14 de agosto de 2023

Pyka prepara aterrissagem de drone de 300 quilos no Brasil até 2024

Segundo o portal AgFeed, executivos da empresa norte-americana seguem prospectando futuros clientes pelo País

Executivos da fabricante norte-americana de drones Pyka seguem em uma agenda intensa pelo Brasil, conversando com possíveis clientes para o modelo Pelican Spray. E com foco em entrar oficialmente no mercado brasileiro até o ano que vem. A notícia foi publicada na última semana pelo portal AgFeed, depois de ter conversado com exclusividade  com o diretor comercial da Pyka, Volker Fabian. Isso depois que Fabian apareceu em uma foto no LinkedIn do diretor do Grupo Cavalca, Marcio Lima, após uma visita feita ao escritório de Lima, no Mato Grosso.

Confira AQUI a íntegra da matéria no AgFeed

O Pelican da Pyka é um avião autônomo, com 6,1 metros de comprimento e 11,6 metros de envergadura, conseguindo uma faixa de aplicação de 10 metros, equipado com atomizadores elétricos. O aparelho pesa pouco mais de 280 quilos e tem capacidade para 318 litros de calda ou 317 quilos de sólido, com rendimento de 60 hectares/hora. Ele existe desde 2020 e tem um histórico total de mais de 3 mil missões no trato de lavouras.

O aparelho já opera na Costa Rica (inclusive no trato noturno de lavouras de banana) e, em abril deste ano, a fabricante anunciou uma carta de intenção de compra (LOI, na sigla internacional para contratos de exportação) com dos maiores grupos produtores de frutas da Guatemala.

Desde 2020 o aparelho tem certificação especial de aeronavegabilidade da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) e em novembro daquele ano também já era operado na Nova Zelândia. Com o sucesso na Costa Rica, a partir do ano seguinte, a startup californiana passou a buscar a certificação no restante da América Latina. Vale lembrar que desde setembro de 2021 a Pyka é parceria da fabricante brasileira de aviões Embraer – através da Embraer X, o braço de inovação da empresa

PELICAN: avião autônomo norte-americano não tem a mesma capacidade de uma aeronave convencional, mas já voa nos EUA, Nova Zelândia e Costa Rica (onde opera inclusive à noite)

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