27 de setembro de 2022

Anuário da Aviação Civil aponta 294 empresas aeroagrícolas

Instituto Brasileiro de Aviação lançou a sétima edição do documento, com um panorama de frotas, pessoal, estrutura e mercado, além da fala do diretor do Sindag Gabriel Colle e outras autoridades

O Instituto Brasileiro de Aviação (IBA) lançou neste mês a sétima edição do Anuário Brasileiro de Aviação Civil. O lançamento foi transmitido pelo YouTube no último dia 15, com as falas do diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Juliano Noman (destacando as ações do programa Voo Simples), do diretor-executivo da Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta), José Ricardo Botelho (abordando principalmente a recuperação do mercado), e da diretora do Instituto do Aerodesporto Brasileiro, Marina Posch Kalousdian – reforçando a importância do Voo Simples (especialmente na diminuição de taxas de serviços).

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Além das participações no lançamento, o anuário traz anda um artigo do diretor-executivo do Sindag, Gabriel Colle, destacando a importância da entrada em cena dos drones no agro brasileiro. O dirigente também aborda o exercício da entidade aeroagrícola para que nova ferramenta se integre à aviação agrícola – contribuindo para o desenvolvimento do setor sem descuidar dos preceitos de legalidade e segurança operacional e ambiental. Junto com Colle, também participam da publicação o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, e do diretor Juliano Noman, da Anac, entre outras personalidades.

PANORAMA

Como em todos os anos, a publicação (desta vez em 112 páginas) traz um panorama completo do mercado brasileiro da aviação civil, abrangendo a produção de insumos como combustíveis até dados de recursos humanos, entregas de fabricantes, número de aeronaves na frota brasileira e operações no País.

Constatando ainda uma recuperação gradual do setor em 2021, após a fase mais intensa da pandemia da Covid-19. Isso pelo comparativo das entregas da indústria aeronáutica, somando-se ainda o balanço do mercado de combustíveis (com uma análise mês a mês dos preços do petróleo, querosene e gasolina de aviação) e outros fatores 

No caso do setor aeroagrícola, o anuário aponta (na página 48) que 2022 começou com 294 empresas de aviação agrícola em funcionamento no País. Porém, com uma defasagem nos dados da frota aeroagrícola, no comparativo com os números do Sindag. Isso porque o anuário (página 62) indica que o País terminou 2021 com 1.453 aeronaves agrícolas, 26 a mais do que em 2020. Ao passo que os dados do sindicato aeroagrícola apontam 2.432 aeronaves no final do ano passado, considerando um incremento de 80 aparelhos em relação a 2020.

No entanto, ao que tudo indica, uma diferença pontual. Já que o próprio Anuário do IBA (em sua página 57) chega mais perto do levantamento de frota aeroagrícola divulgado em fevereiro pelo Sindag na tabela de entrega dos fabricantes. Onde o Instituto aponta a entrada no País de 48 aeronaves Air Tractor (modelo essencialmente agrícola) em 2021. Além do crescimento pontual aí ser quase o dobro do total do segmento indicado relatório, a tabela de fabricantes aponta 492 aeronaves da marca norte-americana de aviões para lavouras operando no Brasil – apenas três a menos do que no levantamento do Sindag.  

 

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