30 de agosto de 2022

GO: imprensa volta a destacar o trabalho das brigadas aéreas

Aviação agrícola segue representando uma ferramenta essencial contra incêndios em vegetação no Estado, que já registrou mais de 6 mil focos este ano

A aviação agrícola voltou a ser destaque na imprensa goiana, por conta de seu protagonismo nas operações de combate a incêndios em vegetação no Estado. A reportagem foi ao ar na manhã desta terça (30), no programa Bom Dia GO, da TV Anhanguera (afiliada local da Rede Globo). A matéria destacou o trabalho das brigadas aéreas de combate a incêndios, com as empresas de aviação agrícola ajudando a proteger das chamas tanto lavouras quanto áreas de reservas naturais – ajudando a garantir a sobrevivência também da fauna silvestre.

Clique nas imagens abaixo para acessar a íntegra da reportagem que foi ao ar na TV

O empresário aeroagrícola Clertan Alves de Macedo, da Fort Aviação Agrícola, foi o entrevistado para explicar o funcionamento das brigadas aéreas. Pelo serviço, os produtores se associam para pagar o serviço de prontidão de pilotos e equipe de solo e, quem utilizar o serviço, paga também as horas voadas pelas aeronaves. Para os agricultores, o benefício está em não perder a palhada do plantio direto (em alguns casos representa anos de matéria orgânica importante para a produção sustentável). “Não é só a lavoura. A gente tem essa responsabilidade com a fauna e a flora”, completou Macedo. “A brigada então consiste também em uma proteção para a natureza”, arrematou.

Este ano, Goiás já registrou mais de 6 mil pontos de queimada. Em todo o Brasil, no ano passado, a aviação agrícola lançou quase 20 milhões de litros de água contra chamas. Tanto no apoio a produtores do Centro-Oeste e Sudeste, quanto na proteção de reservas importantes, como a Chapada dos Veadeiros, Cerrado Nordestino e várias outras aéreas de proteção ambiental.

ECONOMIA E EFICIÊNCIA

A principal vantagem da utilização dos aviões agrícolas está na inteligência de recursos. Isso porque a temporada de incêndios no Brasil ocorre principalmente de julho a setembro, período de entressafra para as operações aéreas do trato de lavouras. Ou seja, uma força aérea disponível com aeronaves e pilotos que já passam a maior parte do ano “treinando”, em voos baixos, desviando de obstáculos e buscando atingir alvos (no caso, as lavouras).

Para os produtores, um instrumento essencial para proteger o pessoal em solo e garantir maior rapidez e eficiência no combate às chamas. Inclusive podendo detectar e fazer o primeiro combate ou mesmo eliminar diretamente o fogo em áreas de difícil acesso. No final das contas, economia de recursos e diminuição drástica das perdas.

No caso do setor público, uma opção infinitamente mais em conta do que, por exemplo, comprar aviões e bancar base, equipamentos, pilotos e pessoal de apoio o ano todo para utilizá-los por temporada. Fatores que, somados à eficiência da ferramenta aérea no apoio às brigadas de solo, foram decisivos para a aprovação no Congresso Nacional da Lei Federal 14.406/2022, sancionada em julho e que coloca a aviação agrícola nas estratégias governamentais para o combate a incêndios florestais.

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