11 de novembro de 2023

Júnior Oliveira fala sobre o corpo a corpo pela racionalidade

O bate-papo das entrevistas semanais desta vez foi com o diretor operacional do Sindag, que falou sobre a ação institucional da entidade para combater mitos em em todo o País

O diretor operacional do Sindag, Cláudio Júnior Oliveira, foi o entrevistado deste sábado no quadro Nas Asas da Aviação Agrícola, do programa Conexão Rural. Na conversa com o jornalista Alex Soares, o tema foi o trabalho do Sindag em levar informações corretas sobre o setor aos Legislativos dos Estados (em audiências públicas e reuniões) e na linha de frente em encontros com órgãos de defesa ambiental e vegetal, Ministério Público e outras entidades, em todo o País.

Oliveira abordou, por exemplo, uma informação que foi destaque nesta semana, na Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul. Foi na terça-feira (7), na  participação dele na audiência da Comissão Permanente de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Quando dirigente destacou que 1,2 mil hectares de terra em uma manhã, aproveitando melhor a janela climática para isso. Enquanto seriam necessárias 500 pessoas com pulverizador costal para cobrir a mesma área em um dia de trabalho.

“Na verdade, seria necessário mais aplicadores com bombas costais (aquelas que vão nas costas do aplicador a pé). Isso porque, segundo dados do Ministério da Agricultura, a estimativa é de que um aplicador a pé faz apenas um hectare por dia.”  O diretor do Sindag lembrou também dados do programa Boas Práticas Aeroagrícolas (BPA Brasil) para lembrar que atualmente aviação agrícola realiza 140 milhões de hectares ao ano em aplicações (considerando-se as diversas aplicações em toda as lavouras atendidas). Atendendo a produção de lavouras onde é essencial o trato aéreo, como arroz e floretas, além de plantações onde a aviação é indispensável para ganho de produtividade, como algodão, soja, cana e milho.

A conversa também discorreu sobre até onde a falta de conhecimento da população sobre as rotinas aeroagrícolas (e do próprio agro) podem levar a mitos que, por sua vez, geram situações incoerentes. Como o caso de uma suposta contaminação de pessoas em Buriti, no Maranhão.

Onde a suspeita recaiu sobre a aviação agrícola simplesmente porque uma aeronave havia sido vista voando nas proximidades. E, depois de um ano de investigação, não só se concluiu que a aplicação próxima à vila havia sido feita por equipamento terrestre, como as irritações de pele das quais as pessoas se queixavam era um surto de escabiose (sarna).

Confira abaixo a íntegra da entrevista:

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