23 de janeiro de 2024

Colle fala no Agro Noite sobre o crescimento do mercado aeroagrícola

Em entrevista ao telejornal do canal Agro +, do Grupo Band, o diretor-executivo do Sindag ampliou o levantamento da entidade sobre novos aviões agrícolas nas lavouras  

A entrada de 149 novos aviões no mercado aeroagrícola brasileiro em 2023 foi o tema, nesta segunda-feira (22), da entrevista do diretor-executivo do Sindag, Gabriel Colle ao telejornal Agro Noite, do Canal Agro + , da Rede Bandeirantes. A notícia, divulgada pelo sindicato aeroagrícola, segue repercutindo em todo o País. Porém, na conversa de agora com o jornalista Thiago Silva, Colle acrescentou algumas observações que destacam ainda mais o protagonismo do setor para a produtividade da agricultura brasileira.

Confira abaixoo a íntegra da entrevista:

 

Ao todo, foram registrados no País, no ano passado, 84 aviões agrícolas turboélices novos, de fabricação norte-americana (modelos Air Tractor e Thrush), e 65 aviões modelo Ipanema recém-saídos da fábrica da Embraer em Botucatu, no interior paulista. Segundo Colle, considerando os números só do modelo nacional, o crescimento das entregas anuais foi de 54% desde 2021.

Isso porque a fabricante brasileira havia entregue 42 aeronaves Ipanema em 2021 e outros 55 aviões em 2022. Para completar, a Embraer já anunciou a meta de entregar 70 aviões agrícolas em 2024 – o que significaria um incremento de 66,6% nas vendas em quatro anos. “A aviação agrícola cresce porque o agro cresce”, resumiu o dirigente, assinalado o círculo virtuoso do desenvolvimento.

DEMANDA

Embora Colle não tenha abordado o comparativo dos últimos três anos do desempenho do segmento de aviões estrangeiros, vale lembrar que a entrada de aeronaves turboélices (mais potentes, com maior capacidade de carga e movidos a querosene de aviação) no ano passado foi quase 30% superior à dos aviões nacionais (que têm motor a pistão e são movidos a etanol). Isso seguindo uma tendência que se verifica nos últimos 10 anos, embora sejam segmentos que se completem em campo e ambos com demanda superior capacidade de entrega das fábricas.

Perguntado sobre a disputa de mercado entre as fabricantes, Colle assinalou que elas na verdade se completam. Tanto no campo (com aviões para cada realidade regional) quanto pela alta procura. “Se a Embraer resolvesse fabricar também um modelo turboélice, ainda assim continuaria havendo demanda”, completou.

Thiago Silva também indagou o diretor do Sindag sobre o mercado de drones agrícolas. Com o dirigente aeroagrícola reforçando que as aeronaves remotamente pilotadas são complementares aos aviões em campo. Também em franca expansão. “Os drones operam onde o avião não entra e, na verdade, tendem a substituir principalmente os pulverizadores costais (onde o aplicador carrega o produto carrega o defensivo em uma espécie de mochila e faz a pulverização a pé dentro da plantação).

 

O canal Agro+ também repercutiu a entrevista no dia seguinte, no programa AgroManhã:

Comments

wonderful comments!