13 de junho de 2023

Brasil participa de conferência na Inglaterra sobre drones agrícolas

Evento da OCDE teve a presença da chefe da Divisão de Aviação Agrícola (DAA) do Ministério da Agricultura, Uéllen Collato, e debateu também um guia internacional sobre a ferramenta

O Brasil esteve representado na conferência sobre uso de drones no trato de lavouras, realizada em maio, na Inglaterra, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O evento do Programa de Sistemas Agrícolas e Sustentáveis do órgão ocorreu nos dias 23 e 24, na cidade de York, com a presença da chefe da Divisão de Aviação Agrícola (DAA) do Ministério da Agricultura e Pecuária brasileiro (Mapa), Uéllen Lisoski Duarte Colatto. A organização do encontro ficou a cargo também do Órgão Executivo da Saúde Segurança do Reino Unido (HSE, na sigla em inglês) e teve a apresentação ainda dos regulamentos de drones agrícolas de países como Canadá, Austrália, Japão e da União Europeia.  

Conforme Uéllen, além da troca de experiências, o encontro na Europa também serviu para prospectar tendências. “Ampliou nossa compreensão sobre como o mundo está enxergando esta ferramenta e a direção para melhor regular e controlar esta tecnologia em nosso País”, assinala a chefe da DAA. Segundo ela, além de demonstrar “a importância do Brasil perante o agronegócio mundial e nosso apoio no uso de tecnologias sustentáveis.” 

Uéllen Colatto – arquivo C5 NewsPress

A regulamentação do Mapa sobre drones no trato de lavouras – no caso, a Portaria nº 298/2021, já havia sido apresentada em 2022 à OCDE. Na época, colocando o Brasil em destaque no cenário internacional. “Somos um país pioneiro na regulamentação específica de drones agrícolas”, ressalta Uéllen. Agora, o debate foi direcionado também para as recomendações que serão incluídas em um guia da OCDE sobre o uso de drones na aplicação de insumos em lavouras.   

ARTICULAÇÕES

Fundada em 1961, a OCDE é uma organização econômica intergovernamental comprometida com a democracia e a economia de mercado. A entidade tem como objetivo estimular o progresso econômico e o comércio mundial divulgando experiências, identificando boas práticas e coordenando políticas de seus membros. O Brasil é parceiro da entidade desde 2007 e participa de comitês e projetos de instituição. Desde o ano passado, o órgão avalia a possibilidade da inclusão do País em seu quadro de membros efetivos.

Já o pioneirismo do Brasil no ordenamento do setor de drones agrícolas tem participação também do Sindag. Não só por ter sido possivelmente a primeira entidade aeroagrícolas do planeta a ter uma empresa de drones em seu quadro de associadas (no caso, com a SkyDrones, de Porto Alegre/RS, em 2017); mas também pelo fato do sindicato aeroagrícolas ter participado da formulação da Portaria do Mapa sobre a ferramenta (juntamente com o Ibravag).

CONTRIBUIÇÃO: experiência do Brasil, somada às de outros países, está ajudando a OCDE a elaborar recomendações internacionais para a ferramenta remota em lavouras

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