Turma de 50 agentes no curso sobre drones integrou a política de transparência e aprimoramento de pessoal mantido em parceria com o Sindag para órgãos estaduais e federais

Cerca de 50 fiscais da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) paulista integraram, na última semana, uma turma especial do Curso de Aplicação Aérea Remota (Caar) da Mossmann – Assessoria e Consultoria Aeroagrícola. O curso em formato online ocorreu de segunda a sexta-feira (dias 6 a 10), em parceria com o Sindag e dentro do programa de transparência e aproximação institucional com órgãos reguladores. No caso, com foco em familiarizar os fiscais com as rotinas e capacidade dos drones no trato de lavouras – tornando mais assertivas tanto a fiscalização quanto as orientações dos agentes aos operadores.

Conforme a diretora do Centro de Fiscalização de Insumos e Conservação do Solo da CDA, Camila Ribeiro de Souza Grzybowski, curso contribui para a compreensão e como essas novas tecnologias estão chegando e sendo utilizadas no campo. “Considerando que compete aos órgãos de defesa estaduais a fiscalização do uso de agrotóxicos em área agrícola – bem como a fiscalização da empresas”, assinala. “Reflete em uma Defesa Agropecuária mais forte. Que vai resultar na sustentabilidade sanitária do agronegócio paulista”, completa Camila.

Confira o áudio com a fala da diretora:

A aula inaugural da turma teve participação do coordenador da CDA, Luís Fernando Bianco, junto com o presidente do Sindag, Thiago Magalhães Silva, e dos diretores executivo, Gabriel Colle, e operacional do órgão, Cláudio Júnior Oliveira. As aulas são divididas em módulos como características básicas das aeronaves remotamente pilotadas (ARPs), legislação sobre agrotóxicos no Brasil, toxicologia e uso de equipamentos de proteção individual (EPI), tecnologia de aplicação, preparo de calda e planejamento operacional.

REQUISITO OBRITGATÓRIO
O Caar é obrigatório para os operadores de drones no trato de lavouras, conforme a Portaria 298/21, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) – em vigor desde outro de 2021. A regra exige a presença do aplicador com certificado do curso (que pode ser ou não o piloto) em cada operação em campo. Sua função é acompanhar, preparar a aplicação e, se não for ele a pilotar, orientar o piloto do drone sobre os parâmetros de eficiência e segurança de cada missão.

No caso dos agentes, esta foi a segunda turma focada em aprimorar o trabalho dos fiscais. A primeira havia ocorrido em abril do ano passado, com a participação de 30 servidores do Ministério da Agricultura de 22 Estados, além de oito funcionários de órgãos estaduais de Defesa Vegetal e Meio Ambiente.

AULA INAUGURAL: início do curso teve a participação de dirigentes do Sindag, da Mossmann e do órgão de fiscalização paulista