15 de dezembro de 2024

Representantes do Sindag, UnB e UFPel discutem cenários para pesquisas

Encontro na Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, no sul gaúcho serviu para iniciar conversas com foco em parcerias para estudos sobre o setor aeroagrícola

Ampliar o debate sobre a importância da aviação agrícola e fomentar pesquisas acadêmicas sobre o setor. Esses foram os principais pontos da conversa ocorrida na última semana entre dirigentes e professores do Sindag, da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel – da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no Rio Grande do Sul, e da Universidade de Brasília (UnB). O encontro foi na manhã da quarta-feira (11), na Faculdade Eliseu Maciel, em Capão do Leão (ao lado de Pelotas).

Além do anfitrião e diretor da casa, professor Dirceu Agostinetto, participaram da reunião o diretor-executivo do Sindag, Gabriel Colle; a vice-diretora da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV) da UnB e coordenadora do Núcleo de Estudos em Atividades Aeroagrícolas (Neaagri) da FAV, Maisa Santos Joaquim.

Junto com Maisa estava ainda o professor da UnB Álvaro Nogueira de Souza, que coordenou pesquisa Deriva e Faixa de Segurança na Pulverização Aeroagrícola, apresentada no dia anterior em um encontro realizado na base da empresa Mirim Aviação Agrícola, em Pelotas. Entre a turma da casa, a conversa foi acompanhada também pela professora Gisele Gadotti e pela engenheira agrônoma Ana Paula Rozado Gomes.

A partir da dir: Agostinetto (diretor da Faculdade Eliseu Maciel), Colle (Sindag), Gisele e Ana, com Maisa e Souza, da UnB

PARCERIA

O diretor do Sindag falou sobre o protagonismo da aviação agrícola na agricultura brasileira e destacou sua relação com o município de Pelotas (onde o setor aeroagrícola surgiu no País, em 1947) e com a própria Faculdade Eliseu Maciel, que é a primeira escola de Agronomia do Brasil, fundada em 1883 pelo imperador Dom Pedro II. De onde, aliás, são egressos o próprio diretor do Sindag e diversos profissionais que atuam no segmento  aeroagrícola em todo o País.

Maísa e Álvaro de Souza falaram sobre a pesquisa realizada pelo Neaagri e entregaram a Agostinetto uma cópia do estudo. Trabalho esse que se baseou na análise de 400 conjuntos de amostras de aplicações feitas em todo o País para avaliar efetividade de faixas de aplicação. Considerando que o próprio Neaagri, criado em 2024, é o primeiro núcleo do gênero em uma universidade do País.  

Os professores da UnB explicaram que o estudo se debruçou sobre dados de simulações em aplicações com água e um marcador para os testes. E que agora o foco é partir para uma segunda pesquisa, com profissionais fazendo coleta de dados em aplicações reais, em diversos tipos de lavouras em vários Estados.

Segundo Colle, a ideia da conversa da última semana foi “lançar uma semente” para se ampliar a abrangência das pesquisas de campo em um setor que está presente em 24 Estados, quando para troca de informações entre as instituições. Fomentando as boas práticas, combatendo estereótipos sobre o setor e até com vistas ao Congresso Científico da Aviação Agrícola – promovido pelo Sindag e que já teve a participação das duas universidades.   

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