Medalha 08: Marcos Vilela de Magalhães Monteiro
Aos 84 anos, Marcos Vilela de Magalhães Monteiro tem uma intensa trajetória de mais de seis décadas contribuindo com o setor aeroagrícola brasileiro. Formado em Agronomia em 1959, ele foi um dos 10 primeiros pilotos formados na primeira edição do antigo Curso de Aviação Agrícola (Cavag), em 1967. Dois anos depois, ele concluiu seu doutorado em Agronomia pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (Usp).
Em mais de 60 anos de atividades profissionais, Marcos Vilela desenvolveu ou introduziu equipamentos e tecnologias importantes para a defesa fitossanitária, especialmente na aviação agrícola – como o ultrabaixo volume (UBV), o atomizador rotativo, sistemas eletrostáticos, sensores de inversão térmica e outros. Além disso, como instrutor credenciado pelo Ministério da Agricultura, já formou mais de 4 mil técnicos agrícolas e agrônomos, respectivamente, em cursos de executores (CEAA) e de coordenadores em aviação agrícola (CCAA).
Já tendo palestrado nos congressos organizados pelo Sindag, Vilela divide seus conhecimentos com o setor desde o primeiro evento aeroagrícola ocorrido no Brasil, em 1971. Aliás, além de palestrante no evento, foi ele quem presidiu a Diretoria da 1ª Reunião Anual dos Aplicadores Aéreos Brasileiros, ocorrida em julho daquele ano, no Parque Anhembi, em São Paulo.
O encontro foi promovido pelo Ministério da Agricultura dentro da 3ª Feira da Técnica Agrícola e teve a participação de ninguém menos do que Clóvis Gularte Candiota e Ada Rogato (primeiros homem e mulher pilotos agrícolas do país), Eduardo Araújo (ganhador da medalha nº 1 do Mérito da Aviação Agrícola), do tenente-coronel Marialdo Moreira (homenageado póstumo com a medalha nº 5) e outros pioneiros, como Joaquim Eugênio (Joaquim da Broca) e Orlando Bombini.