E se não fosse o agro?
A Agropecuária mais uma vez demonstra sua força, com reflexo direto na economia do país. Só no Rio Grande do Sul, o agro representa de forma direta em torno de 45% do Produto Interno Bruto e mais de 60% das exportações do Estado vieram deste estratégico setor.
Agro que não sai do tom, não desafina e a cada safra dá exemplo de superação. O ritmo do agricultor é intenso e tem sua resposta no aumento da produção e da produtividade. O campo dá resultados devido ao trabalho e à dedicação dos agricultores, e todos os envolvidos na produção, que com manejo correto e uso de novas tecnologias, fazem a diferença.
A contribuição da Secretaria da Agricultura neste cenário reflete-se no acompanhamento frequente de cada cadeia produtiva, levando ao produtor o conhecimento e a parceria necessária para que tenha o melhor resultado em sua lavoura. O programa estadual de conservação do solo e da água, “Conservar para Produzir Melhor”, é um bom exemplo desta parceria, onde, com o apoio da Emater, proporcionamos ao agricultor informações de como plantar corretamente, manejando o solo e a água de forma adequada, com rotação de culturas, especialmente com milho, aumentado a matéria orgânica do solo. Desta forma, temos mais capacidade de infiltração de água, para que em momentos de escassez hídrica não exista queda brusca na produtividade, para que haja produção com sustentabilidade.
Devemos ter mais uma expressiva safra, tanto nas culturas de inverno como nas de verão, o que representa o fortalecimento do setor. O Agro supera crises e dá o exemplo, gerando cada vez mais emprego e renda. Portanto, não é exagero dizer que, se não fosse o Agro, provavelmente a economia do país não se sustentasse neste momento, pois é um setor com muitos exemplos de gestão a seguir e com boas ideias a serem reproduzidas.