17 de fevereiro de 2021
Reunião define próximos passos para sistema digital de relatórios operacionais
Reinvindicação antiga do Sindag junto ao Mapa, plataforma vai permitir gerar estatísticas abrangentes sobre o setor, aumentando sua transparência
Uma reunião entre o presidente do Sindag, Thiago Magalhães Silva, e a chefe da Divisão de Aviação Agrícola (DAA) do Ministério da Agricultura, Uéllen Lisoski Duarte Colatto deve avaliar, nesta quarta-feira (17), o funcionamento da plataforma de relatórios operacionais do Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos Agropecuários (Sipeagro). O encontro terá também a participação de assessores e outros representantes dos dois órgãos e deve definir os próximos passos para a liberação da ferramenta ao setor aeroagrícola.
O envio de relatórios via Sipeagro começou a ser testado na última semana, quando ficou definido que seriam cadastrados experimentalmente uma empresa aeroagrícola, um operador privado (produtor que opera seu próprio avião agrícola) e uma escola de aviação agrícola. A reunião de hoje terá uma avaliação sobre eventuais dificuldades ou possíveis melhorias nesses primeiros dias de testes com cadastros reais.
PLANEJAMENTO
O funcionamento do Sipeagro atenderá a uma demanda de cerca de duas décadas do setor aeroagrícola, com a digitalização da documentação preparada a cada operação em campo. Atualmente, as empresas ainda fazem os relatórios em papel. A documentação fica na empresa à disposição de fiscalizações de diversos órgãos e seu resumo é enviado mensalmente ao Ministério da Agricultura.
A principal reivindicação do Sindag junto ao Ministério durante esse tempo não é devido tanto à burocracia, mas pelo fato que, durante todos esses anos, os dados em papel enviados ao Ministério nunca foram processados. Assim, com a plataforma digital, o setor espera contar daqui para frente com estatísticas valiosas tanto para o planejamento das empresas quanto para traçar políticas para o setor.
Além de ajudar a aproximar a aviação agrícola da sociedade, com informações para eliminar mitos sobre o setor e reforçar sua importância para o dia a dia das pessoas – na produção sustentável de alimentos, biocombustível e matérias-primas para indústria. Isso porque os relatórios abrangem desde o tipo e quantidade de produto aplicado, localização georreferenciada da área atendida, condições atmosféricas, horário da aplicação e diversas outras informações.
Tudo assinado pelo agrônomo coordenador das operações, o piloto e o técnico especialista em campo. Um nível de transparência que só a aviação agrícola tem e que agora deve ficar mais acessível para o próprio setor.