Equipes da empresa se revezam em prontidão com dois aviões e um caminhão de apoio para  atender produtores de Quirinópolis, o quinto município a contar com apoio de brigadas aeroagrícolas no Estado

A Aerotek Aviação Agrícola, de Quirinópolis, no sudoeste goiano, iniciou na segunda-feira 16 as operações de sua brigada área de combate a incêndios. Para isso, a empresa colocou uma equipe de pilotos e técnicos agrícolas operando com dois aviões e um caminhão de apoio na prontidão contra as chamas. Conforme o empresário Tiago Textor, o serviço deve atender, por cerca de 60 dias, produtores rurais e usinas do Município. “O foco são as lavouras, mas claro que também protegemos o meio ambiente”, destacou Textor, lembrando as áreas verdes próximas ou dentro das propriedades que muitas vezes estão no caminho do fogo.

Aeragrícola mantém equipes revezando prontidão com dois aviões e um caminhão de apoio

Com isso, já são pelo menos cinco Municípios no Estado contando com os serviços de brigadas aéreas contra as chamas – Rio Verde, Montividiu, Jataí, Catalão e, agora, Quirinópolis. Nesse tipo de trabalho, as equipes se revezam a cada 15 dias nos plantões. Os produtores se cotizam para viabilizar o equipamento de prontidão e, quem aciona, paga as horas de voo. A vantagem da ferramenta aérea para esse tipo de operação vem se comprovando justamente pela maior procura pelo serviço por pare dos produtores. “Tem feito muita diferença também porque muitos produtores já perceberam a vantagem de acionar logo a brigada aérea, antes que o incêndio se alastre demais.”

RIO VERDE

Em Rio Verde, a primeira empresa a formar uma brigada aérea para atender os produtores já opera com seis aviões na prontidão contra as chamas. No início do mês, a Aerotex Aviação Agrícola teve uma operação de dois dias para controlar fogos de incêndio em uma área grande do município. Além de pioneira na região, a Brigada da Aerotex também tem uma atuação social forte:  a cada ano, metade dos recursos arrecadados com o serviço é doado para entidades assistenciais de Rio Verde.

Normalmente, a temporada de incêndios no Brasil vai de julho a setembro. O período coincide com o período de entressafra, quando pilotos e pessoal normalmente ganhavam folga – já que as operações na safra são bastante intensas. Porém, os crescentes pedidos de socorro dos produtores por apoio quando as empresas aeroagrícolas estavam vazias acabou mudando um pouco esse cenário.

Em Rio Verde, a Aerotex teve dois dias seguidos de operação contra um grande incêndio no início do mês