Um setor que fatura R$ 1 Trilhão necessita de mais profissionalismo

O agronegócio tem crescido a taxas consistentes nos últimos anos, mas é bem verdade, que neste biênio os aumentos foram muito superiores até as previsões dos mais otimistas. Estaria tudo muito bem se não já soubéssemos que nosso setor vive de ciclos bons e ruins e, boa parte do que hoje é lucro, amanhã não passará de inflação, tanto para as empresas quanto para os produtores rurais.

São momentos como esses, em que há várias possibilidades sobre a mesa, que se deve tomar as melhores decisões, já que são elas que nos governarão durante os períodos de maior dificuldade que, sabidamente, virão.

Assim sendo, diante de um setor que ultrapassou a marca do trilhão e que exige ainda maior profissionalismo daqui para frente é que se torna urgente um olhar para a gestão econômico-financeira dos negócios.

Pensando nisso criamos em 2017 a Agromoney, uma empresa de Gestão Econômico-Financeira voltada para médios e grandes produtores rurais e empresas do agro, como as de aviação agrícola, revendas de insumos, cerealistas, cooperativas e etc.

Na época em que foi fundada víamos um agro brasileiro superando o americano em tecnologia e produtividade, mas com um gap enorme nas questões gerenciais. Hoje vemos uma urgência muito maior, pois o crescimento acelerado ou apartado da gestão financeira as vezes apresenta diversos dissabores, sobretudo em um setor em processo de concentração e envelhecimento da frota, como o caso de aviação agrícola.

Não é mais possível que os Balanços, DRE e fluxos de caixa continuem sendo mais utilizados por bancos e pela Receita Federal do que para as próprias empresas cuja realidade eles expressam. É fundamental que os empresários administrem seus negócios de forma profissional, monitorem os indicadores pelas mesmas razões que o fazem no painel do avião, façam investimentos após análise de viabilidade econômica e conheçam o valor da sua empresa, através da apuração do valuation.

 

Antônio da Luz

Economista – (51) 3178 4443