NOTA DE REPÚDIO – A MENOR TAXA DE INADIMPLÊNCIA DO BRASIL É A DO CRÉDITO RURAL

oje ocupo o espaço para vir a público, como produtora e representante dessa honrada classe, repudiar veementemente o infeliz e inverídico comentário do condenado em segunda instância Luis Inácio Lula da Silva, réu em seis ações penais e três denúncias em que é réu acusado dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, de que “produtor é caloteiro”.

É meu dever esclarecer à sociedade que produtor não dá calote, produtor rural é um reservador de água, garante a segurança alimentar dos brasileiros, gera emprego e renda para os municípios. São os produtores rurais que, com seu suor e rentabilidade minguada, sustentam uma cesta básica barata, uma balança comercial positiva e uma propaganda governamental para “inglês ver”.

Calote em milhões é o que está levando o nosso BNDES nos financiamentos feitos para os amigos do “Rei”: ditadores comunistas em Cuba, Venezuela, Angola, Moçambique e outros países. E aí está no gráfico da Farsul, matamos a cobra e mostramos o pau. Os dados não mentem.

Os produtores do nosso Município, Estado e País, são representados por homens e mulheres de bem, que trabalham de sol a sol, 365 dias por ano para sustentarem suas famílias e honrarem com seus compromissos. Se praticamente todos os setores da agropecuária brasileira estão com seus negócios inviabilizados, é por incompetência de gestão pública e má fé política.

Já foi amplamente comprovado e divulgado pela Polícia Federal e Ministério Público que uma fortuna incalculável foi desviada. Dinheiro esse, que deveria dar condições dignas à população brasileira nas áreas da educação, saúde, segurança e ofertas de emprego. É cruel que pessoas em situação de fragilidade social, que possuíam muito pouco ou quase nada, tenham sido induzidas a acreditar que as migalhas que recebiam eram o suficiente, porque não tinham, e continuam não tendo, a real dimensão do imenso que lhes foi roubado e negado.

Sugerimos que tal caravana dê seu canto do cisne em outras regiões e seus componentes tenham um mínimo de dignidade (antes que a justiça brasileira cumpra a sua parte) e saiam desse chão onde lutaram bravos como Sepé Tiarajú, Bento Gonçalves e Anita Garibaldi. Saiam pela porta dos fundos como entraram, pois este Sul do Brasil, que foi berço de homens e mulheres que fizeram história nas patas dos cavalos, na boa política, na ONU, na literatura e na economia desse país, não será mais enganado por discursos desconexos, falas ébrias e falácias pré-eleitoreiras.