA

Em 2023 o PIB real apontou um crescimento de 2,5% (partindo do nível anual de 2022 para o nível anual de 2023), quando comparado com um aumento de 1,9% em 2022. Os principais agentes que refletiram esse aumento foram, gastos dos consumidores, no investimento fixo não residencial, nos gastos dos governos estaduais e locais, nas exportações e nos gastos do governo federal, na qual foram parcialmente compensados por reduções no investimento fixo residencial e no investimento em existências.

As expectativas para o PIB dos EUA estão com previsão de 2% no 1º trimestre, 1,5% no segundo trimestre, 1,2% no 3º trimestre e 1,7% no quarto semestre de 2024, conforme a Trading Economics.

 

Taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia)

No dia 20 de março o Comitê de Política Monetária (COPOM) em conjunto com o Bacen, optaram pela redução no SELIC em 0,5%, passando de 11,25% em 12 meses para 10,75%. Esta decisão de reduções em 0,5% tem sido seguida nas reuniões mensais devido o indicador oficial de inflação no Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estar no intervalo de metas estabelecido pelo Bacen, 4,5% em 12 meses.

O relatório de mercado atualizado no dia 22 de março pelo Bacen, ainda estima o SELIC em 9,00% em 2024.

 

Desemprego -Brasil

No 4º trimestre de 2023, a taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,4%, apontando 8,1 milhões de desempregados (desocupados). O nordeste continua liderando o maior nível de ocupação, com uma taxa de 10,4%, seguido das regiões do norte (7,1%), sudeste (7,1%), centro-oeste (5,8%) e o sul (4,5%).

As previsões para a taxa de desocupação no Brasil, feita pela Trading Economics, no 1º trimestre de 2024, poderá cair para 7,1%.

 

PIB (Produto Interno Bruto) -Brasil

O PIB acumulado em 4 trimestres apontou um crescimento de 2,9%, gerando com isto um valor de R$ 2,8 trilhões no semestre até então vigente. Destacando aqui somente os setores e subsetores que apresentaram maiores variações nos últimos quatro trimestres, encontram-se os índices de Agropecuária total (15,1%), exportações de bens e serviços (9,1%), indústrias extrativistas (8,7%), atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (6,6%) e eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão e resíduos (6,5%).

As estimativas para o PIB total (variação % sobre o ano anterior) em 2024, está em 1,85% em 2024 e 2,0% em 2025, conforme relatório de mercado atualizado no dia 22 de março pelo Bacen.

 

Commodities – Petróleo (WTI, Brent e Heating Oil)

Os contratos futuros do West Texas Intermediate (WTI) apontavam um ganho de 0,01%, às 14h17 de hoje, dia 26 de março, sendo ofertado em US$ 81,96, já os futuros do Brent recuavam em 0,20%, chegando a ser disponibilizado no valor de US$ 85,91. Os futuros do heating oil vem sendo negociados, em março, no valor de US$ 2,68/Galão devido ao crescimento acentuado de ações.

Estima se que até o final deste trimestre o heating oil seja negociado em 2,68 USD/GAL, conforme modelos macro globais da Trading Economics e projeções de analistas.

 

Biocombustíveis – Etanol (Anidro e hidratado)

A média de preços disponibilizados nos postos de São Paulo para o etanol anidro e hidratado apresentaram ganhos significativos quando comparados com o dia 15 de março. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), o anidro teve um aumento de 1,86%, ficando com uma média de R$ 2,4075Q/Litro, já o hidratado o ganho foi de 5,04%, registrando uma média de preços de R$ 2,1684/Litro. O aumento nos preços se deve a uma forte demanda pelo biocombustível, ao mesmo tempo em que a oferta não conseguiu suprir totalmente esse crescimento de consumo.

 

INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor)

O INPC de fevereiro atingiu um patamar de 0,81% e 3,86% em 12 meses. O índice geral e grupos de produtos e serviços que mais contribuiu para o resultado atual, foi o de educação (4,73%), seguidos de comunicação (1,37%), transportes (1,04%), alimentação e bebidas (0,95%), saúde e cuidados pessoais (0,62%), habitação (0,31%), despesas pessoais (0,12%), artigos de residência (0,00%) e vestuário (-0,44%).

No último boletim macrofiscal da Secretaria de Política Econômica (SPE), publicado no dia 21 de março, foi mantida a projeção para o INPC em 3,25%, ainda para este ano de 2024. Já para o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), as previsões para o indicador giram em torno de 3,8%.

 

IAVAG em 12 Meses

mar/23 -1,39%
abr/23 -0,53%
mai/23 -0,80%
jun/23 -1,54%
jul/23 0,39%
ago/23 2,75%
set/23 1,87%
0ut/23 -0,40%
nov/23 -1,44%
dez/23 -2,60%
jan/24 3,12%
fev/24 1,32%
  Total 0,75%

 

No mês de fevereiro o Índice de Inflação da Aviação Agrícola (IAVAG) obteve pelo segundo mês um indicador de inflação, com a maioria dos seus componentes apresentando altas nas suas variações, quando comparados aos do mês passado. O INPC teve oscilação de 0,81%, seguido do CPI dos EUA, com 0,4%, um aumento de 0,6% do câmbio entre janeiro e fevereiro, uma redução do heating oil em -3% quando equiparado com seus contratos futuros do último preço de cada mês e um aumento considerável no etanol anidro, de São Paulo, cerca de 8% frente ao último preço registrado de janeiro.

Fonte

BCB, BLS, BEA, IBGE, BRINVESTING, CEPEA, GOV, YAHII, TRADINGECONOMICS, IPEA, UOL

 

Cláudio Junior – Economista (CORECONRS 8905), Diretor Operacional SINDAG

 

Eduardo Tenório – Bacharel em Ciências Econômicas e Assistente de Política e Economia

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MOSQUITOS: live discutiu combate aéreo a vetores no Brasil

Reunião promovida pelo Ibravag e Sindag definiu os próximos passados para um protocolo que fundamente operações com drones e aeronaves tripuladas   

Estruturar um protocolo para o uso de aplicações aéreas no combate ao mosquito Aedes aegypti,  atualizar a documentação internacional e brasileira e reuni-la  em um cartilha ou almanaque, além de incluir formalmente os pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Federal do espírito Santo (Ufes) no grupo que debate o tema no âmbito da aviação agrícola. Essas foram as principais deliberações do encontro via web promovido na noite de 25 de março, pelo Instituto Brasileiro da Aviação agrícola (Ibravag), com apoio do Sindag.

Sob o título Ferramentas para o combate do mosquito transmissor da dengue e outras doenças, o evento no youtube do Sindag mostrou o quanto o preconceito existente no País contra a aviação agrícola tem sido prejudicial para a própria população. Ainda mais em um cenário onde o Brasil já tem mais de 2,2 milhões de casos da doença e contabiliza também mais de  2 mil mortos (entre casos confirmados e som investigação).

DANIELLI: Secretário de Saúde de Chapecó/SC, relatou o sucesso das aplicações de larvicidas feitas por drone na cidade

Destaque para as experiências das prefeituras Santo Ângelo/RS e Chapecó/SC, onde o uso de drones acabou sendo abraçado pelas próprias Prefeituras, na urgência de proteger a vida de suas populações. Neste caso, com as experiências trazidas pelo secretário de Saúde de Chapecó, Jader Danielli, e pelo coordenador de Vigilância Ambiental de Santo Ângelo, Rodrigo Stankowski, além do empresário aeroagrícola Leonardo Lauxen. Os três dividiram com os depois painelistas e internautas os desafios das operações feitas a partir de protocolos adaptados localmente com validação de pesquisas próprias, mas com resultado efetivo e seguro. O que incluiu também um trabalho de comunicação com as comunidades, esclarecendo a segurança das operações.

LEGISLAÇÃO E PESQUISAS

A live teve a fala ainda do assessor jurídico do Sindag, Ricardo Vollbrecht, abordando o que diz a legislação brasileira e o processo de sua elaboração – que superou inclusive questionamento junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).  Nesse ponto, Vollbrecht lembrou a necessidade do aval de órgãos de Saúde e Meio Ambiente e sublinhou as prerrogativas dos municípios nesses quesitos.

CASE: Operação aérea de 1975, na Baixada Santista, foi LEMBRADA como exemplo de sucesso das ferramentas aéreas contra vetores no Brasil

A parte de pesquisas e experiências internacionais teve apresentações do entomologista Maurício Pasini e dos professores Rodrigo Gurgel (faculdade de Medicina da Universidade de Brasília/ UnB) e Edney Vitória, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Com as falas também do consultor Alan McCracken (falando diretamente da Florida, nos Estados Unidos), e Eduardo Araújo. Além de Juan Molina, da Federação Argentina de Câmaras Agroaereas (Fearca).   

00Nesse ponto, o encontro recuperou o trabalho feito em 1975, quando a aviação agrícola combateu mosquitos (com pleno êxito) na região da Baixada Santista, em São Paulo. Abordando também a realidade Argentina e como é feito o combate aéreo a mosquitos nos Estados Unidos – onde, desde os anos 1940, esse trabalho integra as políticas governamentais de saúde. E fechando com a necessidade de se revisitar a literatura sobre o tema e adequá-la (com novas pesquisas) às normas acadêmicas. Para que se passe a ter trabalhos científicos publicados sobre o assunto. O que facilitaria também elevar o nível da discussão do ponto de vista governamental.

 

 

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NAAA em ação contra preferência de drones em áreas de voo agrícola

Entidade norte-americana quer evitar que FAA afrouxe as regras que garantem a segurança de aeronaves tripuladas atuando em aplicações nas  lavouras

A Associação Nacional de Aviação Agrícola dos Estados Unidos (NAAA, na sigla em inglês) está em campanha para reunir o maior número de dados possíveis dos DGPSs das aeronaves de suas associadas. Isso para evitar um possível afrouxamento nas normas de segurança nas operações com drones no país, que vem sendo discutido desde 2022.

É que a Agência Federal de Aviação (FAA, equivalente à Anac no Brasil) estuda inverter a prioridade de voo (em favor dos drones frente a aeronaves tripuladas) em áreas junto a linhas de energia e outros obstáculos em campo. Simplesmente porque, segundo o Comitê de Regulamentação da Aviação (ARC) do órgão, há “probabilidade limitada de operações de aeronaves tripuladas nestas áreas”. O que é um disparate, na avaliação da NAAA.

Grosso modo, a proposta do ARC é criar uma “zona blindada” para drones voarem além do alcance visual do piloto remoto (BVLOS) e com prioridade no espaço aéreo a até 30 metros vertical ou lateralmente de um obstáculo. Levando em conta que o órgão considera obstáculo como “qualquer objeto de crescimento natural, terreno ou construção ou alteração permanente ou temporária, incluindo equipamentos ou materiais utilizados e qualquer aparato permanente ou temporário”. Ou seja, desde árvores a galpões e passando por postes e linhas.

HISTÓRICO

Ainda em 2022, a entidade aeroagrícola havia alertado o órgão regulador da aviação civil do País para o enorme risco da proposta – que, de acordo com a NAAA, atenderia a demandas de empresas como as gigantes das vendas online. E citando o óbvio: que os espaços visados são justamente áreas de operação da aviação agrícola.

Argumentação reforçada ainda pela referência a um experimento feitos em 2015 pela Associação de Aviação Agrícola do Colorado. Quando avaliaram a capacidade de pilotos de aeronaves de asas fixas ou rotativas visualizarem drones em campo. Com aviões, apenas um entre quatro pilotos consegui encontrar o aparelho remoto. No teste com helicóptero, a aeronave tinha um piloto e um observador – que conseguiu achar o drone em voo, mas não conseguiu manter o contato visual.

Agora, o objetivo é “desenhar” para que o órgão de segurança entenda.

A NAAA tem, desde 2017, uma parceria com a Mississippi State University (MSU) para gerar estatísticas a partir dos dados de DGPSs cedidos por associados. Isso com o objetivo de subsidiar ações e em prol do setor aeroagrícola. Porém, como o envio de dados é voluntário (e parte dos operadores continua reticente a isso), a associação aeroagrícola lançou uma campanha para que mais associados adiram à ideia.

Garantindo que as informações repassadas pelos operadores não serão tratadas de forma a identificar seu fornecedor – que, aliás, podem enviar os dados sem identificação da empresa de origem. Porém ajudando a encorpar as estatísticas que comprovam a necessidade dos aviões e helicópteros seguirem com o “mando de campo” no espaço aéreo.

 

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SC: Fecoagro defende na tevê PL pró-aeroagrícola

Comentário do autor da proposta, deputado José Milton Scheffer, repercutiu nesta sexta (29) em espaço do Cooperativismo na imprensa estadual

O Projeto de Lei estadual (PL) 422/23, que “torna a aviação agrícola como atividade de relevante interesse público e econômico” em Santa Catarina, foi destaque nesta sexta-feira (29) no quadro Temática, do programa CooperNews SC. O próprio autor da proposta, deputado José Milton Scheffer (PP), falou sobre a importância da iniciativa para o desenvolvimento econômico e sustentável do Estado.

Confira no final do texto o vídeo com a íntegra do comentário

“A aviação e emprego de drones são relevantes para uma produção de qualidade, a preservação do meio ambiente, a proteção dos agricultores e para a redução de custos na agricultura catarinense”, destacou Scheffer, que também preside a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) na Assembleia Legislativa. Produzido pela Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado (Fecoagro), o CooperNews SC é repercutido localmente também pela TV Bandeirantes e pelo Canal Rural.

SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA

“Não é formalidade legal. Trata-se de compromisso com desenvolvimento sustentável. Estamos promovendo a modernização e eficiência do setor”, enfatizou o parlamentar. “Minimizando impacto ambiental e contribuindo práticas mais sustentáveis”, completou. Scheffer sublinhou ainda o fato do PL 422/23 prever inclusive convênios e acordo de cooperação técnica e institucional entre o Estado e entidades aeroagrícolas. Com foco justamente em pesquisas e programas de melhoria contínua.

O projeto pró-aviação agrícola é apoiado também pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc). Com propostas semelhantes tramitando ainda no Rio Grande do Sul e no Espírito Santo. Aliás, no Legislativo Gaúcho, o setor ganhou na última semana uma Frente Parlamentar em sua defesa – que nasceu já contando com quase metade dos deputados da casa.

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Conexão Rural repercute a reunião web sobre aviação x mosquitos

Entrevista do quadro Nas Asas da Aviação Agrícola abordou o encontro entre autoridades, pesquisadores de universidades e operadores para se avançar em pesquisas sobre o combate aéreo a vetores no Brasil  

A reunião via web sobre combate aéreo ao mosquito transmissor da dengue, promovida pelo Ibravag e Sindag na última terça-feira (26), foi repercutida na manhã deste sábado (30), no programa Conexão Rural, na rádio Acústica FM, de Camaquã/RS. ) assunto foi o tema da entrevista no quadro Nas Asas da Aviação Agrícola, com o jornalista Alex Soares e o diretor-executivo das duas entidades aeroagrícolas, Gabriel Colle.

Confira a íntegra da entrevista no final do texto

Soares abriu a entrevista indagando Colle sobre os avanços no tema e o dirigente aeroagrícola destacou que o assunto ganhou proporção. Especialmente pelo fato de que os Municípios passaram a apostar nas aplicações aéreas para fazer frente a uma epidemia que já atinge mais de 2 milhões de pessoas no País – segundo dados do próprio Ministério da Saúde. O que deve provocar também uma atenção maior à possibilidade de se gerar pesquisas com uso de aviões e helicópteros contra a dengue – como já é previsto na legislação brasileira e é prática corriqueira em outros países.

Cole também enfatizou a importância da participação, no evento da última terça, de representantes das Secretarias de Saúde de Chapecó/SC e de Sant Ângelo/RS, cidades que estão usando drones contra mosquitos. Além de pesquisadores da Universidades de Brasília (UnB) e da Federal do Espírito Santo (Ufes). O que demonstrou a relevância do tema, ao mesmo tempo em que deixa claro o acerto no trabalho de comunicação do Sindag, no sentido de esclarecer mitos sobre as ferramentas aéreas.

FRENTE PARLAMENTAR

Sobre isso, aliás, Soares lembrou que o assunto acabou sendo mencionado também no último dia 22, durante a solenidade de lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Aviação Agrícola no Estado, na Assembleia Legislativa gaúcha. Neste caso, no último dia da 22ª Expoagro Afubra, em Rio Pardo. Colle lembrou que um dos desdobramentos disse deverá ser também uma reunião com os parlamentares médicos do Legislativo estadual, para debater o tema. Assim como o Sindag vem fazendo em outros Estados – caso, por exemplo, da conversa sobre o tema, no início do mês, com governador Ronaldo Caiado, de Goiás (que é médico).

A entrevista no Conexão Rural também relembrou o Projeto de Lei  do deputado Marcus Vinícius (PP), que visa a tornar a aviação agrícola como de Relevante Interesse Social, Econômico, Público e Econômico no Estado do Rio Grande do Sul. Iniciativa que resultou em ações parecidas também nas Assembleias Legislativas de Santa Catarina e do Espírito Santo.

Confira abaixo a íntegra da entrevista: