20 de fevereiro de 2021

Rússia corre para resolver entrave legal que prejudica operações aeroagrícolas

Novas regras para aviação geral do país foram publicadas nesse início de ano, mas sem prever as peculiaridades de quem opera sobre lavouras

A publicação, no início do ano, de novas regras para a aviação geral na Rússia está causando polêmica no país, com a possibilidade prejudicar as operações aeroagrícolas na safra que deve começar agora em março. O assunto foi tema, no dia 12, de uma conferência de especialistas do Centro de Análise para o Governo da Federação Russa e repercutiu também no portal da revista norte-americana AgAir Update.

Segundo o próprio Centro de Análise, a aviação agrícola é fundamental para a produção de grãos no país. A ferramenta atuou em 2019 em 5 milhões de hectares, mas é 10 a 12 vezes mais eficiente do que os equipamentos terrestres no trato de lavouras e aumenta em 15% a 35% o rendimento da lavoura. Além disso, é insubstituível no combate a pragas potencialmente desastrosas para a a agricultura do país.

Segundo a Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia, o país conta atualmente com 84 empresas aeroagrícolas e uma frota de 259 aeronaves atuando no setor. Uma força que agora está encontrando dificuldades para obter certificações operacionais para essa safra. Isso porque os órgãos territoriais estão recusando licenças para essa safra. Tudo pela a falta de clareza de regras que não contemplam as peculiaridades de um setor que realiza operações intensas em pistas improvisadas, voando baixo e aplicando insumos.

Diante disso, os especialistas do governo estão propondo, por exemplo, exemplo, a renovação automática dos certificados mais um ano. Isso daria tempo para seguir discutindo o problema até resolvê-lo de forma definitiva sem prejudicar a safra deste ano.

A Rússia tem atualmente 84 empresas aeroagrícolas o0perando com 259 aeronaves, com boa parte da frota composta pelo velho Antonov AN2

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