4 de fevereiro de 2024

Nota técnica destaca a importância da aviação na cotonicultura

Segundo o pesquisador Guilherme Rolim, a velocidade e a menor quantidade calda aplicada tornam aviões e drones essenciais contra as pragas nas lavouras e um dos mais importantes produtos da economia brasileira     

A importância da aviação agrícola para a cultura que impulsiona a indústria têxtil brasileira, por sua vez estimada em R$ 389,9 bilhões e que gera mais de 1,33 milhão de empregos diretos. Este é o foco da Nota Técnica Importância da aplicação aérea para a cotonicultura, assinada pelo doutor em Entomologia e pesquisador do Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMAmt) Guilherme Gomes Rolim. Publicado neste sábado no site do Sindag, o documento destaca vantagens como a velocidade das aplicações e a menor quantidade de calda entre os fatores que tornam o setor aeroagrícola indispensável às lavouras algodoeiras.

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INDISPENSÁVEL: rapidez , alta tecnologia de precisão embarcada e a necessidade de 15 vezes menos água que os meios terrestres são os principais trunfos dos aviões contra as 60 de insetos e ácaros que atacam os algodoeiros – Foto: Júnior Dagostim

“Isso acontece devido a questões logísticas e técnicas. Logisticamente a aplicação aérea de produtos para controle de qualquer praga ou doença é mais eficiente pois consegue tratar, no mesmo intervalo de tempo, cinco a 15 vezes mais área que um equipamento terrestre”, menciona o documento. A Nota lembra ainda que, segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o produto é uma das principais commodities cultivadas no Brasil.

EQUAÇÃO

Com a área plantada no País tendo atingido 1,67 milhão de hectares na safra 2022/23 e produzido 3,27 milhões de toneladas de pluma. A produtividade do algodão brasileiro também mantém o País no posto de segundo maior exportador mundial da principal fibra natural utilizada no planeta.

A importância da aviação agrícola nessa equação já havia sido destacada por Guilherme Rolim em agosto do ano passado, na Câmara dos Deputados, em Brasília. Foi quando ele participou da audiência pública Desafios e oportunidades da aviação agrícola no País, da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPDR) da casa.

Solicitado pelo próprio presidente da CAPDR, deputado Tião Medeiros (PP/PR) encontro na época teve a participação também da presidente do Sindag, Hoana Almeida Santos, além de representantes da Embrapa Sorgo e Milho, Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), da empresa Zanoni Equipamentos (tecnologias aeroagrícolas) e do professor Wellington Pereira Alencar de Carvalho (um dos maiores especialistas do País em aviação agrícola). Todos destacando também a segurança e alta tecnologia das ferramentas aéreas em campo.

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