13 de abril de 2022
Força-tarefa do Mapa autua operadores clandestinos no MT
Ação envolveu também Ibama, PRF e Indea e mirou ainda no uso de produtos sem procedência e outras irregularidades em fazendas
Operadores aeroagrícolas clandestinos ou que tinham alguma irregularidade em suas operações foram alvo de agentes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em uma operação realizada na última semana no Mato Grosso. A força-tarefa contou com a participação também de agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT). O grupo mirou também no uso e armazenamento, pelos produtores rurais, de agrotóxicos sem registro.
Conforme a chefe da Divisão de Aviação Agrícola (DAA) do Mapa, Uéllen Lisoski Duarte Colatto, para a força-tarefa, a equipe do órgão no MT foi reforçada por agentes deslocados de outros Estados. Além disso, o trabalho ocorreu em parceria entre a DAA e a Divisão de Fiscalização de Agrotóxicos (DFat) do Mapa. “Nossa avaliação é de que o trabalho teve um resultado positivo. Foram diversas autuações e quem foi pego em irregularidade terá agora a chance de se registrar e trabalhar dentro das regras”, destaca Uéllen. A chefe da Divisão aeroagrícola ressalta que as operações devem ser repetidas em outros Estados.
No caso dos operadores clandestinos, trata-se principalmente de produtores rurais que possuem aviões agrícolas próprios para suas fazendas – ou para operar em áreas arrendadas por eles para suas lavouras, mas que também acabam “alugando” o serviço para outros produtores. Segundo a lei, a prestação desse tipo de serviço para terceiros é prerrogativa das empresas de aviação agrícola – que cumprem uma série de requisitos extras para operarem.