21 de novembro de 2020

Setor aeroagrícola retratado em pesquisa de mestrado

Resultados preliminares de estudo feito pela psicóloga Carine Tabaczinski, dentro da parceria entre a Faculdade Imed e o Sindag, foram apresentados na quarta-feira

A grande maioria das empresas de aviação agrícola do País investe em treinamento e capacitação de suas equipes e adota um estilo de liderança predominantemente agregador em sua comunicação. Essas foram algumas das constatações da pesquisa de Mestrado da psicóloga Carine Tabaczinski, apresentados na quarta-feira (18), em uma palestra web promovida pelo Sindag. O estudo Perfil das empresas e empresários da aviação agrícolas no Brasil integra um projeto de parceria entre o sindicato aeroagrícola e a Faculdade Imed, do Rio Grande do Sul.

Confira abaixo o vídeo da apresentação

A pesquisa contou com a participação de 115 empresas que responderam ao questionário da pesquisadora. O estudo também constatou, por exemplo, que boa parte das empresas aeroagrícolas já consideram investir em drones para ampliar a capacidade de atendimento. Respostas foram mais significativas no Sudeste e Sul, onde, respectivamente, 51,7% e 46,9% dos operadores disseram que já investem ou pretendem investir na ferramenta.

Além disso, praticamente 100% das empresas aeroagrícolas do Brasil atuam na aplicação de defensivos e fertilizante e a maioria também faz semeadura. O levantamento também detectou uma grande quantidade de empresas aeroagrícolas atuando em combate a incêndios: em percentuais entre 18% e mais de 50% no Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste.

O levantamento feito no setor também constatou que 73,9% são micro e 26,1% são pequenas empresas. Entre as lavouras mais atendidas estão, em ordem, a soja, cana-de-açúcar, arroz e o algodão – com destaque também para o milho.

BEM-ESTAR
Conforme Carina, a ideia do estudo é visa ir além de esmiuçar dados sobre defensivos, combustível, segurança. “Quem é a aviação agrícola? Não temos um perfil traçado sobre isso: quem somos e onde estamos”, resume. Segundo ela, o foco do estudo é sobre “os colaboradores e o bem-estar e qualidade do trabalho. Isso vai resultar em estratégias para os próximos anos.”

O trabalho deve agora ir para publicação científicas. Ao mesmo tempo, a pesquisadora, a universidade e o Sindag estão preparando ações junto às empresas aeroagrícola para o próximo ano. Conforme o convênio da Imed com o sindicato aeroagrícola, que prevê as pesquisas sobre o setor aeroagrícola resultem sempre em aplicações práticas.

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