A necessária melhoria na formação do PAGA – Piloto Agrícola do futuro

Todos nós escutamos em eventos e rodas de conversa com empresários da aviação agrícola – Os contratadores da mão-de-obra PILOTO AGRÍCOLA – reclamações de toda ordem, especialmente das deficiências dos pilotos recém formados, seja na calibração da aeronave, no uso do DGPS (balizador por satélite), nos cuidados do dia-a-dia com a operação da aeronave, e seu motor, e até mesmo no atendimento aos clientes.

De quem é a culpa ? Do aeroclube, da escola inicial de PP (piloto privado), da formação PC (piloto comercial), do tipo de aeronave voada (horas em triciclo apenas) de voos apenas como co-piloto, sem tocar nos comandos e por aí vai. E pasmem: Sim, ainda existem horas lançadas, mas não voadas, mais conhecidas como “ BIC” famosa caneta que deu origem ao pejorativo indicativo de falsificação de horas não voadas mas colocadas em CIV (caderneta individual de horas de voo).

Sem nenhuma dúvida, notamos que até o 1º e o 2º Graus, ensino mínimo obrigatório ao futuro PC e PAGA de hoje no Brasil são falhos. Até na compreensão dos manuais tão necessários ao bom piloto notamos graves erros de interpretação, minimamente falando. E quando formos ao inglês então, chegamos aos extremos dos inexistentes e necessários conhecimentos, e, por conta disso, muitos erros de pilotagem são cometidos.

O bom piloto de hoje, deve, para se manter no mercado de trabalho, entender que tem que estar em constante aperfeiçoamento, fazendo todos os cursos que conseguir e buscando novos treinamentos e atualizações oferecidos tanto pela iniciativa pública (ANAC, MAPA, e etc.) como pela privada (SINDAG e etc.), sob pena de, não o fazendo, ser excluído da atividade PAGA e da aviação agrícola.