Reunião na Assembleia Legislativa do Estado foi para reforçar os riscos de um projeto de proibição que tramita na casa para a produção e sustentabilidade da agricultura local

A última terça-feira (22) foi de reunião entre representantes do setor aeroagrícola com deputados gaúchos, buscando racionalidade no debate em torno do setor no Legislativo Estadual. Tudo por conta da nova versão de um projeto de um parlamentar do PT para proibir o uso da ferramenta aérea no território gaúcho. A comitiva liderada pelo diretor operacional do Sindag, Cláudio Júnior Oliveira, teve a participação do assessor jurídico da entidade, Ricardo Vollbrecht e de cerca de 30 empresários aeroagrícolas – representando diversas regiões produtoras do território gaúcho.

O grupo conversou com os deputados estaduais Edivilson Brum (MDB) e Marcus Vinícius (PP). Respectivamente, o relator do PL da proibição na Comissão de Constituição e Justiça da casa e o presidente da CCJ. O encontro teve a participação também de representantes de outros parlamentares e o objetivo foi reforçar o potencial de prejuízo (para a produtividade e a própria segurança no campo) da proposta, que partiu do deputado estadual Adão Pretto Filho (PT) – irmão do ex-deputado Edegar Pretto, que durante seu mandato havia tido um projeto de mesmo teor barrado na Assembleia Legislativa.

Na verdade, o projeto de lei apresentado no Rio Grande do Sul segue a mesma linha de iniciativas semelhantes alinhadas por parlamentares do PT em outros Estados. O grupo chamou a atenção dos parlamentes da CCJ sobre aspectos como a justificativa baseada em pesquisas que na verdade não demonstram risco da atividade aeroagrícola, além de dados que simplesmente não condizem com a realidade da atividade.

Os empresários também apresentaram aos deputados informações (com acesso às fontes originais) da campanha lançada pela entidade justamente combater mitos contra o setor.

REPRESENTATIVIDADE: encontro teve a participação de cerca de 30 empresários, de diversas regiões do Estado